INFLUÉNCIA DE ORGANISMOS DIAZOTRÓFICOS SOB FUNGOS MICORRIZICOS ARBUSCULARES EM RIZOSFERA DE CANAVALIA ENSIFORMIS
Resumo
INTRODUÇÃO
AS PLANTAS E AS BACT�RIAS PODEM FAZER ASSOCIA��ES QUE BENEFICIAM AMBAS AS PARTES, ESSA ASSOCIAÇÃO TEM COMO OBJETIVO TRANSFORMAR O NITROG�NIO DA ATMOSFERA EM FORMA QUE AS PLANTAS POSSAM SINTETIZAR, E AS BACT�RIAS RESPONS�VEIS POR ESSA CAPTA��O SÃO CHAMADAS DE DIAZOTRÓFICAS (REIS; TEIXEIRA, 2005).
A ADUBA��O VERDE VEIO PARA SUBSTITUIR FERTILIZANTES NITROGENADOS, ASSIM PROMOVENDO MELHORAS DAS PROPRIEDADES F�SICAS, QU�MICAS E BIOLÓGICAS DO SOLO E VISANDO TAMB�M OS ASPECTOS DE SUSTENTABILIDADE E REDUÇÃO DOS DANOS AO AMBIENTE (HUNGRIA ET AL., 2007).
AS BACT�RIAS DIAZOTRÓFICAS SÃO ESPECIFICAS PARA CADA VEGETAL, COMO A SIMBIOSE ENTRE LEGUMINOSAS E RIZOBIOS. VARIAS LEGUMINOSAS AL�M DE PRODUZIR MAT�RIA SECA EM QUANTIDADE ELEVADA, FIXAM NITROG�NIO ATMOSF�RICO. DENTRE ESSAS LEGUMINOSAS T�M-SE DESTACADO O FEIJ�O DE PORCO (CANAVALIA ENSIFORMIS). O FEIJ�O DE PORCO VEM SENDO ADOTADO EM DIVERSOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO. � UM LEGUMINOSA DE VER�O DE CRESCIMENTO INICIAL E FECHAMENTO R�PIDO, CULTIVADA ENTRE LINHAS DE CULTURAS ANUAL OU PERENE E, EM ROTA��O ANTES OU APOS A CULTURA ANUAL. � EXCELENTE NO CONTROLE DE ERVAS DANINHAS, PRINCIPALMENTE DE CYPERUS ROTUDUS,� CULTIVADA EM MAIOR PARTE ENTRELINHAS DE CITROS E CAFEEIRO. (EMBRAPA, 2000).
A PARTIR DAS CARACTER�STICAS APRESENTADAS OBJETIVOU-SE AVALIAR A INFLUÊNCIA DESSES ORGANISMOS DIAZOTRÓFICOS SOB FUNGOS ARBUSCULARES EM RIZOSFERA DE CANAVALIA ENSIFORMIS.
MATERIAL E M�TODOS
O EXPERIMENTO FOI REALIZADO NA PARTE EXPERIMENTAL DA FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIAN�SIA, O DELINEAMENTO UTILIZADO FOI O INTEIRAMENTE CAUSALIZADO COM QUATRO REPETI��ES, DISPOSTOS EM DOIS TRATAMENTOS SENDO UM COM APLICA��O DE BACT�RIAS DIAZOTRÓFICAS (RHIZOBIUM TROPICI E AZOSPIRILLUM BRASILIENSE) E O OUTRO TRATAMENTO SEM APLICA��O NA SEMEADURA DE CANAVALIA ENSIFORMIS.
PARA AS ANALISES LABORATORIAIS FORAM RETIRADAS 50 CM�³ DE SOLO RIZOSFERICO COM RAIZ DURANTE O PER�ODO DE FLORA��O, AS AMOSTRAS FORAM COLOCADAS EM SACOS PL�STICOS E LEVADAS AO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA AGR�COLA DA FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIAN�SIA.
PARA DETERMINA��O DA PORCENTAGEM DE COLONIZA��O, AS AMOSTRAS FORAM CLASSIFICADAS E CORADAS COM 0,05% DE AZUL-DE-TRYPAN E LACTOGLICEROL (PHILLIPS & HAYMAN, 1970) E A AVALIA��O DA COLONIZA��O FOI FEITA EM MICROSCÓPIO ESTEREOSCÓPICO, SEGUINDO A T�CNICA DE INTERSE��O DOS QUADRANTES (GIOVANNETTI & MOSSE, 1980). OS ESPOROS DE FMAS FORAM EXTRA�DOS PELO M�TODO DO PENEIRAMENTO �MIDO (GERDEMANN & NICOLSON, 1963) SEGUIDA POR CENTRIFUGA��O EM SACAROSE 50%. A IDENTIFICA��O DOS G�NEROS DE FUNGOS MICORRIZICOS ARBUSCULARES FORAM REALIZADAS A PARTIR DAS CARACTER�STICAS MORFOLÓGICAS DE ESPOROS EM LAMINAS COM POLIVINIL-LACTO-GLICEROL PURO E MISTURADOS COM MELZER E CLASSIFICADOS SEGUNDO AS DEFINI��ES DO INTERNATIONAL CULTURE COLLECTION OF ARBUSCULAR AND VESICULAR-ARBUSCULAR MYCORRHIZAL FUNGI.
RESULTADOS E DISCUSS�ƑO
A INOCULA��O DE ORGANISMOS DIAZOTRÓFICOS NÃO PROVOCOU DIFEREN�AS ESTAT�STICAS ENTRE OS TRATAMENTOS NOS �NDICES DE DENSIDADE DE ESPORO E TAXA DE COLONIZA��O MICORR�ZICA. OS G�NEROS DIVERSISPORA SP. E SCROBICULATA SP. FORAM IDENTIFICADOS EXCLUSIVAMENTE NO TRATAMENTO SEM INOCULA��O COM BACT�RIAS DIAZOTRÓFICAS. O G�NERO SCUTELLOSPORA SP. FOI O ÚNICO EXCLUSIVAMENTE IDENTIFICADO EM AMOSTRAS COM APLICA��O DE BACT�RIAS FIXADORAS DE NITROG�NIO. OS G�NEROS CLAROIDEGLOMUS SP., GLOMUS SP. E GIGASPORA SP. EST�O PRESENTES EM AMBAS AMOSTRAS.
EM OUTRAS CULTURAS COMO NA SOJA O SUCESSO DA CULTURA SE DEVE AO PROCESSO DE FBN QUE MOSTROU UMA GRANDE EFIC�CIA, DIMINUINDO CUSTOS E DEIXANDO VI�VEL ECONOMICAMENTE A PRODUÇÃO(HUNGRIA, 1998).
CONCLUSဢES
NÃO HOUVE DIFEREN�A ESTAT�STICA ENTRE OS TRATAMENTOS NO N�MERO DE ESPOROS E NA TAXA DE COLONIZA��O MICORR�ZICA.