ACIDENTE VASCULAR ENCEF�LICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Palavras-chave:
acidente cerebrovascular, enfermagemResumo
INTRODUÇÃO: AS DOEN�AS CARDIOVASCULARES REPRESENTAM NO BRASIL A PRINCIPAL CAUSA DE MORTE ENTRE AS DOEN�AS CR�NICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNTS). DENTRO DESTE GRUPO DESTACA-SE O ACIDENTE VASCULAR ENCEF�LICO (AVE), RESPONS�VEL POR ALTO �NDICE DE MORBIMORTALIDADE E QUE OCORRE QUANDO O SUPRIMENTO SANGU�NEO NA REGI�O ENCEF�LICA � INSUFICIENTE, EM DECORR�NCIA DA OBSTRU��O DE UM VASO, OU QUANDO H� EXTRAVASAMENTO DE SANGU�NEO DEVIDO AO ROMPIMENTO DO VASO. MATERIAIS E M�TODOS: PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO EM QUESTÃO, FOI REALIZADA UMA BUSCA ATIVA POR ARTIGOS A PARTIR DAS PALAVRAS-CHAVE: ACIDENTE CEREBROVASCULAR E ENFERMAGEM, NA PLATAFORMA DECS. AS BASES DE DADOS UTILIZADAS FORAM SCIELO, LILACS E GOOGLE ACAD�MICO, DAS QUAIS FORAM SELECIONADOS ARTIGOS COMPLETOS, NO IDIOMA PORTUGU�S BRASILEIRO E PUBLICADOS ENTRE OS ANOS DE 2015 A 2019. NÃO FORAM UTILIZADOS TRABALHOS DE CONCLUS�O DE CURSO, DISSERTA��ES OU TESES. RESULTADOS E DISCUSS�O: O ACIDENTE VASCULAR ENCEF�LICO, ANTERIORMENTE DENOMINADO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E POPULARMENTE CONHECIDO COMO DERRAME, � UM DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE GLOBAIS QUE MAIS INCAPACITA PESSOAS EM TODO O MUNDO, PERDENDO APENAS PARA DOEN�AS CARD�ACAS E O C�NCER. O AVE PODE SER CARACTERIZADO COMO HEMORR�GICO OU ISQU�MICO (QUE REPRESENTA 80% DOS CASOS EM TODO O MUNDO). O AVE ISQU�MICO � OCASIONADO DEVIDO AO ENTUPIMENTO DE UM VASO SANGU�NEO, GERALMENTE PROVOCADO POR AC�MULO DE LIP�DEOS. NO ACIDENTE HEMORR�GICO, CONTUDO, UM VASO SE ROMPE, PROVOCANDO EXTRAVASAMENTO SANGU�NEO NOS TECIDOS. EM TODA AM�RICA LATINA, O BRASIL � O PA�S COM O MAIOR N�MERO DE ÓBITOS POR AVE ISQU�MICO. A OCORR�NCIA DESTA PATOLOGIA EM INDIV�DUOS HIPERTENSOS E DIAB�TICOS NO PA�S � PREOCUPANTE. DE ACORDO COM UM ESTUDO REALIZADO EM 2018, ENTRE OS ANOS 2000 E 2012 HOUVERAM 10.745 CASOS DO ACIDENTE NA REGI�O SUDESTE, 6.383 CASOS NA REGI�O NORDESTE, 4.213 CASOS NA REGI�O SUL E AS REGI�ES NORTE E CENTRO-OESTE OBTIVERAM OS MENORES �NDICES DE CASOS REGISTRADOS, COM UM VALOR EQUIVALENTE A 3.094 CASOS. NO PA�S, � ESTIMADO QUE EXISTAM 2 MILH�ES DE PESSOAS COM IDADE SUPERIOR A 18 ANOS VITIMADAS POR AVE E A QUANTIDADE DE CASOS REGISTRADOS EM IDOSOS � SUPERIOR AOS OUTROS GRUPOS ET�RIOS. OS FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE LES�ES CEREBROVASCULARES COMO O AVE SÃO IN�MEROS, PODENDO-SE DESTACAR: HIPERTENS�O ARTERIAL SIST�MICA, SENESC�NCIA, DISLIPIDEMIA E CONDI��ES SOCIOECON�MICAS BAIXAS. O ATENDIMENTO R�PIDO � O PONTO CHAVE PARA EVITAR HEMIPLEGIA OU ÓBITO. NESSE SENTIDO, DESTACA-SE O PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM QUE PODE ATUAR NAS UNIDADES HOSPITALARES E NA ATEN��O B�SICA AO PROMOVER EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA TODA A POPULA��O, INFORMANDO � COMUNIDADE SOBRE OS RISCOS MODIFIC�VEIS PARA AVE ISQU�MICO (SEDENTARISMO, OBESIDADE, HIPERTENS�O, USO DE CONTRACEPTIVO ORAL, ENTRE OUTROS). CONCLUS�ES: DEVIDO AO TEOR INCAPACITANTE DA PATOLOGIA EM QUESTÃO, NOTA-SE A IMPORT�NCIA DE HAVER UMA MAIOR DIVULGA��O SOBRE A TEM�TICA E OS RISCOS MODIFIC�VEIS PARA A DOEN�A. A EDUCAÇÃO PERMANENTE TAMB�M � INDISPENS�VEL, PARA QUE SINAIS E SINTOMAS POUCO CONHECIDOS COMO A PARESIA E A PARALISIA PARCIAL DA FACE, SEGUIDAS OU NÃO DE S�NCOPE SEJAM IDENTIFICADAS PRECOCEMENTE, VISTO QUE QUANTO MAIS R�PIDO FOR O ATENDIMENTO, MAIORES AS CHANCES DE RESTABELECIMENTO TOTAL DO PACIENTE.  
PALAVRAS-CHAVE: ACIDENTE CEREBROVASCULAR, ENFERMAGEM.