O FEMINISMO E A CONSTANTE LUTA POR DIREITOS JUSTOS E IGUALIT�RIOS

Resumo

INTRODUÇÃO
� NOT�VEL QUE O MUNDO SEMPRE FOI ALVO DE PEQUENAS E GRANDES TRANSFORMA��ES, AS PESSOAS SEMPRE BUSCAVAM IR ATR�S DAS COISAS QUE JULGAVAM SER MELHORES PARA SI, MUITAS DAS VEZES SEM PENSAR NAS CONSEQU�NCIAS QUE PODERIAM SOFRER COM ESSES ATOS. NESSA LINHA DE RACIOC�NIO, ENFATIZA-SE A LUTA DAS MULHERES NA CONQUISTA POR DIREITOS JUSTOS E IGUALIT�RIOS, OS QUAIS NUNCA HAVIAM SIDO ATRIBU�DOS DA MANEIRA QUE DEVERIA, SEM NENHUM MODO DE EXCLUS�O, LIVRE DE QUALQUER PRECONCEITO.
PARTINDO DESSA ANÁLISE, � CAB�VEL ENFATIZAR A RELEV�NCIA DE ESTUDO DESSE TEMA, VISTO QUE � ÓBVIO O IMPACTO QUE ESTE ASSUNTO CAUSA NAS PESSOAS, COM O INTUITO DE GERAR UMA REFLEX�O PERANTE TODO O MEIO SOCIAL EM BUSCA DE MELHORIA. AL�M DISSO, DEVE-SE ATENTAR QUE A MESMA IR� PRODUZIR BENEF�CIOS ACAD�MICOS E CIENT�FICOS, PODENDO CONTRIBUIR PARA OS ESTUDOS ACERCA DE UM PROBLEMA TÃO ANTIGO.
DIANTE DO EXPOSTO, � IMPORTANTE PERCEBER O VERDADEIRO VALOR DO SEXO FEMININO PERANTE A SOCIEDADE, TORNANDO IMPRESCIND�VEL UMA AVALIA��O MAIS PROFUNDA DESSE TEMA. AL�M DISSO, � INTERESSANTE PROCURAR IDENTIFICAR QUAIS FORAM AS SUAS CONQUISTAS E O QUE AINDA PODE SER MELHORADO, PROPORCIONANDO MAIORES IGUALDADES E BUSCANDO CAMINHOS QUE COLABOREM BEM MAIS PARA O PROGRESSO DAS MULHERES, COM A NECESSIDADE DA QUEBRA DE TABUS IMPOSTOS POR UMA SOCIEDADE MACHISTA E PRECONCEITUOSA, ONDE ACABAM INFERIORIZANDO A SUA CAPACIDADE DE PENSAMENTO E A��O.
METODOLOGIA
OS M�TODOS DE PESQUISA UTILIZADOS PARA A CONTRIBUI��O DO PRESENTE TRABALHO FORAM COM BASE NO USO DA PESQUISA BIBLIOGR�FICA, ONDE, MEDIANTE ESTA, CONSEGUIMOS COMPREENDER UM PROBLEMA DESDE O SEU CONTEXTO HISTÓRICO AT� SUA INFLUÊNCIA ATUAL, FORMULANDO UMA ANÁLISE
COMPLETA, ELENCANDO SUAS PRINCIPAIS CONTRIBUI��ES TEÓRICAS SOBRE A PROBLEMÁTICA ABORDADA. TAL PESQUISA FOI REALIZADA MEDIANTE MEIOS ELETR�NICOS, ANAIS E ARTIGOS, EM SUA MAIORIA.
RESULTADOS
SE FOR ANALISAR PASSO A PASSO DA HISTÓRIA, SEJA A BRASILEIRA OU MUNDIAL, AS MULHERES SEMPRE FORAM ALVOS DE DISCRIMINA��O E V�TIMAS DE UMA SOCIEDADE MACHISTA, OS QUAIS ERAM INCAPAZES DE RECONHECER O REAL VALOR DO SEXO FEMININO, COLOCANDO-AS COMO MERO OBJETOS. AS MESMAS NÃO PASSAVAM DE SERES ALIENADOS E SUBMISSOS, CUJA �NICA FUN��O ERA SEGUIR AS ORDENS IMPOSTAS, ELAS DESDE CEDO ASSUMIAM UM PAPEL DE SERVIR O SEXO MASCULINO, SEJA AO PAI, QUANDO SOLTEIRA, E DEPOIS AO MARIDO, QUANDO CONSTRU�SSE SUA FAMÍLIA, VIVENDO, ASSIM, NUMA CONSTANTE DOMINA��O.
PARTINDO DESSE PONTO DE VISTA, � IMPORTANTE MENCIONAR O FATO DE QUE AT� MESMO GRANDES PENSADORES OCIDENTAIS FORAM CAPAZES DE ESCREVER EM CONTRIBUI��O PARA A DIMINUI��O DAS MULHERES, APRESENTANDO ARGUMENTOS TOTALMENTE DESFAVOR�VEIS E ABRINDO CAMINHOS PARA ENFATIZAR AINDA MAIS A IDEALIZA��O DA INCAPACIDADE DAS MESMAS. PROUDHON (2011), COLOCA A MULHER COMO UM SER INCAPAZ DE EXERCER SUA CIDADANIA, JULGANDO-A COMO INFERIOR E DESPROVIDA DE IDEAIS E RACIOC�NIOS LÓGICOS, COM FACILIDADE � DESTRUI��O, ENALTECENDO A INTELIG�NCIA MASCULINA. HEGEL (2011) EXP�E, MESMO QUE ELAS ESTEJAM SUJEITAS � EDUCAÇÃO E DESENVOLVESSEM IDEIAS FELIZES E TIVESSEM BOM GOSTO, NUNCA CONSEGUIRIAM ATINGIR O IDEAL. CESARE LOMBROSO (2011), D� DESTAQUE � DEFICI�NCIA DA INTELIG�NCIA FEMININA E SUA INEPTID�O PARA FILOSOFAR. ARTHUR SCHOPENHAUER (2011), COM BASE NA SELE��O NATURAL, COLOCA A MULHER COMO UM SER DISSIMULADO E P�E O HOMEM COMO ALGU�M DOTADO DE TODA A FOR�A F�SICA E PODER DE RACIOCINAR, ASSIM, DIANTE DE TANTO FINGIMENTO POR PARTE DELAS, NÃO CONSEGUIRIAM ALCAN�AR A VERDADE FILOSÓFICA. LOGO, EVIDENCIA-SE A TOTAL FALTA DE CREDIBILIDADE EM RELAÇÃO AO SEXO FEMININO.
COMO ERA ALGO IMPOSTO, MAS TIDO COMO NORMALIZADO NA SOCIEDADE E J� SE PERDURAVA DURANTE SÉCULOS, ELAS ACABAVAM ACEITANDO ESSA SITUA��O, AT� MESMO POR NÃO TEREM OPORTUNIDADE DE REIVINDICAR POR SEUS DIREITOS. MAS MESMO SENDO DESSA FORMA, ALGUMAS MULHERES J� TINHAM EM MENTE UMA VONTADE DE CLAMAR POR IGUALDADE E REPUDIAR ESTA INFERIORIDADE INSTALADA CONTRA O UNIVERSO FEMININO. SENDO ASSIM, A PARTIR DESSES PRIMEIROS PENSAMENTOS, COME�ARAM A SURGIR IDEAIS DE COMO COLOCA-LOS EM PR�TICA, ONDE AS MESMAS BUSCARAM MODOS DE EXTINGUIR A DISCRIMINA��O E DISSEMINAR UMA IGUALDADE PERANTE AMBOS OS SEXOS, MASCULINO E FEMININO.
AS MANIFESTA��ES FEMINISTAS, INICIADAS A PARTIR DO SÉCULO XVIII, SÃO MOVIMENTOS POL�TICOS E SOCIAIS COM O OBJETIVO PRINCIPAL DE ALCAN�AR A IGUALDADE ENTRE OS G�NEROS, DANDO �S MULHERES A GARANTIA DA PARTICIPA��O ATIVA NA SOCIEDADE EM TODAS AS �REAS QUE AS MESMAS POSSUEM DIREITO DE EXPRESSAR SUA OPINI�O, SEJA NO TRABALHO, NA EDUCAÇÃO OU AT� MESMO NO CEN�RIO POL�TICO. DESSA FORMA, OS MOVIMENTOS FEMINISTAS SÃO TAMB�M RACIONAIS, ISTO �, RELACIONADOS AO INTELECTO, TENDO EM VISTA QUE PESQUISAS SÃO FEITAS COM DIVERSAS MULHERES COM O INTUITO DE COMPROVAR E CONFIRMAR QUE NÃO H� DISTIN��O ENTRE A CAPACIDADE FEMININA E MASCULINA.
O MARCO INICIAL DAS LUTAS SE DEU NO SÉCULO XIX ATRAV�S DE IN�MERAS MULHERES EM BUSCA DA IGUALDADE POLÍTICA E JUR�DICA ENTRE OS SEXOS, COMO FOI O CASO DA PROTESTA��O PELOS DIREITOS � CIDADANIA, PODENDO CITAR O DIREITO � EDUCAÇÃO, � POSSE DE BENS, AO DIVÓRCIO, MAS O PRIMORDIAL, PORTANTO, FOI A LUTA SUFRAGISTA PELO DIREITO AO VOTO FEMININO, QUE HOUVE UMA GRANDE REPERCUSS�O POR ACONTECER EM DIVERSOS PA�SES NO MUNDO. ESSE MOVIMENTO SE DESENVOLVEU JUNTO COM A REVOLU��O INDUSTRIAL E, EM 1893, A NOVA ZEL�NDIA FOI O PRIMEIRO PA�S A RECONHECER E APROVAR O DIREITO DE COMPARECER �S URNAS E VOTAR. J� NO BRASIL, AS MULHERES CONSEGUIRAM ALMEJAR ESSE DIREITO EM 1932, PORÉM CONCRETIZANDO SOMENTE EM 1933, POIS O CEN�RIO BRASILEIRO ERA DITATORIAL SOB COMANDO DE GET�LIO VARGAS, LOGO SÓ PUDERAM COMPARECER �S URNAS NAS ELEI��ES DE 1946.
EMBORA MUITAS FORAM AS CONQUISTAS RELACIONADAS AO DIREITO DA MULHER, ANTES DE ALCAN�AREM A POSI��O ATUAL, ESSAS PASSARAM POR DIVERSAS SITUA��ES E CONSEQU�NCIAS DE FATORES MARCANTES. PODEMOS CITAR QUE, POR MEIO DE MUITAS LUTAS EM BUSCA DA IGUALDADE, UMA DAS VITÓRIAS CONQUISTADAS FOI A CELEBRA��O DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER NO DIA 8 DE MAR�O. ENTRETANTO, ESSA DATA TERIA SURGIDO A PARTIR DE UM INC�NDIO EM UMA F�BRICA T�XTIL SITUADA EM NOVA YORK NO ANO DE 1911 E, POR CONSEGUINTE, CERCA DE 130 OPER�RIAS MORRERAM CARBONIZADAS.
NOS DIAS ATUAIS, IN�MERAS MULHERES POSSUEM UMA OCUPA��O NO �MBITO PROFISSIONAL, OU AT� MESMO, UM CARGO NA POLÍTICA DO PA�S. TODAVIA, ANTES DE CONQUISTAREM O LUGAR ONDE SE ENCONTRAM, AS MULHERES ESTIVERAM CONFINADAS DENTRO DE SEUS LARES POR MIL�NIOS, E COMO CONSEQU�NCIA, FORAM ENCARREGADAS SOMENTE PELOS TRABALHOS DOM�STICOS. APESAR DE AVAN�AREM E CONSEGUIREM UMA POSI��O MELHOR NO MERCADO DE TRABALHO, AINDA H� UMA DISCREP�NCIA SALARIAL ENTRE OS SEXOS, E TAMB�M, UMA DESIGUALDADE NA CONFIAN�A DO TRABALHO FEMININO.
CONCLUS�O
TENDO EM VISTA OS ASPECTOS APRESENTADOS, PODE -SE CONCLUIR QUE AS MULHERES FORAM VERDADEIRAS GUERREIRAS, LUTARAM DE UMA MANEIRA BRILHANTE PARA TONAR POSS�VEL A SA�DA DA ZONA DE INFERIORIDADE QUE AS COLOCARAM DURANTE MUITO TEMPO. DESSE MODO, ADQUIRIRAM UMA OCUPA��O DE MAIOR RELEV�NCIA NA SOCIEDADE, AL�M DA OBTEN��O DE AMPARO JUR�DICO. PORÉM, MESMO DIANTE DE TANTAS VITÓRIAS, FICA EVIDENTE A EXIST�NCIA DA NECESSIDADE DE MAIS MUDAN�AS, ALMEJANDO SEMPRE MAIS RECONHECIMENTO E IDEAIS DE JUSTI�A EM PROL DAS MESMAS.