Adultização infantil: os limites do ECA e a realidade digital
Palavras-chave:
Adultização; Omissão Estatal; ECA; Constituição Federal; Hytalo Santos; Direitos Infantojuvenis.Resumo
INTRODUÇÃO
A infância e a adolescência são fases essenciais do desenvolvimento humano e devem ocorrer em plenitude, com segurança e proteção integral. No entanto, a sociedade tem presenciado a inserção precoce de menores em experiências adultas, especialmente por meio da exposição na internet e do trabalho infantil na mídia. Essa “adultização” viola o artigo 227 da Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que impõem ao Estado, à família e à sociedade o dever de garantir proteção contra toda forma de exploração.
OBJETIVOS
O trabalho analisa a importância da atuação efetiva do Poder Público na proteção infantojuvenil diante da adultização digital, tem como referência o caso do influenciador Hyto Santos, denunciado por Felca é um exemplo.
METODOLOGIA
A pesquisa é de natureza qualitativa, baseia-se em revisão bibliográfica, com enfoque exploratório sobre a eficácia das políticas públicas voltadas à proteção de crianças e adolescentes no ambiente virtual.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Constata-se que, apesar das normas existentes, o Estado tem atuado de forma tardia e omissa no caso estudado, a intervenção pública ocorreu apenas após repercussão midiática, revelando falhas na fiscalização e na prevenção da exposição infantil.
CONCLUSÃO
Conclui-se que a adultização infantojuvenil evidencia a ineficácia estatal na aplicação do ECA e reforça a necessidade de políticas permanentes de fiscalização e conscientização, capazes de assegurar proteção integral e prevenir novas violações.
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