RELATO DE EXPERI�NCIA DE DISCENTES DO CURSO DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS EM AMBIENTE HOSPITALAR
Resumo
INTRODUÇÃO
NO CONTEXTO HOSPITALAR, MUITOS FATORES PODEM PROVOCAR DANOS AOS PACIENTES. O AMBIENTE DO CLIENTE ENVOLVE MUITOS FATORES F�SICOS, PSICOLÓGICOS, CULTURAIS, ENTRE OUTROS, QUE INFLUENCIAM OU AFETAM O PROGNÓSTICO E A SOBREVIDA (RADUENZ ET AL., 2010).
A PR�TICA DE MEDICA��O EM UMA ORGANIZAÇÃO DE SAÚDE, PODE SER DEFINIDA COMO UM SISTEMA MUITO COMPLEXO, COM V�RIOS PROCESSOS INTERLIGADOS, QUE NECESSITA DE UMA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL INCLUINDO M�DICOS, FUNCION�RIOS DE FARM�CIA E CORPO DE ENFERMAGEM, QUE COMPARTILHAM DE UM OBJETIVO COMUM, QUE � A PRESTA��O DA ASSIST�NCIA � SAÚDE AOS PACIENTES COM QUALIDADE, EFIC�CIA E SEGURANÇA (MIASSO, 2006).
EM QUALQUER MOMENTO DESTE PROCESSO DE ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS PODEM OCORRER ERROS POIS ESTE APRESENTA V�RIAS ETAPAS SEQUENCIAIS, AS QUAIS SÃO EXECUTADAS POR V�RIOS PROFISSIONAIS.
O ERRO DE MEDICA��O � CONCEITUADO PELO NATIONAL COORDINATING COUNCIL FOR MEDICATION ERROR REPORTING AND PREVENTION (1998) COMO QUALQUER EVENTO EVIT�VEL QUE VENHA PROVOCAR DANOS AO CLIENTE OU ENT�O LEVAR A UMA UTILIZA��O INADEQUADA DOS MEDICAMENTOS NO MOMENTO EM QUE ESTES EST�O SENDO CONTROLADOS PELOS PROFISSIONAIS OU MESMO PELOS PACIENTES.
SÃO V�RIOS OS ERROS QUE PODEM ACONTECER NA ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS, DESDE SUA PRESCRI��O AT� A DISPONIBILIZA��O DO F�RMACO NO ORGANISMO HUMANO. PORTANTO FAZ-SE IMPRESCIND�VEL QUE A ENFERMAGEM POSSUA VIS�O AMPLIADA DE TODAS AS ETAPAS PARA UMA ASSIST�NCIA MEDICAMENTOSA COM SUCESSO E PRINCIPALMENTE QUE D� GARANTIAS DE SEGURANÇA E QUALIDADE DO PROCESSO DE ADMINISTRA��O DA TERAPIA MEDICAMENTOSA AO CLIENTE.
MESMO QUE O ENFERMEIRO NÃO SEJA RESPONS�VEL PELA PRESCRI��O, DEVE CONHECER TODOS OS ASPECTOS E FASES ENVOLVIDAS NO PROCESSO A FIM DE PREVENIR ERROS QUE LEVEM A DANOS AO PACIENTE; UMA VEZ QUE, A EQUIPE DE ENFERMAGEM DEVE SEMPRE TRABALHAR EM BUSCA DO BEM-ESTAR DOS USU�RIOS DOS SISTEMAS DE SAÚDE. QUANDO OCORREM OS ERROS, H� UMA VIOLA��O DESTE PRINC�PIO, TRAZENDO CONSIGO PREJU�ZOS � SAÚDE E � CONFIAN�A ENTRE PROFISSIONAL E CLIENTE (GLADSTONE, 1995).
SEGUNDO LOPES (2006) A COMPLEXIDADE QUE ENVOLVE ESTA PR�TICA LEVA-NOS A REFLETIR SOBRE QUEST�ES AMPLAMENTE DISCUTIDAS NO COTIDIANO, SENDO QUE A EQUIPE DE ENFERMAGEM FICA RESPONS�VEL PELO PLANEJAMENTO, PREPARO, ARMAZENAMENTO, APRAZAMENTO E ADMINISTRA��O DOS MEDICAMENTOS, CONSTITUINDO-SE DE UMA PR�TICA QUE OCUPA LUGAR DE DESTAQUE NA ENFERMAGEM.
SENDO ASSIM, PARA QUE OS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE OFERE�AM AO PACIENTE SEGURANÇA DURANTE A CONDUTA DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO � VITAL QUE HAJA O INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO DE PESQUISAS EM ENFERMAGEM A FIM DE ORIENTAR OS PROFISSIONAIS SOBRE AS TÉCNICAS APROPRIADAS NA MEDICA��O. (RADUENZ ET AL., 2010).
ESTE TRABALHO, PORTANTO, PRETENDE APRESENTAR AS EXPERI�NCIAS VIVENCIADAS PELO DISCENTE EM ENFERMAGEM NO DESENVOLVIMENTO PR�TICO DA ADMINISTRA��O SEGURA DE MEDICAMENTOS EM UM HOSPITAL MUNICIPAL LOCALIZADO NO ESTADO DE GOI�S, AFIM DE CONTRIBUIR � COMUNIDADE CIENTÍFICA COM A CONSTRU��O DE CONHECIMENTOS PR�TICOS E TEÓRICOS PARA A ASSIST�NCIA SEGURA AO PACIENTE.
MATERIAL E M�TODOS
TRATA-SE DE UM ESTUDO DESCRITIVO, DO TIPO RELATO DE EXPERI�NCIA SOBRE A PR�TICA DE ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS E SUAS A��ES SOBRE O PACIENTE, REALIZADO EM UM HOSPITAL MUNICIPAL EM UMA CIDADE DO INTERIOR DE GOI�S NO SEGUNDO SEMESTRE DO ANO DE 2016. CONSTITU�DO DE LEITOS PARA INTERNA��O QUE ESTÁ DIVIDIDO EM: ENFERMARIAS MASCULINAS E FEMININAS, OBSTETR�CIA E PEDIATRIA. REALIZA ATENDIMENTO POR MEIO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE A TODA POPULA��O LOCAL E DAS REGI�ES CIRCUNVIZINHAS.
NESTE AMBIENTE FOI REALIZADO UMA ATIVIDADE CURRICULAR PERTENCENTE � DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA APLICADA � ENFERMAGEM II A FIM DE DESENVOLVER A PR�TICA DE ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS, CONSIDERANDO AS TÉCNICAS PARA ASSIST�NCIA SEGURA DO PACIENTE. AS OBSERVA��ES REALIZADAS EM CAMPO PR�TICO FORAM ANOTADAS AO LONGO E TODA ATIVIDADE EM UM CADERNO, PARA QUE EM UM MOMENTO POSTERIOR FOSSE REALIZADO UM RELATÓRIO DESCRITIVO ANALISANDO TODAS AS EXPERI�NCIAS APREENDIDAS.
RESULTADOS E DISCUSS�ƑO
A ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS � UM PROCEDIMENTO QUE PODE SER REALIZADO POR ALGUNS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, NO ENTANTO � UMA PR�TICA REALIZADA COTIDIANAMENTE PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM. REQUER CONHECIMENTOS DE FARMACOLOGIA RELACIONADOS AO TIPO DO F�RMACO, MECANISMOS DE A��O, EXCRE��O, ATUA��O NOS SISTEMAS ORG�NICOS; AL�M DE CONHECIMENTOS DE SEMIOLOGIA E SEMIOT�CNICA, E AVALIA��O CL�NICA DO ESTADO DE SAÚDE DO CLIENTE. (CONSUELO 2006)
A DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA II DO CURSO DE ENFERMAGEM DA FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIAN�SIA ABORDA COMO ASSUNTO PRINCIPAL A ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS OBSERVANDO A TEORIA E APLICANDO-SE � PR�TICA.
PARA ISSO FOI DISPONIBILIZADO O REFERIDO HOSPITAL MUNICIPAL, ONDE FOI DESENVOLVIDO E REALIZADO AS ATIVIDADES. O PRIMEIRO PASSO FOI REALIZAR O CONHECIMENTO DAS DEPEND�NCIAS DO ESTABELECIMENTO COMO, ALAS DE INTERNA��O E OBSERVA��O, PEDIATRIA, FARM�CIA, SALA DE ESTOQUE DE FARM�CIA E OS POSTOS DE ENFERMAGEM, LOCAL ONDE SE CONCENTROU AS ATIVIDADES DA REFERIDA PR�TICA, SOB ORIENTAÇÃO DE DUAS PROFESSORAS DO CURSO DE ENFERMAGEM.
DURANTE A PR�TICA, FOI OBSERVADA E REFOR�ADA A IMPORT�NCIA DO ENFERMEIRO EM ADQUIRIR PREVIAMENTE CONHECIMENTOS SOBRE TODAS AS FASES DA ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS AL�M DE CONHECER A FARMACODIN�MICA E A FARMACOCIN�TICA PARA CONDUZIR COM SEGURANÇA A ASSIST�NCIA AO PACIENTE NESSA ATIVIDADE.
V�RIOS AUTORES CONFIRMAM TAL AFIRMATIVA, COMO POR EXEMPLO, O UNITED KINGDOM CENTRAL COUNCIL FOR NURSING (1992) DIZ QUE ADMINISTRAR MEDICAMENTOS � UM PAPEL FUNDAMENTAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM, QUE DEVE SER REALIZADA SEGUIDA DE UMA ANÁLISE CRITERIOSA DA PRESCRI��O M�DICA. ASSIM TAMB�M SANTOS, D. S. ET AL. (2014) APRESENTA QUE A EDUCAÇÃO EM SERVI�O, A FORMA��O PROFISSIONAL E OS TREINAMENTOS CONTINUADOS FAZEM PARTE DE CONDUTAS PARA A PREVEN��O DE ERROS NA TERAPIA MEDICAMENTOSA.
COM ISSO, APÓS O RECONHECIMENTO DO CAMPO DE TRABALHO, FOI FEITO UM ESTUDO DO HISTÓRICO DOS PACIENTES QUE J� SE ENCONTRAVAM SOB ACOMPANHAMENTO HOSPITALAR. FOI NECESS�RIO PARA QUE O DISCENTE ADQUIRISSE CONHECIMENTO SOBRE O ESTADO DE DOEN�A E LIMITA��ES DOS PACIENTES EM TRATAMENTO. FOI REALIZADA A OBSERVA��O CRITERIOSA DAS PRESCRI��ES MÉDICAS DE PACIENTES EM OBSERVA��O E PACIENTES INTERNOS.; FOLHAS DE ADMISS�O; EXAMES LABORATORIAIS E DE IMAGEM; DIAGNÓSTICOS M�DICOS E DE ENFERMAGEM; APRAZAMENTO DAS MEDICA��ES; RELATÓRIO DE ENFERMAGEM E O PRONTU�RIO POR COMPLETO.
COM ESSAS OBSERVA��ES, IDENTIFICOU-SE UM ERRO DE PRESCRI��O M�DICA, RELACIONADO A POSOLOGIA INADEQUADA, ONDE A RECEITA TRAZIA PRESCRITO 1 FRASCO DO MEDICAMENTO A, PORÉM NÃO APRESENTAVA A DESCRI��O EXATA DA DOSAGEM A SER ADMINISTRADA. FOI POSS�VEL ESCLARECER A DOSE CORRETA POIS O PROFISSIONAL M�DICO AINDA ESTAVA PRESENTE NA UNIDADE HOSPITALAR.
SEGUNDO OLIVEIRA E MELO (2011), EM UM CONTEXTO DE INSEGURAN�A, O SISTEMA DE MEDICA��O EMERGE COMO POTENCIALMENTE PERIGOSO, VISTO QUE ENVOLVE V�RIAS FASES E EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM TODO O PROCESSO, PODENDO SURGIR UMA S�RIE DE ERROS EM CASCATA. NESSE CONTEXTO, O ERRO DE MEDICA��O CONSISTE EM QUALQUER EVENTO EVIT�VEL QUE PODE CAUSAR OU LEVAR AO USO INAPROPRIADO DE MEDICAMENTOS OU CAUSAR DANO A UM PACIENTE, ENQUANTO O MEDICAMENTO ESTÁ SOB O CONTROLE DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE, PACIENTES OU CONSUMIDORES.
CONSIDERANDO QUE A ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS � UMA RESPONSABILIDADE DE MAGNITUDE DA ENFERMAGEM E QUE AS INEXATID�ES NAS PRESCRI��ES PODEM TER CONSEQU�NCIAS SERIAS, � DE EXTREMA RELEV�NCIA QUE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM IDENTIFIQUEM FATORES
DE RISCOS QUE PODEM LEVAR A OCORR�NCIA DE ERROS, AFIM DE PREVENIR OU MINIMIZAR ESSES ACONTECIMENTOS.
NO CASO DESCRITO ANTERIORMENTE, A ADMINISTRA��O DE 1 FRASCO DO MEDICAMENTO A PARA O PACIENTE PEDI�TRICO TRARIA RISCOS � SUA SAÚDE POIS, AS CARACTER�STICAS E PROPOR��ES ANAT�MICAS E FISIOLÓGICAS DO CORPO DE UMA CRIAN�A DIFEREM EM DEMASIA QUANDO COMPARADO AO ORGANISMO DE UM ADULTO.
EM VIRTUDE DISSO, FOI DE GRANDE IMPORT�NCIA A DETEC��O POR PARTE DOS DISCENTES A DISCREP�NCIA NA PRESCRI��O M�DICA. POR CONSEQU�NCIA, PODE-SE AFIRMAR QUE A ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS EM PACIENTES INFANTIS, DEVE CONFERIR AO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM CONHECIMENTOS DE C�LCULO INDIVIDUALIZADO DE PROPOR��O MEDICAMENTOSA RELATIVO � DOSE, PESO E IDADE.
� IMPRESCIND�VEL QUE A ENFERMAGEM POSSUA VIS�O E RESPONSABILIDADE TOTAL DE CADA PROCESSO DA ADMINISTRA��O MEDICAMENTOSA, PRINCIPALMENTE QUE D� GARANTIAS DE SEGURANÇA E QUALIDADE AO PACIENTE SOB O QUE ESTÁ NA SUA INCUMB�NCIA. PARA UMA ADMINISTRA��O SEGURA, SÃO NECESS�RIOS CONHECIMENTOS SOBRE FARMACOLOGIA, ANATOMIA, FISIOLOGIA, MICROBIOLOGIA E BIOQU�MICA. (GALIZA, ET AL., 2015).
A ENFERMAGEM � CAPAZ DE INTERCEPTAR AT� 86% DOS ERROS NA MEDICA��O, PROVINDOS DOS PROCESSOS DE PRESCRI��O, TRANSCRI��O E DE DISPENSA��O, AO PASSO QUE APENAS 2% DOS ERROS NA ADMINISTRA��O SÃO INTERCEPTADOS (MIASSO, 2006)
PARA EVITAR IMPRUD�NCIA, NEGLIG�NCIA OU IMPER�CIA AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ERROS QUE PODEM TRAZER CONSEQU�NCIAS NEGATIVAS AO PROCESSO DE SAÚDE E DOEN�A DO PACIENTE, � NECESS�RIO QUE O PROFISSIONAL DE SAÚDE SÓ ADMINISTRE O MEDICAMENTO QUANDO SE CONHECE A SUA A��O E SEUS RISCOS (FERREIRA, 2014).
CONFORME O PROTOCOLO DE SEGURANÇA DA PRESCRI��O, USO E ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTO DO MINIST�RIO DA SAÚDE (2004), A ETAPA DE ADMINISTRA��O � A �LTIMA BARREIRA PARA EVITAR UM ERRO DE MEDICA��O DERIVADO DOS PROCESSOS DE PRESCRI��O E DISPENSA��O, AUMENTANDO, COM ISSO, A RESPONSABILIDADE DO PROFISSIONAL QUE ADMINISTRA OS MEDICAMENTOS. UM ERRO NA ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTO PODE TRAZER GRAVES CONSEQU�NCIAS AOS PACIENTES, DEVENDO-SE OBSERVAR: A A��O; AS INTERA��ES; E OS EFEITOS COLATERAIS.
APÓS O ESCLARECIMENTO DA CORRETA DOSAGEM PRESCRITA FOI REALIZADO UM PLANEJAMENTO DO HOR�RIO PARA A PREPARA��O DOS MEDICAMENTOS DE FORMA QUE NÃO ULTRAPASSASSE O MOMENTO ADEQUADO DA ADMINISTRA��O MEDICAMENTOSA DO PACIENTE. EM FRASCOS DE MEDICAMENTOS PREPARADOS QUE SERIAM UTILIZADOS POSTERIORMENTE, FOI MANTIDO O REGISTRO ADEQUADO, TAL COMO DATA E HOR�RIO DA MANIPULA��O, CONCENTRA��O DO MEDICAMENTO, NOME DO RESPONS�VEL PELO PREPARO, VALIDADE E CORRETO ARMAZENAMENTO SEGUINDO ESPECIFICA��ES DE TEMPERATURA E EXPOSI��O � LUZ.
POSTERIORMENTE, A ADMINISTRA��O DO MEDICAMENTO FOI REALIZADA OBSERVANDO CONTINUAMENTE PONTOS DE RISCOS EMINENTES COMO, A BIOSSEGURAN�A, A IDENTIFICA��O ADEQUADA DO MEDICAMENTO CERTO, O PACIENTE CERTO, NA DOSE CERTA, PELA VIA CERTA, NA HORA
CERTA. APÓS O TERMINO DA ADMINISTRA��O FOI REALIZADO O REGISTRO DO PROCEDIMENTO NO PRONTU�RIO DO PACIENTE, OS DESCARTES EM LOCAL ADEQUADO, ORGANIZAÇÃO E HIGIENIZA��O DA BANCADA E NOVAMENTE A LAVAGEM DAS M�OS.
PROCEDEU-SE COM A CHECAGEM DAS ADMINISTRA��ES FEITAS NO RELATÓRIO DE ENFERMAGEM PARA EVITAR CONFLITOS E ERROS DE ADMINISTRA��O, COMO A DUPLICA��O DAS ADMINISTRA��ES J� REALIZADAS.
TODOS PROCEDIMENTOS DESCRITOS FORAM REALIZADOS A FIM DE CHEGAR AO EFEITO BEN�FICO DA INTERVEN��O FARMACOLÓGICA COM SEGURANÇA DESDE A OBSERVA��O CRITERIOSA DA PRESCRI��O AT� O REGISTRO E DESCARTE DOS MATERIAIS EM LOCAL ADEQUADO.
CONTUDO, OBSERVOU-SE UMA FALHA GRAVE, ONDE AO NÃO REALIZAR A CHECAGEM DE UMA ADMINISTRA��O MEDICAMENTOSA NO PRONTU�RIO DO PACIENTE, FEZ COM QUE UMA DAS MEDICA��ES PREPARADAS QUASE FOSSEM ADMINISTRADAS REPETIDAMENTE. TAL ERRO NÃO ACONTECEU PORQUE O MESMO RELATOU � PROFESSORA SUPERVISORA QUE AQUELE MEDICAMENTO HAVIA SIDO ADMINISTRADO A POUCOS MINUTOS. ESSE � UM PROBLEMA QUE PODE SER EVITADO QUANDO O CORPO DE ENFERMAGEM PRIORIZA O TRABALHO EM EQUIPE, RESSALTANDO, PORTANTO, A RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA QUE CADA PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM POSSUI PARA EVITAR QUALQUER TIPO DE DANO AO PACIENTE.
AL�M DISSO, OUTRA PROBLEMÁTICA ENFRENTADA FOI A ADMINISTRA��O DE UMA C�PSULA DE FLORATIL�® A UM PACIENTE DE UM ANO E DOIS MESES DE IDADE QUE TEVE QUE SER DILU�DA EM PEQUENA QUANTIDADE DE �GUA E ADMINISTRADA EM UMA SERINGA POR VIA ORAL, DEVIDO SUA DIFICULDADE DE DEGLUTI��O. A PR�TICA DE DILUIR OU TRITURAR C�PSULAS E COMPRIMIDOS NÃO � ACEITA PELOS ÓRG�OS REGULAMENTADORES. NO ENTANTO, COSTUMA SER UTILIZADA EM CASOS EMERGENTES, ONDE O MEDICAMENTO SEJA INDISPENS�VEL AO PACIENTE E A INSTITUI��O NÃO DISPONIBILIZE DA FORMA FARMAC�UTICA ADEQUADA. TAL PROCEDIMENTO EXIGE QUE O ENFERMEIRO TENHA CONHECIMENTO SOBRE POSS�VEIS INTERA��ES MEDICAMENTOSAS, INCOMPATIBILIDADES QU�MICAS E CARACTER�STICAS DE SOLUBILIDADE. ESTE FATO DEMONSTRA UMA REALIDADE CORRIQUEIRA NO DIA A DIA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM, ONDE, NA MAIORIA DAS VEZES SE VEEM OBRIGADOS A FAZER IMPROVISOS DE MANEIRA CRIATIVA SEM ACARRETAR DANOS AO PACIENTE.
PARA TANTO AS SUPERVIS�O INTEGRAL E AUX�LIO DAS PROFESSORAS SUPERVISORAS FOI DE GRANDE CONTRIBUI��O PARA A REALIZA��O DAS ATIVIDADES, INCLUSIVE PARA O APRIMORAMENTO DOS CONHECIMENTOS TEÓRICO-PR�TICO E DAS HABILIDADES E DESTREZAS MANUAIS.
AS ATIVIDADES PRINCIPAIS DESENVOLVIDAS PELOS DISCENTES, COMPAT�VEIS COM O CONTEXTO B�SICO DA PROFISS�O AO QUAL O CURSO SE REFERE, OBJETIVOU A EXECU��O DE TODO CONHECIMENTO TEÓRICO ADQUIRIDO EM SALA, ENVOLVENDO A ADMINISTRA��O SEGURA E CORRETA DE MEDICAMENTOS. PROCUROU-SE NÃO PREPARAR MAIS DE UM MEDICAMENTO POR VEZ, TENDO TOTAL CONCENTRA��O NA ATIVIDADE DESENVOLVIDA, COMO FORMA DE EVITAR ERROS DE PREPARA��O E ADMINISTRA��O MEDICAMENTOSA.
CONCLUSဢES
OS PROCEDIMENTOS REALIZADOS NO AMBIENTE HOSPITALAR PERMITIRAM DESENVOLVER O ACOMPANHAMENTO DE ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS, INCLUINDO DESDE O PROCESSO DE ESTUDO DO HISTÓRICO DO PACIENTE � CHECAGEM DA ADMINISTRA��O FEITA NO RELATÓRIO DE ENFERMAGEM, UTILIZANDO AS PR�TICAS SEGURAS E ADEQUADAS DA ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS.
O DESENVOLVIMENTO PR�TICO DA ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS FOI DE GRANDE VALIA, POIS NA OBSERVA��O E EXECU��O SURGEM MUITAS D�VIDAS, PROPICIANDO UM AMBIENTE RICO PARA O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.
FOI POSS�VEL CONHECER A REALIDADE VIVENCIADA DIARIAMENTE PELOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE QUE COMP�EM A EQUIPE HOSPITALAR, PRINCIPALMENTE PELOS ENFERMEIROS E, DESTA FORMA, DESPERTAR A CONSCI�NCIA SOBRE A IMPORT�NCIA DE O ENFERMEIRO DESEMPENHAR CORRETAMENTE SEU PAPEL, ESPECIALMENTE NO QUE DIZ SOBRE A ADMINISTRA��O SEGURA DE MEDICAMENTOS.
PARA TANTO, FICOU EVIDENTE QUE O PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM DEVE ESTAR EM CONSTANTE BUSCA DE NOVOS CONHECIMENTOS, SABENDO COMPARTILHAR CADA DESCOBERTA COM TODA A EQUIPE, ESTANDO SEMPRE ATENTO �S SUAS A��ES PARA QUE OFERE�A MAIOR SEGURANÇA E QUALIDADE NO ATENDIMENTO PRESTADO AOS PACIENTES.
SENDO ASSIM, PODE-SE AFIRMAR QUE � PRECISO QUE O ENFERMEIRO OBTENHA UMA VIS�O AMPLA E ATUALIZADA DO SISTEMA DE MEDICA��O PARA QUE TENHA CONDI��ES DE REALIZAR INTERVEN��ES OBJETIVAS E PRODUTIVAS PARA O PACIENTE E PARA A INSTITUI��O, ANALISANDO CRITICAMENTE O SISTEMA DE MEDICA��O, REFLETINDO SOBRE SUAS POSS�VEIS FALHAS E CAUSAS.