TRATAMENTO DE FERIDA COM PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS: RELATO DE EXPERI�NCIA
Abstract
INTRODUÇÃO
AO LONGO DA HISTÓRIA, A HUMANIDADE DESENVOLVEU DIFERENTES CONCEP��ES FILOSÓFICAS, M�STICAS, RELIGIOSAS E CIENT�FICAS EM RELAÇÃO AO CORPO HUMANO NOS DIFERENTES CEN�RIOS SOCIOCULTURAIS, INCLUSIVE NA ARTE DE CURAR. AS SABEDORIAS MILENARES MOSTRAM SUAS TEORIAS SOBRE O CORPO, O ESPIRITO, VIDA E MORTE QUE SERVEM AT� HOJE COMO EXEMPLOS PARA A HUMANIDADE. SEJA QUAL FOR O CEN�RIO, AS FERIDAS SEMPRE OCUPARAM UM LUGAR DE DESTAQUE NAS CIVILIZA��ES. OS CURATIVOS ERAM FEITOS DE FORMAS PRIMITIVAS USANDO ARGILAS, �GUA E PLANTAS MEDICINAIS NAQUELE TEMPO, SURPREENDENDO UMA EVOLU��O NAS FERIDAS QUE PERSISTE AT� OS DIAS DE HOJE (GEOVANINI, 2011).
AS PLANTAS MEDICINAIS SÃO AQUELAS CAPAZES DE ALIVIAR OU CURAR ENFERMIDADES E T�M TRADI��O DE USO COMO REM�DIO EM UMA POPULA��O OU COMUNIDADE. PARA USA-LAS, � PRECISO CONHECER A PLANTA E SABER ONDE COLH�-LA, E COMO PREPAR�-LA. NORMALMENTE SÃO UTILIZADAS NA FORMA DE CH�S E INFUS�ES. J� A PLANTA MEDICINAL � INDUSTRIALIZADA PARA SE OBTER UM MEDICAMENTO, TEM-SE COMO RESULTADO O FITOTER�PICO (BOTSARIS, 2006).
O CONSUMO DE FITOTERÁPICOS E DE PLANTAS MEDICINAIS TEM SIDO ESTIMULADO COM BASE NO MITO �€ŒSE � NATURAL NÃO FAZ MAL�€. PORÉM, AO CONTR�RIO DA CREN�A POPULAR, PODEM CAUSAR DIVERSAS REA��ES COMO INTOXICA��ES, ENJOOS, IRRITA��ES, EDEMAS (INCHA�OS) E AT� A MORTE, COMO QUALQUER OUTRO MEDICAMENTO. A POLÍTICA NACIONAL DE PR�TICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PNPIC) NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) � UM INSTRUMENTO DE NORMATIZA��O PRODUZIDO PARA ORIENTAR E POTENCIALIZAR AS INICIATIVAS DE SAÚDE. INSTITU�DA EM MAIO DE 2006, A PNPIC CONTEMPLA AS �REAS DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA, HOMEOPATIA, MEDICINA TRADICIONAL CHINESA/ACUPUNTURA E MEDICINA ANTROPOSÓFICA (BRASIL, 2006). PORÉM ESSAS POL�TICAS P�BLICAS DA MEDICINA TRADICIONAL E COMPLEMENTAR SÃO COMPOSTAS POR ABORDAGENS DE CUIDADOS E RECURSOS TERAP�UTICOS QUE SE DESENVOLVERAM E POSSUEM UM IMPORTANTE PAPEL NA SAÚDE GLOBAL. A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) INCENTIVA E FORTALECE A INSER��O, RECONHECIMENTO E REGULAMENTA��O DESTAS PR�TICAS NO SUS.
A PNPIC DEFINE RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS PARA A IMPLANTA��O E IMPLEMENTA��O DAS PR�TICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PICS) E ORIENTA QUE ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNIC�PIOS INSTITUAM SUAS PRÓPRIAS NORMATIVAS TRAZENDO PARA O SUS PR�TICAS QUE ATENDAM AS NECESSIDADES REGIONAIS. RECENTEMENTE A PORTARIA N�º 849 DE MAR�O DE 2017 CONTEMPLOU DIVERSAS CATEGORIAS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO PA�S, RECONHECENDO
A PNPIC COMO UMA ABORDAGEM DE CUIDADO EM QUE OS ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNIC�PIOS DEVEM INCLUIR A ARTETERAPIA, AYURVEDA, BIODAN�A, DAN�A CIRCULAR, MEDITA��O, MUSICOTERAPIA, NATUROPATIA, OSTEOPATIA, QUIROPRAXIA, REFLEXOTERAPIA, REIKI, SHANTALA, TERAPIA COMUNIT�RIA INTEGRATIVA E YOGA COMO TRATAMENTOS ALTERNATIVOS E COMPLEMENTARES � MEDICINA TRADICIONAL.
OS BENEF�CIOS DAS PLANTAS MEDICINAIS, DAS QUAIS MUITAS J� SÃO RECONHECIDAS PELA AGENCIA NACIONAL DE VIGIL�NCIA SANIT�RIA (ANVISA), ASSIM COMO OS FITOTERÁPICOS, REPRESENTAM GRANDES RESULTADOS NOS TRATAMENTOS IN NATURA E TEM APRESENTADO GRANDE RELEV�NCIA NO TRATAMENTO DE DIFERENTES FORMAS DE LES�ES E FERIDAS. DEFINIMOS NESTE TEXTO, LES�ES E FERIDAS COMO QUAISQUER DESCONTINUIDADES DO TECIDO CORPÓREO, IMPEDINDO SUAS FUN��ES B�SICAS, PODENDO SER INTENCIONAL (CIR�RGICA) OU ACIDENTAL (TRAUMA).
CUIDAR DE FERIDAS � UM PROCESSO DIN�MICO, COMPLEXO E QUE REQUER UMA ATEN��O ESPECIAL DO ENFERMEIRO PRINCIPALMENTE QUANDO SE REFERE A UMA LES�O CR�NICA. DEVE-SE LEVAR EM CONSIDERA��O QUE AS FERIDAS CR�NICAS EVOLUEM RAPIDAMENTE, SÃO REFRAT�RIAS A DIVERSOS TIPOS DE TRATAMENTOS E DECORREM DE CONDI��ES PREDISPONENTES QUE IMPOSSIBILITAM A NORMAL CICATRIZA��O.
UM DOS GRANDES PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO SUS � A CICATRIZA��O DE FERIDAS, PRINCIPALMENTE NAS CLASSES MAIS VULNER�VEIS, ONDE A PRIORIDADE VEM SENDO O BAIXO CUSTO, ACESSO E APLICA��O FACILITADOS AOS PRODUTOS FITOTERÁPICOS PARA QUALQUER PESSOA. TEM SIDO CONSTATADO QUE AL�M DO TRATAMENTO CONVENCIONAL NAS FERIDAS, OS USU�RIOS DO SUS, RECORREM TAMB�M AO TRATAMENTO OFERECIDO PELA PNPIC COM A UTILIZA��O DE EXTRATOS DE PLANTAS COMO ÓLEO E/OU SOLU��ES. DE ACORDO COM ALCOFORADO E SANTO (2012) O USO DE PLANTAS SE D� EM DUAS FORMAS, ATRAV�S DE CH�S E CATAPLASMAS, MESMO SEUS RESULTADOS SENDO EMP�RICOS O TRATAMENTO DE DOEN�AS E FERIDAS AINDA � MANTIDO, PRINCIPALMENTE POR PESSOAS DE IDADE AVAN�ADA.
DIVERSAS TERAPIAS SÃO APRESENTADAS PARA O TRATAMENTO DE FERIDAS COM O USO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS. DE ACORDO COM BRASIL (2009) O HISTÓRICO DA FERIDA � IMPRESCIND�VEL PARA A SUA AVALIA��O, CONSIDERANDO ESSENCIAL DESCREVER QUANDO SE INICIOU, A ETIOLOGIA, A LOCALIZA��O, O TAMANHO, A PROFUNDIDADE, A PRESEN�A DE INFEC��O, AS CARACTER�STICAS DO TECIDO (GRANULA��O, EPITELIZA��O, NECROSE, ESFACELO, CROSTA); O ASPECTO DO EXSUDATO; O ODOR; A PRESEN�A DE EDEMA; E OS ASPECTOS DA PELE AO REDOR DA LES�O (HIDRATADA, RESSECADA, DESCAMATIVA, MACERADA, HIPERPIGMENTADA, FIBRÓTICA, LIPODERMATOESCLEROSE).
NO BRASIL, O TRATAMENTO DE FERIDAS RECEBE ATEN��O ESPECIAL DOS PROFISSIONAIS DA �REA DE SAÚDE, EM ESPECIAL A ATUA��O DOS ENFERMEIROS, QUE MUITO T�M CONTRIBU�DO PARA O AVAN�O E O SUCESSO EXPRESSIVO NOS RESULTADOS DE CICATRIZA��O DE LES�ES CR�NICAS OU DE QUALQUER NATUREZA (CUNHA, 2006). O TRA�ADO DAS FERIDAS E FOTOGRAFIAS DIGITAIS SÃO UTILIZADAS COMO MEDIDAS PARA CONTROLE DA EVOLU��O DA CICATRIZA��O E AUXILIO NA EVOLU��O DI�RIA DO TRATAMENTO, DEMONSTRANDO UM CUIDADO COM A FERIDA COM MAIS �XITO E EFIC�CIA.
O OBJETIVO DO PRESENTE RELATO DE EXPERI�NCIA FOI DESCREVER A CICATRIZA��O DE UMA FERIDA CIR�RGICA PROVENIENTE DE UMA COLECISTECTOMIA (RETIRADA CIRURGIA DA VES�CULA BILIAR), QUE APÓS 167 DIAS DE PÓS-OPERATÓTIO NÃO APRESENTAVA IND�CIOS DE CICATRIZA��O.
MATERIAL E M�TODOS
PACIENTE SRA. G.V 60 ANOS, CASADA, M�E DE TR�S FILHAS, DIAB�TICA, HIPERTENSA, SEDENT�RIA, RELATA TER TIREOIDE, ALGIAS FREQUENTES NO FLANCO DIREITO OU LATERAL DIREITA E MEMBROS INFERIORES, QUEIXANDO DIARREIA E VOMITO CONSTANTE. APÓS TRATAMENTO CL�NICO EM SUCESSO A SRA G.V TEVE QUE SUBMETER A CIRURGIA DE COLECISTECTOMIA EM: 18/04/2016 NO QUAL NÃO HOUVE CICATRIZA��O DURANTE CINCO MESES, FICANDO A FERIDA EXPOSTA AT� A DATA DO DIA 04/10/2016. O LOCAL DA FERIDA APRESENTAVA ASSADURAS, RUBOR, TEMPERATURA ELEVADA, SENSIBILIDADE DOLOROSA, PARTE NECROSADA DO TECIDO EXSUDATO, SECRE��O AMARELADA, SANGUINOLENTA E F�TIDA.
A PACIENTE RELATA FAZER USO CONTINUO DE ALGUNS MEDICAMENTOS REFERENTES �S PATOLOGIAS CITADAS: LASARTONA POT�SSICA 50 MG, PURAN T4/LEVOTIROXINA 100 MG, E CLORIDRATO DE METFORMINA 850 MG, GLIBENCLAMIDA E SINVASTACOR/SINVASTATINA 40 MG. APÓS A ENTREVISTA COM A SRA. G.V. FOI ESTABELECIDO UM PROTOCOLO DE ACORDO COM A POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS (BRASIL, 2006A) E A POLÍTICA NACIONAL DE PR�TICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (BRASIL, 2006B), QUE TRAZ CONSIGO UMA LISTA COM 66 PLANTAS MEDICINAIS QUE PODEM SER UTILIZADAS E DISTRIBU�DAS PELOS SERVI�OS DE SAÚDE, ELUCIDANDO ASPECTOS COMO DOSE, PREPARA��O, INDICA��O CONFORME AS NECESSIDADES DAS DIFERENTES PATOLOGIAS.
UM PLANO DE CUIDADOS ESPEC�FICO DA FERIDA LOCALIZADA NO ABDOME QUADRANTE SUPERIOR DIREITO FOI TRA�ADO, UTILIZANDO COMO INSUMOS: FITOTERÁPICOS, လLEO DE GIRASSOL. လLEO DE MAMONA E MASTRU�O, TAMB�M CONHECIDO COMO ERVA DE SANTA MARIA.
RESULTADOS E DISCUSS�ƑO
EM UM PER�ODO DE TRINTA E CINCO DIAS OBTIVEMOS RESULTADOS NO PROCESSO DE CICATRIZA��O DA FERIDA, USANDO APENAS TR�S ESP�CIES DE PLANTAS, GIRASSOL, E A MAMONA COMO FITOTER�PICO EM FORMA DE ÓLEOS E A PLANTA MASTRU�O/ ERVA DE SANTA MARIA.
PROCEDIMENTOS E CAMINHOS PERCORRIDOS NOS CUIDADOS
SEMANA 1:
NO PRIMEIRO DIA DA PRIMEIRA SEMANA FOI EFETUADO UM BANHO COM SAB�O DE BARRA INCOLOR E TODA HIGIENE CORPORAL ADEQUADA PARA O DESBRIDAMENTO DA CROSTA, COMO MOSTRA A FIGURA 1. POSTERIORMENTE FORAM REALIZADOS CURATIVOS DI�RIOS UTILIZANDO O ÓLEO DE MAMONA (RICINUS, AZEITE), ERVA DE SANTA MARIA (MACERADA E COADA SUBSTITUINDO O SORO FISIOLÓGICO) E O ÓLEO DE GIRASSOL (DERSANI).
SEMANA 2:
CONTINUOU-SE COM OS BANHOS DI�RIOS NA FERIDA COM SAB�O DE BARRA INCOLOR MAIS ERVA DE SANTA MARIA; PARA A CICATRIZA��O UTILIZAMOS O BANHO COM ÓLEO DE GIRASSOL. O USO DO
ÓLEO DE MAMONA J� DESNECESS�RIO TEVE A FINALIDADE DE DESABRIDAMENTO ENZIM�TICO (FIGURA 2).
SEMANA 3:
APÓS DUAS SEMANAS FOMOS CAPAZES DE NOTAR A FERIDA COM O TECIDO VITALIZADO, OU SEJA, AUS�NCIA DE NECROSE, PÓS O BANHO. SEMPRE APÓS O BANHO REALIZAMOS UMA NOVA AVALIA��O DA FERIDA E SUA EVOLU��O, POSTERIOR DETERMINAMOS A CONDUTA A SER SEGUIDA, QUE NESTE CASO FOI A LIMPEZA, USO DE ERVA DE SANTA MARIA E A COBERTURA COM APLICA��O DE DERSANI COM FINALIDADE DE ACELERAR O PROCESSO DE CICATRIZA��O DA FERIDA (FIGURA 3).
SEMANA 4:
CONTINUANDO COM OS MESMOS PROCEDIMENTOS DAS SEMANAS ANTERIORES: BANHOS NA FERIDA COM SAB�O DE BARRA INCOLOR MAIS ÓLEO DE GIRASSOL, O PROCESSO DE CICATRIZA��O COMPLETO DA PACIENTE ACONTECEU AOS 35 DIAS (FIGURA 4) E A PACIENTE FOI ORIENTADA A CONTINUAR A USAR O DERSANI NÃO SÓ NO LOCAL DA FERIDA MAIS EM TODO O CORPO PRINCIPALMENTE NOS P�S PARA EVITAR RACHADURAS.
PEREIRA E MARTINS (2015) TAMB�M OBTIVERAM SUCESSO NO MONITORAMENTO DE FERIDA EM DIAB�TICOS UTILIZANDO O ÓLEO DE GIRASOL (DERSANI), ONDE FOI RELATADA A PROMO��O A QUIMIOTAXIA E ANGIOG�NESE MANTENDO O MEIO �MIDO, ACELERANDO O PROCESSO DE GRANULA��O TECIDUAL DAS FERIDAS. M�RSCHB�CHER E COLABORADORES TAMB�M RELATAM O DERSANI COMO ADJUVANTES PARA A CICATRIZA��O CUT�NEA.
CUNHA E COLABORADORES RELATARAM EM 2012 A UTILIZA��O DE RICINUS COMMUNIS NO TRATAMENTO DE DERMATITES PARA ACHARYA E KHAN (2013) O ÓLEO DE R�CINO PODE SER UMA ALTERNATIVA AO ATUAIS ANTIBIÓTICOS CONTRA AGENTES PATOG�NICOS. DE ACORDO COM ROSA (2014) A COMUNIDADE QUILOMBOLA RESIDENTE EM MONTE ALEGRE DE GOI�S RELATOU O ÓLEO DE MAMONA NO FORMATO DE AZEITE PARA EMPLASTO EFICAZ NO TRATAMENTO DE FERIDAS, INFLAMA��ES EM GERAL, CUIDADOS PÓS-PARTO, CICATRIZA��O DO UMBIGO E HIDRATA��O.
RIBEIRO (2014) CONSTATOU A CONTRIBUI��O DA ERVA DE SANTA MARIA NO FECHAMENTO DE FERIDAS, COMPROVANDO QUE SEU USO ACELEROU NA REPARA��O DE DESTAS. ESTUDANDO O EFEITO ANTIBACTERIANO E ANTI-INFLAMATÓRIO DO EXTRATO DA ERVA DE SANTA MARIA, PEREIRA E COLABORADORES (2015) DEMONSTRARAM UM POSS�VEL POTENCIAL ANTIEDEMATOG�NICO. SEGUNDO A OMS A ERVA DE SANTA MARIA, TAMB�M CONHECIDA COMO �€ŒMASTRU�O�€, �€ŒMASTRUZ�€, �€ŒMENTRUZ�€, �€ŒAMBROSINA�€, �€ŒERVA-DE-BICHO�€ OU �€ŒERVA-DO-FORMIGUEIRO�€ � LARGAMENTE UTILIZADA NO MUNDO, SENDO EMPREGADA NO AL�VIO DA DOR, INFLAMA��O, COMO CICATRIZANTE, EM CONTUS�ES, FRATURAS E EM DIVERSAS SITUA��ES COMO ANTI-HELM�NTICA (LORENZI ET AL. 2002).
CONCLUSဢES
O CUIDADO COM FERIDAS � UMA ATIVIDADE DO COTIDIANO DO ENFERMEIRO E, AO MESMO TEMPO, UM DESAFIO QUE REQUER CONHECIMENTO ESPEC�FICO, HABILIDADE E ABORDAGEM HOL�STICA. A NECESSIDADE DE MAIOR CONHECIMENTO NA REALIZA��O DOS CUIDADOS COM AS FERIDAS PARECE DESPERTAR PROFISSIONAIS DA �REA DA ASSIST�NCIA PARA A PESQUISA. TALVEZ, O ESTUDO DESTA
TEM�TICA V� DE ENCONTRO �S NECESSIDADES DOS ENFERMEIROS QUE ATUAM NA ASSIST�NCIA DE AVALIAREM SUA PR�TICA NO CUIDADO DE FERIDAS. A TEM�TICA �€ŒFERIDAS�€ ABORDA DIVERSOS ASPECTOS, CLASSIFICA��ES E TIPOS DIFERENCIADOS DE FERIMENTOS, NO QUAL CADA UM POSSUI SUA ESPECIFICIDADE DENTRO DO TODO. ASSIM, � NECESS�RIO IDENTIFICAR AS CARACTER�STICAS DE CADA FERIDA, ABORDANDO O PACIENTE DE FORMA HOL�STICA, NOS DIFERENTES CEN�RIOS AO QUAL ELE ESTÁ INSERIDO, DE FORMA A COMPREENDER AS PECULIARIDADES DE CADA CONTEXTO E PLANEJAR ADEQUADAMENTE O ATENDIMENTO A SER DESENVOLVIDO.
A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) INCENTIVA O USO DAS TERAPIAS NÃO CONVENCIONAIS, RECONHECENDO SEU VALOR TERAP�UTICO E INCENTIVANDO AS UBS A DOTAREM ESSA TERAPIA JUNTO A COMUNIDADE. A RESOLU��O DO COFEN - 197/1997 ESTABELECE E RECONHECE AS TERAPIAS ALTERNATIVAS COMO ESPECIALIDADE E/OU QUALIFICA��O DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS COM FERIDAS POR SER ATIVIDADE ROTINEIRAS, MAS DESAFIADORAS, EXIGINDO CONHECIMENTOS ESPEC�FICOS COM ABORDAGENS E HABILIDADES HOL�STICA. ESTE RELATO DE EXPERI�NCIA AJUDA-NOS A ELUCIDAR AS TEORIAS NA APLICABILIDADE DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS CONFORME EXPLICITADA NO PNPIC, CONTRIBUINDO COM UM RESULTADO POSITIVO NO TRATAMENTO PARA FERIDAS. ESTE RESULTADO REFOR�A A LITERATURA NO SENTIDO DE USARMOS PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS, INCENTIVANDO SEU USO NAS TERAPIAS INTEGRATIVAS OFERTADAS PELO SUS.