TROMBOSE VENOSA PROFUNDAL: CAUSA, RELATO E CONSEQU�NCIA.
Palavras-chave:
Trombose Venosa, Tromboembólica, Heparina, Coagulação SanguíneaResumo
A TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) � UMA DOEN�A DE ALTA PREVAL�NCIA E CAUSA MULTIFATORIAL. TROMBOS SE FORMAM NAS VEIAS OCASIONANDO A DESCONTINUIDADE DO FLUXO SANGU�NEO, TENDO IN�CIO GERALMENTE NOS MEMBROS INFERIORES. DOEN�A ESTA QUE ACOMETE PESSOAS DE AMBOS OS SEXOS E A QUALQUER IDADE, SENDO POUCO ENFATIZADA ENTRE OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE ASSIM EVOLUINDO RAPIDAMENTE PARA SEU ESTADO CR�NICO. APRESENTA FOCO NO PÓS-OPERATÓRIO E GRANDE INCID�NCIA DEVIDO A HEREDITARIEDADE. NO CASO DE PACIENTES EM LEITOS A DOEN�A APARECE PRINCIPALMENTE EM CIRURGIAS DE GRANDE PORTE ONDE O PACIENTE FICA MUITO TEMPO PARADO, COM SEVERA DIMINUI��O DA CIRCULA��O PELA IMOBILIZA��O. QUANDO ASSOCIADA A FATORES GENÉTICOS � UMA DOEN�A SILENCIOSA INICIANDO NAS PANTURRILHAS, CAUSANDO DORES, VERMELHID�O E AT� MESMO EDEMA. DENTRO DESTE CONTEXTO REALIZAMOS ENTREVISTAS COM 100 PACIENTES DO HOSPITAL DE BASE DE BRAS�LIA, COM FAIXA ET�RIA ENTRE 20 E 40 ANOS, NO INTUITO DE CONHECERMOS AS PRINCIPAIS CAUSAS, SINTOMAS, COMPLICA��ES E CONSEQU�NCIAS DESTA DOEN�A. DENTRE OS ENTREVISTADOS, 53% RELATAM TER CONTRA�DO TVP DEVIDO A LONGA PERMANECIA NO LEITO HOSPITALAR PÓS-CIR�RGICO, 27% POR FATORES EXTERNOS, SENDO SUA GRANDE MAIORIA MULHERES E 20% POR FATORES GENÉTICOS. � NOTÓRIO A GRANDE PARCELA DE PACIENTES QUE DESENVOLVEM TROMBOSE NOS LEITOS HOSPITALARES, MESMO APÓS A ALTA HOSPITALAR, OS PACIENTES DEVEM SER MANTIDOS EM UM GRUPO DE RISCO PARA ESTA DOEN�A. OS FATORES EXTERNOS AQUI RELATADOS EST�O LIGADOS AO USO CONT�NUO DE ANTICONCEPCIONAL, UM ALERTA � EQUIPE MULTIDISCIPLINAR SOBRE OS RISCOS DESTE F�RMACO. FATO QUE NOS CHAMOU A ATEN��O FOI UM PACIENTE, VFM 19 ANOS DE IDADE QUE SENTIA FALTA DE AR, J� HAVIA BUSCADO V�RIOS M�DICOS E SÓ OBTEVE O DIAGNOSTICO DE ESTRESSE E ASMA. POR FIM DEPOIS DE V�RIOS MESES FOI DIAGNOSTICADO COM EMBOLIA PULMONAR (TROMBOSE AVAN�ADA) DE ORIGENS HEREDIT�RIAS. O QUE CHAMOU A ATEN��O NÃO FOI A FALTA DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM DETECTAREM DE IMEDIATO A DOEN�A, MAS SIM A IDADE PREMATURA DO PACIENTE PARA APRESENTAR A DOEN�A EM EST�GIO CR�NICO. A PROFILAXIA � DESENCADEADA MEDIANTE F�RMACOS ANTICOAGULANTES, DISSOLVENDO OS TROMBOS AO DEIXAR O SANGUE MAIS AQUOSO. OS INDIV�DUOS ACOMETIDOS PELA DOEN�A DEVEM OBTER A PROFILAXIA INDIVIDUAL, A FIM DE REDUZIR O TROMBOEMBOLISMO IMPEDINDO A EVOLU��O DA DOEN�A PARA HEMORRAGIAS E/OU EMBOLIAS. APESAR DA COMPLEXIDADE, MEDIDAS DE INTERVEN��O FARMACOLOGIAS E NÃO-FARMACOLÓGICAS DEVEM SER REALIZADAS PRECOCEMENTE