Vias Nervosas Envolvidas na Dor Orofacial: Relação Entre Nervo Trigêmio e Disfunção Temporomandibular (DTM)

Autores

  • Kélita Laine Almeida UNIEGO - Centro Universitário Evangélico de Goianésia
  • Maria Antônia Silva Santana UNIEGO - Centro Universitário Evangélico de Goianésia
  • Mariany Victoria Costa Rabelo UNIEGO - Centro Universitário Evangélico de Goianésia
  • Miguel Magalhães Divino Fonseca UNIEGO - Centro Universitário Evangélico de Goianésia
  • Rayssa Ferreira Naves UNIEGO - Centro Universitário Evangélico de Goianésia
  • Thayná Carollyne Nascimento Rodrigues UNIEGO - Centro Universitário Evangélico de Goianésia
  • Victor Gabriel Alves Vieira UNIEGO - Centro Universitário Evangélico de Goianésia
  • Vinicius Henrique Fernandes UNIEGO - Centro Universitário Evangélico de Goianésia
  • Wanderson Souza Silva Junior UNIEGO - Centro Universitário Evangélico de Goianésia
  • Tamires Mariana Dias Rocha FACEG
  • Camila Cardoso

Palavras-chave:

dor orofacial; nervo trigêmeo; DTM; vias nervosas.

Resumo

Introdução: A dor orofacial compreende uma condição de dor crônica que acomete estruturas da face e do sistema mastigatório. Os principais fatores associados estão relacionados às alterações no nervo trigêmeo e na articulação temporomandibular (ATM), responsáveis, pela condução da sensibilidade facial e pela função mastigatória. Os sintomas mais comuns incluem dor localizada, estalos articulares, limitação dos movimentos mandibulares e desconforto durante a mastigação. Objetivo: Analisar as vias nervosas envolvidas na dor orofacial, destacando a relação entre o nervo trigêmeo e a DTM, compreendendo os mecanismos neurofisiológicos responsáveis pela transmissão da dor e sua relevância para o diagnóstico e tratamento odontológico. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada por meio de artigos publicados entre 2014 e 2025, pesquisados nas bases de dados PubMed e SciELO, selecionados conforme critérios de relevância e atualidade. Resultados e Discussão: Verificou-se que o nervo trigêmeo, por meio de suas três divisões (oftálmica, maxilar e mandibular), conduz impulsos sensoriais que, ao atingirem o sistema nervoso central, são modulados no subnúcleo caudal do trato espinhal do trigêmeo. Alterações na condução trigeminal contribuem para o agravamento da DTM e para a dores orofaciais. Conclusão: Considerando a etiologia multifatorial da dor orofacial e da DTM, torna-se imprescindível o domínio anatômico e fisiológico das vias nervosas por parte do cirurgião-dentista.  A compreensão da relação entre o nervo trigêmeo e as estruturas envolvidas na DTM possibilita diagnósticos e tratamentos eficazes, promovendo resultados clínicos consistentes e melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.

Publicado

2025-10-17