CARACTERÀSTICAS DO PODER NO PENSAMENTO DE HANNAH ARENDT
Palavras-chave:
Teoria Política, Poder, ViolênciaResumo
HANNAH ARENDT FOI UMA DAS PENSADORAS MAIS IMPORTANTES DO SÉCULO XX. TROUXE CONTRIBUI��ES PARA A FILOSOFIA COM O MODELO DE PENSAMENTO DE PODER E VIOL�NCIA, EM QUE O PODER SE DIFERENCIA NA SUA TOTALIDADE, DA VIOL�NCIA. QUANDO A APLICA��O DO PODER SE D� POR MEIO DA VIOL�NCIA, J� NÃO H� MAIS NO QUE FALAR EM PODER. O PODER DEIXA DE EXISTIR. HANNAH ARENDT FALA QUE PARA ALCAN�AR O PODER, PODE SER APLICADO ACORDOS NA A��O COMUM, LIVRE DA VIOL�NCIA. ARENDT SE DIFERENCIA DE WEBER NO PENSAMENTO DE PODER. AMBOS ACREDITAM QUE O PODER � UM POTENCIAL, NO ENTANTO, CADA UM SE BASEIA NUM MODELO DISTINTO. MAX WEBER FALA QUE O PODER � A IMPOSI��O DA VONTADE (POR MEIO DE ATOS VIOLENTOS QUE EMP REGA FOR�A NO SENTIDO DE TODOS OBEDECEREM), O QUE IMPORTA � A PRÓPRIA VONTADE. HANNAH ARENDT FALA QUE O PODER � ALCAN�ADO COM BASE NO ACORDO, LIVRE DE VIOL�NCIA. O PODER DEIXA DE EXISTIR, QUANDO � EMPREGADO MEIOS VIOLENTOS PARA CONQUISTA - LO. OS HOMENS QUE CEDEM A MANIFESTA��O DO PODER, � COMO SE TIVESSEM DEIXANDO SUA EXIST�NCIA PRÓPRIA PARA O ESTADO E ASSUMIDO UMA POSI��O SUBMISSA PARA OS OUTROS. PARA HANNAH ARENDT, O PODER � FAZER COM QUE O OUTRO OBEDE�A SEM O EMPREGO DA VIOL�NCIA. O EMPREGO DA VIOL�NCIA, NÃO � PODER, E SIM MEDO. ARENDT AFIRMA QUE, O MELHOR CAMINHO PARA SE OBTER O PODER, � CONQUISTA - LO ATRAV�S DO RESPEITO, DA MANIPULA��O, DA ARGUMENTA��O. O DISCURSO � A BASE DO PODER. ARENDT EM SEUS ESTUDOS, RELACIONA O PODER COM A POLÍTICA. ESSES DOIS ESTÁ O INTRINSICAMENTE LIGADOS, POIS PARA SE TER O PODER � NECESS�RIA UMA POLÍTICA PARA CONQUIST� - LO. A PERSONIFICA��O DO ESTADO DEMOCR�TICO, � DAR PARA O POVO A POSSIBILIDADE DE ORDEN� - LO. EM UM ESTADO DEMOCR�TICO, AS PESSOAS T�M O PODER DE ELEGER SEUS REPRESE NTANTES. QUANDO UMA PESSOA RENUNCIA ESSE DIREITO, ELA SE TORNA SUBMISSA, IMPOTENTE PERANTE ESSE ESTADO. ASSIM, PODE ANALISAR AS VIS�ES DE ARENDT E WEBER E APLIC� - LAS NOS MODELOS IMPOSTOS PELO ESTADO. A VIOL�NCIA DO ESTADO DE IMPOR AS NORMAS, MOSTRA SUA INC OMPET�NCIA, POIS MUITAS VEZES NÃO SURTIR� OS EFEITOS ESPERADOS PELA POPULA��O, OU SEJA, PODER� DESENCADEAR MOVIMENTOS CONTR�RIOS A REFER�NCIA EMPREGADA PELO ESTADO, SURGINDO REBELDES A ESSE ESTADO. ESSA FOR�A DO ESTADO NÃO � PODER, � EXACERBA��O DESSE ESTA DO PARA COM AS PESSOAS NELE INSERIDO. NESTA CONTEXTUALIZA��O, PODE SER ANALISADO OS GRANDES CONFLITOS MUNDIAIS, COMO O EXTERM�NIO DOS JUDEUS, OU MESMO O DESCASO COMO OS NEGROS E MENOS FAVORECIDOS MORADORES DE PERIFERIAS URBANAS, � LUZ DO PENSAMENTO DE AREN DT E WEBER. H� UMA NATURALIZA��O POR PARTE DO ESTADO, QUE ACREDITA TER O PODER SOBRE AS PESSOAS. NA VERDADE, O QUE SE TEM � O TEMOR. ARENDT AFIRMA, QUE J� HOUVE A PERDA DO PODER, NO MOMENTO EM QUE O EMPREGO DA VIOL�NCIA FOI OFERECIDO. RESTA - SE AFIRMADO, PO RTANTO, QUE A VIOL�NCIA E O PODER NÃO SÃO A MESMA COISA. SÃO OPOSTOS UM AO OUTRO.Publicado
2018-07-27
Edição
Seção
Ciências Sociais Aplicadas