LABELLING APPROACH: TEORIA DO ETIQUETAMENTO E OS CRIMES DE COLARINHO BRANCO
Palavras-chave:
Labbeling Approach, Colarinho Branco, Desigualdade.Resumo
A pesquisa denominada labelling approach: teoria do etiquetamento e os crimes de colarinho branco, tem-se por objetivo geral identificar a relação de desigualdade dos indivíduos que são rotulados pela sua classe social com os crimes de colarinho branco. E como objetivos específicos observar a relação de favorecimento que pode-se existir entre o labbeling approach e os crimes de colarinho branco, analisando que tais são cometidos por pessoas de alta sociedade. Nesse viés, cabe analisar se existiria essa relação de privilégios aos indivíduos de elevado status social e respeitabilidade? Para o desenvolvimento do estudo desta pesquisa utilizou-se a metodologia pesquisa bibliográfica com análise de obras. A ligação entre o etiquetamento social e os crimes de colarinho branco pode ser claramente observada quando se analisa as diferentes reações sociais e jurídicas a crimes cometidos por diferentes classes sociais. A teoria do etiquetamento sugere que as definições de desvio de criminalidade não são objetivas, mas sim constituídas socialmente. Isso significa que quem é rotulado como criminoso muitas vezes reflete as percepções e valores da sociedade, em vez de uma avaliação imparcial da gravidade do crime. Esse tratamento diferenciado reflete a maneira como o sistema legal e a sociedade, de forma mais ampla, tendem a rotular e julgar comportamentos com base em quem os comete, e não apenas na gravidade objetiva dos crimes. O etiquetamento social, nesse contexto, reforça desigualdades ao promover um ciclo de punição mais severo para os economicamente desfavorecidos enquanto aqueles com maior capital social e econômico recebem um tratamento mais indulgente. Por tudo exposto pode-se concluir que o etiquetamento traz-se a desigualdade no nosso sistema jurídico e na respectiva sociedade atual, tendo a comparação dos crimes de colarinho branco com penas mais brandas e os crimes de furto com penas mais severas verificando-se assim a discrepância de penas para tais crimes, que acabam sendo influenciadas pelos rótulos que a própria sociedade impõe em seu meio.
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