INTENSIDADE LUMINOSA E ATIVIDADE MICORRÍZICA EM ALFACE SOB CONDIÇÕES DE ESTRESSE HÍDRICO
Palavras-chave:
micorrizas, luzResumo
A eficiência produtiva da alface em ambiente protegido depende do equilíbrio entre fatores como luminosidade e disponibilidade hídrica. Este estudo avaliou o efeito da intensidade luminosa (LED rbw) e de diferentes níveis de estresse hídrico sobre a atividade micorrízica e variáveis vegetativas e fisiológicas da alface crespa. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no IF Goiano – Campus Rio Verde, em delineamento inteiramente casualizado 4×2, com quatro intensidades de luz (100, 200, 300 e 400 μmol⋅m⁻²⋅s⁻¹) e duas lâminas de irrigação (50% e 100% da capacidade de campo). A maior intensidade luminosa (400 μmol⋅m⁻²⋅s⁻¹) resultou em maior massa fresca de raiz e parte aérea, além de maior número de folhas. No entanto, plantas sob luz intensa apresentaram menor altura, indicando crescimento mais compacto. A taxa fotossintética e a condutância estomática foram superiores a partir de 300 μmol⋅m⁻²⋅s⁻¹. Em relação à irrigação, o fornecimento de 100% da capacidade de campo favoreceu o crescimento aéreo, enquanto o déficit hídrico (50%) aumentou a massa seca de raízes e a condutância estomática. A colonização micorrízica e a densidade de esporos foram influenciadas pelas condições ambientais, sendo que intensidades luminosas elevadas favoreceram a simbiose pelos maiores níveis de carboidratos disponíveis, e o estresse hídrico aumentou a dependência da planta dos fungos micorrízicos arbusculares. Conclui-se que a luz de 400 μmol⋅m⁻²⋅s⁻¹ e irrigação plena proporcionam o melhor desempenho da alface, enquanto o estresse hídrico moderado estimula a atividade micorrízica, contribuindo para a sustentabilidade do cultivo.
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