A CRISE SOCIOAMBIENTAL: UMA REFLEX�O ACERCA DO PAPEL HUMANO NA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Resumo
1 INTRODUÇÃO
NESTE PRESENTE ARTIGO SER�O ABORDADOS OS GRANDES FATORES DA CRISE SOCIOAMBIENTAL, ASSIM COMO SE BUSCAR� TRATAR DA JUN��O DAS QUEST�ES SOCIAIS �S QUEST�ES AMBIENTAIS.
A CRISE AMBIENTAL POSSUI RELAÇÃO DIRETA COM A CRISE DO COMPORTAMENTO HUMANO, E AMBAS SE REVELAM NAS DESIGUALDADES, NA PERDA DA DIGNIDADE HUMANA E NA DESTRUI��O PROGRESSIVA DO PLANETA.
V�RIOS SÃO OS ELEMENTOS QUE JUSTIFICAM A ESCOLHA DO PRESENTE TRABALHO. EM PRIMEIRO LUGAR, ELE VISA, A PARTIR DOS DIST�RBIOS DO COMPORTAMENTO HUMANO E DA DEGRADA��O DO MEIO AMBIENTE, APRESENTAR OS PERIGOS DESSE MODO DE CONDU��O, AL�M DE SINALIZAR NOVAS POSSIBILIDADES. EM SEGUIDA, APARECE A IMPORT�NCIA DE ENTENDER QUE O DESENVOLVIMENTO SUSTENT�VEL LEVA EM CONTA AS NECESSIDADES B�SICAS DO SER HUMANO, TAIS COMO A SAÚDE, O ACESSO � MORADIA, AO LAZER, DENTRE OUTRAS. FAZ TORNAR-SE MAIS EVIDENTE A NECESSIDADE DE PRESERVA��O DOS RECURSOS E A INTERVEN��O QUE COLABORE COM UM PLANETA MELHOR.
O GRANDE QUESTIONAMENTO QUE ENVOLVE A TEM�TICA SOCIOAMBIENTAL �: COMO CONSCIENTIZAR A POPULA��O DA IMPORT�NCIA DO MEIO AMBIENTE PARA A VIDA ATUAL E A DAS GERA��ES FUTURAS? � NECESS�RIO CONHECER ESSA REALIDADE VISUALIZANDO A PROBLEMÁTICA EM ABORDAGEM, TRANSMITIR ESSE CONHECIMENTO A FIM DE CONSCIENTIZAR, PARA QUE, COMPREENDENDO A REALIDADE, PODER TRANSFORMAR IDEIAS EM PROGRAMAS E A��ES.
POR FIM, O OBJETIVO � CONTRIBUIR PARA A REFLEX�O SOCIAL E FAZER COMPREENDER QUE O MEIO AMBIENTE � ÚNICO E NECESS�RIO PARA A PRESERVA��O DE TODAS AS ESP�CIES.
2 METODOLOGIA
O PRESENTE TRABALHO FAZ USO DE PESQUISA BIBLIOGR�FICA. ESTE PERFIL METODOLÓGICO FOI UTILIZADO POR SE TRATAR DE TEMA ATUAL E RELEVANTE, QUE AINDA PROVOCA MUITA DISCUSS�O.
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AS PESQUISAS BIBLIOGR�FICAS VISAM DESENVOLVER, ESCLARECER E MODIFICAR CONCEITOS E ID�IAS.
PARA GIL (1999, P. 43), PESQUISAS DESTE TIPO SÃO DESENVOLVIDAS COM O INTUITO DE PROPORCIONAR VIS�O GERAL ACERCA DE DETERMINADO FATO, SENDO REALIZADAS, ESPECIALMENTE "QUANDO O TEMA ESCOLHIDO � POUCO EXPLORADO E TORNA-SE DIF�CIL FORMULAR HIPÓTESES PRECISAS E OPERACIONALIZ�VEIS".
APRESENTAM-SE COMO LIMITES DE PESQUISA, A CRISE DA QUESTÃO SOCIOAMBIENTAL. A MAIORIA DO MATERIAL ENCONTRADO EVIDENCIA O CAR�TER T�CNICO, MAS QUE NÃO EXCLUI AS ATITUDES HUMANAS E AS NECESSIDADES SOCIAIS.
3 RESULTADOS E DISCUSSဢES
UM DOS GRANDES DESAFIOS SOCIAIS ENFRENTADOS NO SÉCULO XXI, � A BUSCA PELO EQUIL�BRIO ECON�MICO E SOCIOAMBIENTAL. SE FAZ NECESS�RIO OBSERVAR E ESTUDAR OS ATUAIS MEIOS DE PRODUÇÃO PARA QUE HAJA UMA HARMONIA COM OS LUCROS E O MEIO AMBIENTE. NESSA DIRE��O, PARA CASTORIADIS (1999, S.P.): ENTRAMOS NUMA �POCA DE ILIMITA��O E � NISSO QUE TEMOS O DESEJO DE INFINITO(...). A SOCIEDADE CAPITALISTA � UMA SOCIEDADE QUE CAMINHA PARA O ABISMO, SOB TODOS OS PONTOS DE VISTA, POR NÃO SABER SE AUTOLIMITAR. E UMA SOCIEDADE REALMENTE LIVRE, UMA SOCIEDADE AUT�NOMA DEVE SABER SE AUTOLIMITAR, SABER QUE H� COISAS QUE NÃO SE PODE FAZER (...). VIVEMOS NESTE PLANETA QUE ESTAMOS DESTRUINDO (...). TANTAS MARAVILHAS EM VIAS DE EXTIN��O. PENSO QUE DEVER�AMOS SER OS JARDINEIROS DESTE PLANETA. TER�AMOS QUE CULTIV�-LO (...). A TAREFA � ENORME (...). O IMAGIN�RIO DE NOSSA �POCA � O DA EXPANS�O ILIMITADA (...). ISSO � QUE � PRECISO DESTRUIR (...). � NESTE IMAGIN�RIO QUE O SISTEMA SE APOIA.
APONTAM CENCI E BURMANN (2013) QUE A CRISE AMBIENTAL ESTÁ INTIMAMENTE LIGADA � CRISE HUMANA: A INJUSTI�A SOCIAL � ELEMENTO CRUCIAL PARA TRATAR DE TEMAS AMBIENTAIS E DE SUSTENTABILIDADE. A CULTURA CONSUMISTA � SENTIDA TANTO SOCIALMENTE COMO AMBIENTALMENTE. OS AUTORES AINDA CONTINUAM ARGUMENTANDO QUE A MODERNIDADE POSSUI UMA RACIONALIDADE INSTRUMENTAL. O SABER CIENT�FICO E A RAZ�O PASSARAM A SER VALORIZADOS, E EM CONSEQU�NCIA DESSE PROCESSO APRESENTA SINAIS DE EXAUST�O E VISLUMBRAM UM HORIZONTE AMBIENTAL DE CRISE, DE INSUSTENTABILIDADE E COLAPSO DOS ECOSSISTEMAS.
CONFORME SANTOS (2017), A BUSCA PELA SATISFA��O E REALIZA��O, PENSADA EXCLUSIVAMENTE A PARTIR DA POTENCIALIZA��O DO CONSUMO � CAPAZ DE RESULTAR NUMA DEVASTA��O IRREPAR�VEL DOS ECOSSISTEMAS EM NOSSO PLANETA. OS AUTORES CENCI E BURMANN
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(2013) ABORDAM QUE O AC�MULO DE LIXO E A QUESTÃO ENERG�TICA SÃO ALGUNS DOS MAIORES PROBLEMAS QUE A NOSSA SOCIEDADE PODE ENFRENTAR. AL�M DESSES, A CRISE PELO ACESSO � ALIMENTA��O E A DESIGUALDADE NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDAS, CAUSA A EXCLUS�O E FERE OS DIREITOS HUMANOS.
A PARTIR DO QUE FOI APONTADO PELOS ATORES CITADOS, PODE-SE NOTAR QUE A PARTICIPA��O DA SOCIEDADE CIVIL � ESSENCIAL TANTO PARA COMPREENDER QUANTO PARA COMBATER A CRISE SOCIOAMBIENTAL QUE VIVENCIAMOS. O CONSUMO DESENFREADO, A CONSTANTE DEVASTA��O DOS RECURSOS NATURAIS, A DESIGUALDADE SOCIAL, O DESRESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS E A FORMA COMO OS ATORES GOVERNAMENTAIS OU NÃO GOVERNAMENTAIS ENCARAM ESSAS QUEST�ES; TODOS ESSES FATORES DEMONSTRAM A IMPORT�NCIA DA SOCIEDADE CIVIL. TANTO POR ESTA SER AGENTE ATIVO NO PROCESSO DE DEGRADA��O SOCIOAMBIENTAL QUANTO POR CONTER, EM SI, POTENCIAL SOLU��O PARA O PROBLEMA (SANTOS, 2017).
ASSIM, SE FECHA ESSE RACIOC�NIO FAZENDO REMISS�O � NECESSIDADE DE OUTRA LÓGICA PARA UM POSS�VEL DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL. LÓGICA ESSA QUE PASSA PELA POLÍTICA DOS TR�S (3) ERRES QUE COMPREENDEM AS A��ES DE REUTILIZAR, RECICLAR E REDUZIR O CONSUMO, CONSIDERANDO ESSA �LTIMA COMO O PONTO CRUCIAL PARA A REDUÇÃO DO LIXO E DA POLUI��O AMBIENTAL.
4 CONCLUS�ƑO
A SOCIEDADE MODERNA VIVENCIA UMA CRISE SOCIOAMBIENTAL. UMA DAS MANEIRAS DE NÃO APENAS EXPLOR�-LA, MAS, PRINCIPALMENTE, COMBAT�-LA, � FORMAR UMA CONEX�O ENTRE SOCIEDADE, DISCIPLINAMENTO E PONTOS DE VISTA. A CONSCIENTIZA��O INDIVIDUAL, COMBINADA A MEDIDAS E A��ES COLETIVAS SE APRESENTA COMO UM DOS CAMINHOS PARA A PROTE��O DOS DIREITOS HUMANOS E PARA O ALCANCE DE UM MODO DE VIDA SUSTENT�VEL.
ASSIM, NOSSA MISS�O NÃO � APENAS PRESERVAR O PLANETA. � NECESS�RIO RESTABELECERMOS NOSSAS PRIORIDADES, MODIFICANDO A CONCEP��O QUE TEMOS DE NÓS MESMOS E DA NATUREZA E RECONSTRUINDO AS BASES DE NOSSA ORGANIZAÇÃO SOCIOECON�MICA. CASO CONTR�RIO, QUALQUER ESFOR�O NO SENTIDO DE TENTAR MINIMIZAR OU ELIMINAR OS PROBLEMAS AMBIENTAIS SER� APENAS PALIATIVO E NÃO REPRESENTAR� UMA MUDAN�A DURADOURA E SUSTENT�VEL (ALBUQUERQUE, 2007).