OFERTA DE CURSOS TÉCNICOS EM GOIANÉSIA E O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DO SETOR EMPRESARIAL LOCAL: UM ESTUDO DE CASO DA PROPOSTA JALLES MACHADO S/A
Abstract
INTRODUÇÃO
O TRABALHO DE CONCLUS�O DO CURSO DE ADMINISTRA��O DA FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIAN�SIA, INTITULADO �€ŒOFERTA DE CURSOS T�CNICOS EM GOIAN�SIA E O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DO SETOR EMPRESARIAL LOCAL: UM ESTUDO DE CASO DA PROPOSTA JALLES MACHADO S/A�€ ABORDAR� O CENTRO DE ENSINO CEPGOL, O QUAL OFERECE CURSOS T�CNICOS, FAZENDO UMA ANÁLISE COM A CAPACITA��O EXIGIDA PARA O ATUAL MERCADO DE TRABALHO DA CIDADE.
NOTA-SE QUE A BUSCA PELA QUALIFICA��O � UMA REALIDADE NA CIDADE DE GOIAN�SIA, NO ENTANTO, AT� QUE PONTO A QUALIFICA��O GARANTE DE FATO A COLOCA��O NO MERCADO? ESTA INDAGA��O DESPERTOU O INTERESSE PELO TEMA �€ŒQUALIFICA��O PROFISSIONAL�€ E A CONSTRU��O DA PROBLEMÁTICA QUE SER� INVESTIGADA.
NESSE PROJETO SER�O PESQUISADOS OS CURSOS T�CNICOS OFERECIDOS NA CIDADE E SE A OFERTA ATENDE A DEMANDA DA JALLES MACHADO.
A QUESTÃO QUE INSTIGOU O PROJETO � O FATO DE MUITAS EMPRESAS DO MUNIC�PIO PROCURAR M�O-DE-OBRA QUALIFICADA EM OUTRAS REGI�ES, O QUE NOS LEVA FORMULAR O PROBLEMA DA PESQUISA. PORQUE AS GRANDES EMPRESAS BUSCAM FORA DO MUNIC�PIO OS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS? AT� QUE PONTO O CEPGOL ATENDE A DEMANDA DA JALLES MACHADO?
O ESTUDO SER� REALIZADO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013, POR MEIO DA PESQUISA DE CAMPO, JUNTO AO CEPGOL, NA JALLES MACHADO, UMA DAS MAIORES EMPRESAS SUCROALCOOLEIRAS DA REGI�O.
PRETENDE-SE COM OS RESULTADOS APRESENTAR SUGEST�ES PARA A IMPLANTA��O DE NOVOS CURSOS NA CIDADE, AJUDANDO INSTITUIÇÕES E FACULDADES ESPECIALIZADAS OFERECER QUALIFICA��ES.
O OBJETIVO � ANALISAR A OFERTA DE CURSOS T�CNICOS EXISTENTES NA CIDADE DE GOIAN�SIA PARA ATENDER A DEMANDA DA JALLES MACHADO. ATRAV�S DESSA ANÁLISE, PROCURAR-SE-� IDENTIFICAR A CAPACITA��O OFERECIDA PELO CEPGOL, ANALISAR-SE-� O PERFIL DOS PROFISSIONAIS
QUE A EMPRESA BUSCA NO MERCADO E, AVALIAR SE A QUALIFICA��O ATENDE A DEMANDA DESSA ORGANIZAÇÃO.
COMO HIPÓTESE DO PRESENTE TEMA, � SUGERIDA QUE A QUALIFICA��O OFERECIDA EM GOIAN�SIA PODE NÃO ESTAR SUPRINDO A NECESSIDADE DA EMPRESA JALLES MACHADO, POIS, NÃO ATENDE O PERFIL ESPEC�FICO QUE ELA EXIGE, POR ISSO, H� NECESSIDADE DE RECRUTAR M�O-DE-OBRA QUALIFICADA EM OUTRAS CIDADES.
FAZ-SE NECESS�RIO O ESTUDO DO PRESENTE TEMA PARA QUE SEJA ESPECIFICADA QUAL A M�O-DE-OBRA OFERECIDA E PROCURADA EM GOIAN�SIA, COM O OBJETIVO DE ELABORAR UMA ANÁLISE DO MERCADO LOCAL DIRECIONADO PARA A QUALIFICA��O PROFISSIONAL.
MATERIAL E M�TODOS
A PESQUISA UTILIZADA FOI DO TIPO EXPLORATÓRIO E DESCRITIVO. SEGUNDO GIL (2002 P. 36), �€ŒAS PESQUISAS EXPLORATÓRIAS T�M COMO OBJETIVO PROPORCIONAR MAIOR FAMILIARIDADE COM O PROBLEMA, APRIMORAR AS ID�IAS OU A DESCOBERTA DE INTUI��ES.�€ OU SEJA, � FEITO UMA EXPLORA��O PROFUNDA DO QUE SE INDAGA NA PROBLEMÁTICA A FIM DE EMBASAR DE FORMA CONVINCENTE O TEMA PROPOSTO.
NA PESQUISA DESCRITIVA, � FEITO UMA ASSOCIAÇÃO PARA QUE SE ENTENDA A REAL SITUA��O DA INSTITUI��O QUE OFERECE CURSOS T�CNICOS JUNTO � EMPRESA JALLES MACHADO. OBTEVE-SE NA PESQUISA DESCRITIVA O EMBASAMENTO PARA INTERPRETA��O MAIS N�TIDA DO TEMA OFERTA DE CURSOS T�CNICOS NA CIDADE DE GOIAN�SIA E O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DO SETOR EMPRESARIAL LOCAL: UM ESTUDO DE CASO DA PROPOSTA JALLES MACHADO S/A.
COM AS PESQUISAS, EXPLORATÓRIA E DESCRITIVA, BUSCAM-SE BASES PARA APLICA��O DE NOVOS CURSOS COM O OBJETIVO DE ATENDER EM MAIOR NUMERO AS NECESSIDADES DO SETOR EMPRESARIAL, MAIS ESPECIFICO JALLES MACHADO S/A E QUE SEJAM MINISTRADOS COM A QUALIDADE REAL NECESS�RIA.
O UNIVERSO PESQUISADO SER� A JALLES MACHADO S/A EM PARALELO AO CEPGOL QUE EM BREVE PASSAR� A SER UMA FACULDADE DEVIDO AO EXCELENTE TRABALHO E RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE JUNTO AO ÓRG�O P�BLICO. PRETENDE-SE IDENTIFICAR QUAIS OS CURSOS OFERECIDOS PELO CEPGOL PARA A QUALIFICA��O EM N�VEL DE CURSO PROFISSIONAL T�CNICO E A NECESSIDADE DE PESSOAS COM N�VEL T�CNICO PARA TRABALHAR NA JALLES MACHADO S/A.
INCLU�RAM-SE OS SUJEITOS HOMENS E MULHERES, DE AMBOS OS SEXOS, CONCLUINTES DE CURSOS T�CNICOS NA INSTITUI��O CEPGOL QUE EST�O INGRESSANDO OU J� INGRESSARAM NO MERCADO DE TRABALHO NA �REA DE SUA FORMA��O NA EMPRESA JALLES MACHADO S/A.
OS DADOS FORAM COLETADOS POR MEIOS ELETR�NICOS, ARTIGOS CIENT�FICOS, AL�M DE OBRAS DE ADMINISTRA��O CIENTIFICA E GERAL. FORAM TAMB�M REALIZADAS DUAS ENTREVISTAS SENDO UMA NA EMPRESA JALLES MACHADO E A OUTRA NA INSTITUI��O CEPGOL. O QUESTION�RIO ERA COMPOSTO POR PERGUNTAS ABERTAS E FECHADAS DE ONDE SE EXTRAIU INFORMA��ES QUE POSTERIORMENTE FORAM ANALISADAS PARA CHEGAR O OBJETIVO DA PESQUISA.
SER� PRIVILEGIADA A ANÁLISE ESTAT�STICA E SISTEMATIZA��O EM GR�FICOS E TABELAS. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A OFERTA E A DEMANDA DE M�O-DE-OBRA E SUA OCUPA��O PELO MERCADO LOCAL, ESPECIFICAMENTE NA EMPRESA JALLES MACHADO.
OBSERVA-SE QUE DIANTE A DEFICI�NCIA DE POSTOS DE TRABALHO NA �REA AGR�COLA E PECU�RIA NA REGI�O DE GOIAN�SIA, OT�VIO LAGE DE SIQUEIRA EMPREENDEDOR NATO TEVE A ID�IA INICIAL DE ARTICULAR ALGO QUE ESTIMULASSE A ECONOMIA RURAL E NA D�CADA DE 80 COM O APOIO DE EMPRES�RIOS DA REGI�O, NASCEU A GOIAN�SIA �LCOOL S/A, INICIALMENTE A EMPRESA TRABALHAVA APENAS COM DESTILARIA DE �LCOOL CARBURANTE, O QUAL RECEBIA INCENTIVOS FISCAIS ATRAV�S DO PROGRAMA NACIONAL DO �LCOOL - PRO�LCOOL. EM 1982 REALIZA A PRIMEIRA VENDA DE �LCOOL PARA A EMPRESA PETROBR�S DEMONSTRANDO O TAMANHO POTENCIAL DO EMPREENDIMENTO.
EM 1993, A EMPRESA PASSOU A DIVERSIFICAR SEUS PRODUTOS E INVESTIR NA EXTRA��O DO A��CAR CRISTAL, PASSANDO A SE CHAMAR JALLES MACHADO ESTE NOME FOI UMA FORMA ENCONTRADA PARA HOMENAGEAR O PAI DE OTAVIO LAGE. NOTA-SE UM CRESCIMENTO MAIOR A PARTIR DESTA DATA, DEVIDO AOS FORTES INVESTIMENTOS EM EQUIPAMENTOS DE �LTIMA GERA��O, TECNOLOGIA E PRINCIPALMENTE EM SEUS COLABORADORES. A PARTIR DE ENT�O O EMPREENDIMENTO ALCAN�OU FEITOS IN�DITOS NO SETOR COMO PRIMEIRA A GANHAR O PR�MIO SESI QUALIDADE NO TRABALHO E IN�MEROS OUTROS PR�MIOS E SELOS DE QUALIDADE, COMPROMETIMENTO COM A NATUREZA E COLABORADORES FORAM CONQUISTADOS, CONSEQ�ENTEMENTE TODO ESTE INVESTIMENTO RESULTOU EM UMA EMPRESA SÓLIDA E RESPEITADA NACIONALMENTE, ATINGINDO A CADA ANO UM NOVO RECORDE REFERENTE A PRODUÇÃO, FATO CONFERIDO EM 2010 ONDE FORAM MO�DAS 2 MILH�ES E 628 MIL TONELADAS DE CANA E MAIS 3 MILH�ES DE SACAS DE A��CAR E OUTROS MAIS.
VISTO A NECESSIDADE DE UMA INSTITUI��O QUE OFERECESSE A DEVIDA CAPACITA��O E QUALIFICA��O COM QUALIDADE NA REGI�O, EM 27 DE MAR�O DE 2008 FOI FUNDADO O CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL GOVERNADOR OT�VIO LAGE TENDO COMO PRINCIPAL IDEALIZADOR O OT�VIO LAGE. A INSTITUI��O BUSCOU ATENDER TODAS AS CONFORMIDADES, INCLUSIVE DA REFORMA E EXPANS�O DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO ESTADO DE GOI�S- PEP. INICIALMENTE ABRIU 03 CURSOS DE FORMA��O INICIAL E CONTINUADA DO TRABALHADOR ATENDENDO 120 ALUNOS COM PERSPECTIVA DE ESTAR ATENDENDO AT� 2010 MAIS DE 3.500 ALUNOS E 22 CIDADES VIZINHAS, A INSTITUI��O POSSUI UMA �REA DE 2.544,61 M2 SENDO 24 SALAS DE LABORATÓRIO E 02 SALAS TÉCNICAS.
ATUALMENTE O CEPGOL DISPONIBILIZA O TOTAL DE 04 CURSOS DE N�VEL T�CNICO COM DURA��O M�DIA DE 18 A 24 MESES, SENDO, T�CNICO EM LOG�STICA, T�CNICO EM A��CAR E �LCOOL, T�CNICO EM QU�MICA E T�CNICO EM INFORM�TICA, PARA ESTAR INGRESSANDO NESTES CURSOS � NECESS�RIO TER A IDADE M�NIMA DE 16 ANOS E AINDA PASSAR POR UM PROCESSO SELETIVO REALIZADO DENTRO DA INSTITUI��O.
O CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL GOVERNADOR OT�VIO LAGE TEM POR PRINCIPAIS OBJETIVOS OFERECER EDUCAÇÃO CONTINUADA, POR DIFERENTES MECANISMOS, INCLUINDO A MODALIDADE DE EAD, APERFEI�OAMENTO, CAPACITA��O VISANDO, SOBRETUDO � MELHORIA CONTINUA DO TRABALHADOR NO MERCADO DE TRABALHO, TENDO EM VISTA O EXCELENTE PAPEL DESENVOLVIDO NESTES 05 ANOS, A INSTITUI��O PASSARA A SER UMA FACULDADE, POIS A SOCIEDADE
E OS ÓRG�OS COMPETENTES PERCEBERAM A TAMANHA IMPORT�NCIA DE ESTAR DANDO SEQ��NCIA A ESTE MARAVILHOSO TRABALHO.
FOI FEITO UMA PESQUISA DO TIPO EXPLORATÓRIO E DESCRITIVA PARA EMBASAMENTO DESSE TÓPICO ATRAV�S DE UMA VISITA REALIZADA NA SEDE DA JALLES MACHADO S/A, SITUADA NA BR 080, KM 75 NO MUNIC�PIO DA CIDADE DE GOIAN�SIA - GO. NESSA VISITA FOI CONVERSADO COM CIBELE DIVA BRANCO, PSICÓLOGA DA EMPRESA, COM FORMA��O EM PSICOLOGIA E ESPECIALIZA��O EM CLIMA ORGANIZACIONAL. FORAM REALIZADAS PERGUNTAS ABERTAS E FECHADAS A CERCA DO TEMA
RESULTADOS E DISCUSS�ƑO
SEGUNDO PAIVA (2011):
ADMINISTRAR � O PROCESSO DE DIRIGIR A��ES QUE UTILIZAM RECURSOS PARA ATINGIR OBJETIVOS. EMBORA SEJA IMPORTANTE EM QUALQUER ESCALA DE APLICA��O DE RECURSOS, A PRINCIPAL RAZ�O PARA O ESTUDO DA ADMINISTRA��O � SEU IMPACTO SOBRE O DESEMPENHO DAS ORGANIZA��ES. � A FORMA COMO SÃO ADMINISTRADAS QUE TORNAM AS ORGANIZA��ES MAIS OU MENOS CAPAZES DE UTILIZAR CORRETAMENTE SEUS RECURSOS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS CORRETOS. (PAIVA, 2011, P. 12)
PAIVA REFOR�A A IMPORT�NCIA DA ADMINISTRA��O QUANDO RESSALTA SEU PAPEL NO DESEMPENHO DAS ORGANIZA��ES COMO PRINCIPAL RECURSO DE UTILIZA��O PARA QUE SEJAM ALCAN�ADOS OS OBJETIVOS CORRETOS DENTRO DA EMPRESA, SENDO ASSIM VALE RESSALTAR QUE A ADMINISTRA��O FAZ PARTE DE UM PROCESSO DE TODOS OS MEMBROS DA EMPRESA NA BUSCA DOS RECURSOS ORGANIZACIONAIS PARA ALCAN�AR OBJETIVOS ESTABELECIDOS COM EFIC�CIA E EFICI�NCIA SE FAZENDO NECESS�RIA EM TODOS OS TIPOS DE ORGANIZAÇÃO.
DE ACORDO COM SILVA (2004), DESDE TEMPOS REMOTOS J� HAVIA A NECESSIDADE DO USO DE FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS COM INTUITO DE RESOLVER PROBLEMAS PR�TICOS DO DIA-A-DIA. NO ANO 5000 A.C. NO EGITO, PTOLOMEU CRIOU UM SISTEMA ECON�MICO QUE NÃO SERIA POSS�VEL PRATIC�-LO SEM UMA ADMINISTRA��O SIST�MICA E ORGANIZADA.
O USO DA ADMINISTRA��O SE ESTENDEU POR SÉCULOS POSTERIORES, POIS FOI OBSERVADA A EFICI�NCIA EM ORGANIZAR E ATINGIR RESULTADOS ESPERADOS. ESSE RECONHECIMENTO FICOU REGISTRADO NA IDADE M�DIA ATRAV�S DE UM GRUPO DE PROFESSORES E ADMINISTRADORES P�BLICOS CHAMADOS DE FISCALISTAS E CAMERALISTAS QUE SURGIRAM NA ALEMANHA E NA �USTRIA DE 1550 A 1700. COM ESSE APARECIMENTO FICOU EVIDENTE A VALORIZA��O DA RIQUEZA F�SICA, POIS A ADMINISTRA��O PÚBLICA GANHAVA NOVAS FORMAS E VALORES.
DE ACORDO COM SILVA (2004), DUAS INSTITUIÇÕES FORAM GRANDES DESTAQUES NA EVOLU��O DESSA �POCA: A IGREJA CATÓLICA ROMANA E AS ORGANIZA��ES MILITARES. PARA ESTE AUTOR A IGREJA CATÓLICA, POR SER UMA ORGANIZAÇÃO MAIS FORMAL, CONSEGUIA SER EFICIENTE COM O USO DE TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS QUE SE ESPALHARAM POR TODO MUNDO AT� OS DIAS ATUAIS. AS ORGANIZA��ES MILITARES SE DESTACARAM POR USAREM O PODER R�GIDO E ADOTAREM PRINC�PIOS PR�TICOS ADMINISTRATIVOS COM UMA HIERARQUIA BEM ESTRUTURADA.
A REVOLU��O INDUSTRIAL FOI UM FEN�MENO QUE TEVE IN�CIO NO FINAL DO SÉCULO XVIII E RESULTOU NO APARECIMENTO DE EMPRESAS E DA MODERNA ADMINISTRA��O, TRAZENDO PROFUNDAS MUDAN�AS ECON�MICAS, SOCIAIS E POL�TICAS (CHIAVENATO, 2004).
DIANTE DO NOVO CEN�RIO DE CRESCIMENTO ACELERADO E DESORGANIZADO DAS EMPRESAS, A NECESSIDADE DE EFICI�NCIA NA PRODUTIVIDADE E GRANDE COMPETI��O NO MERCADO, SURGIU, EM RESPOSTA A ESSES CONFLITOS, A ADMINISTRA��O MODERNA (DRUCKER, 1997).
NO IN�CIO DO SÉCULO XX ATRAV�S, DE FREDERICK W. TAYLOR, O PERCUSSOR DA TEORIA DA ADMINISTRA��O CIENTIFICA, SURGIU O ESTUDO DA PR�TICA DA DIVIS�O DO TRABALHO.
SEGUNDO DRUCKER (1997), NESSE ESTUDO REALIZADO POR TAYLOR, A ORGANIZAÇÃO ERA VISTA DE FORMA FECHADA, DESVINCULADA DE SEU MERCADO E A QUALIFICA��O DO FUNCION�RIO PASSA A SER DESNECESS�RIA POR CAUSA DA DIVIS�O DE TAREFAS EXECUTADAS DE FORMA REPETITIVA E O FUNCION�RIO SE TORNA OBJETO DE EXPLORA��O EM PROL DOS INTERESSES PARTICULARES DA EMPRESA.
PARALELO A TAYLOR, PORÉM NA EUROPA, O FRANC�S HENRI FAYOL, DEFENDIA PRINC�PIOS SEMELHANTES, COM BASE EM SUA EXPERI�NCIA DENTRO DA ADMINISTRA��O. FAYOL CONSIDERAVA A OBSESS�O PELO COMANDO DA EMPRESA COMO SIST�MICA E A MANIPULA��O DOS TRABALHADORES ONDE FAZIA COM QUE OS COLABORADORES FOSSEM EXPLORADOS PELA EMPRESA EM PROL DE SEUS BENEF�CIOS (DRUCKER, 1997).
NA D�CADA DE 70 SURGEM AS RELA��ES HUMANAS, �POCA EM QUE A TEORIA ADMINISTRATIVA PASSAVA POR UMA REVOLU��O.
A TEORIA DAS RELA��ES HUMANAS TEM SUAS ORIGENS NOS SEGUINTES FATORES:
1. NECESSIDADE DE HUMANIZAR E DEMOCRATIZAR A ADMINISTRA��O, LIBERTANDO-A DOS CONCEITOS R�GIDOS E MECANICISTAS DA TEORIA CL�SSICA E ADEQUANDO-A AOS NOVOS PADR�ES DE VIDA DO POVO AMERICANO.
2. O DESENVOLVIMENTO DAS CI�NCIAS HUMANAS, PRINCIPALMENTE A PSICOLOGIA, BEM COMO SUA CRESCENTE INFLUÊNCIA INTELECTUAL E SUAS PRIMEIRAS APLICA��ES � ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL.
3. AS ID�IAS DA FILOSOFIA PRAGM�TICA DE JOHN DEWEY E DA PSICOLOGIA DE KURT LEWIN FORAM FUNDAMENTAIS PARA O HUMANISMO NA ADMINISTRA��O.
4. AS CONCLUS�ES DA EXPERI�NCIA DE HAWTHORNE, REALIZADA ENTRE 1927 A 1932 SOB A COORDENA��O DE ELTON MAYO. (CHIAVENATO, 2003, P. 102)
ESTA TEORIA FEZ COM QUE A PREOCUPA��O EM RELAÇÃO � M�QUINA, O M�TODO DE TRABALHO E A ORGANIZAÇÃO FORMAL PUDESSEM DAR ESPA�O PARA A PREOCUPA��O COM AS PESSOAS E OS GRUPOS SOCIAIS.
SEGUNDO CHIAVENATO (2003), A PARTIR DOS ANOS 80, VIU-SE A NECESSIDADE DE CRIAR UM DEPARTAMENTO EXCLUSIVO PARA A FINALIDADE DE GERIR PESSOAS E RECURSOS. ESSE DEPARTAMENTO FOI CRIADO BASICAMENTE PARA EXPLORAR, ANALISAR E AVALIAR OS FUNCION�RIOS, COM INTUITO DE ENCONTRAR E RESSALTAR POSS�VEIS APTID�ES E COMPET�NCIAS NATAS OU QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS, PARA QUE A EMPRESA POSSA OBTER O M�XIMO DE EMPENHO E RESULTADO DE SEUS COLABORADORES.
OUTRO ASPECTO OBSERVADO COM O ADVENTO DA EVOLU��O TECNOLÓGICA � O N�MERO CRESCENTE DE AUTOMATIZA��O. M�QUINAS ENTRAM NA EMPRESA PARA SUBSTITUIR FUNCION�RIOS E PASSAM A MELHORAR O DESEMPENHO DA PRODUÇÃO DEVIDO A MAIOR RAPIDEZ E EFICI�NCIA EM RELAÇÃO AO TRABALHO HUMANO, AL�M DE OFERECER UM M�TODO DE CONTROLE MAIS PRECISO E CONFI�VEL (EBOLI, 2002). COM ISSO, FOI DESENCADEADO UM N�MERO CRESCENTE DE DESEMPREGOS, EM RAZ�O DE ALGUNS FUNCION�RIOS NÃO APRESENTAREM APTID�ES PARA LIDAR COM ESSA EVOLU��O.
COM A CHEGADA DAS M�QUINAS NAS EMPRESAS, SABE-SE QUE ALGUNS COLABORADORES NÃO HAVIAM CURSADO SEQUER O ENSINO FUNDAMENTAL, OU SEJA, NÃO ESTAVAM APTOS A OPERAR AS M�QUINAS RECENTEMENTE CHEGADAS NOS SEUS POSTOS DE TRABALHO. ESSAS M�QUINAS TRAZIAM � EMPRESA MAIOR ESTABILIDADE NA PRODUÇÃO, AL�M DA EFICI�NCIA E BAIXOS CUSTOS, POR ISSO, PRECISAVAM DE PESSOAS TREINADAS E CAPACITADAS. CONTUDO, NESSA �POCA AINDA NÃO EXISTIA NAS ORGANIZA��ES, PROGRAMAS DE APERFEI�OAMENTO DE PROFISSIONAIS PARA EXERCEREM UM NOVO TRABALHO, PRINCIPALMENTE ENVOLVENDO A NOVA TECNOLOGIA. NESTE CONTEXTO, AS PESSOAS PERDERAM SEUS LUGARES? NÃO, SOMENTE ENTROU EM CENA A NECESSIDADE DA CAPACITA��O, PARA QUE PUDESSEM MANUSEAR AS M�QUINAS QUE ESTARIAM � DISPOSI��O DAS PESSOAS E EMPRESAS. EBOLI, (2002).
DE ACORDO COM IVANCEVIC (2008): �€ŒMUDAN�AS DR�STICAS NA TECNOLOGIA, CRESCIMENTO DAS ORGANIZA��ES, SURGIMENTO DOS SINDICATOS E PREOCUPA��O E INTERVEN��O GOVERNAMENTAIS NAS RELA��ES TRABALHISTAS DERAM ORIGEM AO DEPARTAMENTO DE PESSOAL.�€ (P. 07)
ASSIM, O DEPARTAMENTO DE PESSOAL ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO A ESSE PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DAS PESSOAS. ELE � O INTERMEDIADOR ENTRE A EMPRESA E O FUNCION�RIO, SE TORNANDO UM SETOR DE EXTREMA IMPORT�NCIA NA ORGANIZAÇÃO, � ATRAV�S DELE QUE A EMPRESA DETERMINA SE SEUS COLABORADORES LEVAM A EMPRESA PARA FRENTE OU EST�O TRAZENDO PREJU�ZOS. � TAMB�M O SETOR DA EMPRESA RESPONS�VEL POR DEFINIR AS QUALIFICA��ES NECESS�RIAS EM CADA CARGO OU FUN��O QUE SER� DESEMPENHADA POR CADA FUNCION�RIO (IVANCEVIC, 2008).
SEGUNDO CHIAVENATO (2008), A GESTÃO DE PESSOAS - GP
(...) � UMA �REA MUITO SENS�VEL � MENTALIDADE QUE PREDOMINA NAS ORGANIZA��ES. ELA � EXTREMAMENTE CONTINGENCIAL E SITUACIONAL, POIS DEPENDE DE V�RIOS ASPECTOS, COMO A CULTURA QUE EXISTE EM CADA ORGANIZAÇÃO, DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA, DAS CARACTER�STICAS DO CONTEXTO AMBIENTAL, DO NEGÓCIO DA ORGANIZAÇÃO, DA TECNOLOGIA UTILIZADA, DOS PROCESSOS INTERNOS, DO ESTILO DE GESTÃO UTILIZADO E DE UMA INFINIDADE DE OUTRAS VARI�VEIS IMPORTANTES. (P. 08)
DE ACORDO COM O AUTOR, A GESTÃO DE PESSOAS � UM PROCESSO DEPENDENTE DE VARI�VEIS IMPREVIS�VEIS, COM ISSO, O MODELO DE GERENCIAMENTO � DETERMINADO DE ACORDO COM POSS�VEIS ACONTECIMENTOS QUE NÃO SÃO PLANEJADOS E PREVISTOS PELA ORGANIZAÇÃO. ESSE M�TODO DE PREVIS�O PODE SER ELABORADO POR PESSOAS ENVOLVIDAS NA EMPRESA.
FICA CLARO QUE O SUCESSO DAS ORGANIZA��ES SE D� PELAS PESSOAS QUE MOVEM TODO O PROCESSO ORGANIZACIONAL, INTERNO E EXTERNAMENTE. �€Œ... AS PESSOAS PASSAM A SIGNIFICAR O
DIFERENCIAL COMPETITIVO QUE MANT�M E PROMOVE O SUCESSO ORGANIZACIONAL: ELAS PASSAM A CONSTRUIR A COMPET�NCIA B�SICA DA ORGANIZAÇÃO...�€ (CHIAVENATO, 2008, P. 4).
OBSERVA-SE QUE AS EMPRESAS EST�O PERCEBENDO A IMPORT�NCIA DE INVESTIR NA FORMA��O DE SEUS PROFISSIONAIS COLABORADORES. ISSO TRAR� UM MELHOR RETORNO E SUCESSO PARA SUA GESTÃO.
AINDA DE ACORDO COM O CHIAVENATO (2008), PODE-SE OBSERVAR QUE O BOM DESENVOLVIMENTO DO FUNCION�RIO � TAMB�M LIGADO AO N�VEL DE CAPACITA��O, EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL QUE ELE ADQUIRIU AO LONGO DA VIDA E/OU A EMPRESA LHE OFERTOU PARA A REALIZA��O DE DETERMINADA TAREFA. ESSE INVESTIMENTO � DE SUMA IMPORT�NCIA PARA A EMPRESA, POIS O COLABORADOR BEM CAPACITADO DESENVOLVE SUAS TAREFAS COM MAIS PRESTEZA E TRAZ MAIORES BENEF�CIOS PARA A EMPRESA, COMO, POR EXEMPLO, UM BOM ATENDIMENTO AO CLIENTE.
DE ACORDO COM O AUTOR O PROCESSO DE DESENVOLVER PESSOAS, NÃO SE BASEIA EM APENAS EM PASSAR INFORMA��ES, INSTRU��ES E DEMONSTRA��ES, VAI MUITO AL�M, � NECESS�RIO QUE SEJA DESPERTADO O DESEJO DE MUDAN�A DE COMPORTAMENTOS E H�BITOS COM O PROPÓSITO DE ESTAR SEMPRE APRIMORANDO E BUSCANDO NOVOS CONHECIMENTOS, A FIM DE TORNAR MAIS EFICIENTE NAQUILO QUE SE PRATICA.
O DESENVOLVIMENTO ENVOLVE TR�S ESTRATOS, QUE SE SUPERP�EM: O TREINAMENTO, O DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E O DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL. (CHIAVENATO, 2008, P. 362)
� SABIDO QUE O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL TRAZ O CRESCIMENTO DA ORGANIZAÇÃO. PARA ACOMPANHAR O RITMO DA GLOBALIZA��O, � NECESS�RIO ESTAR ATENTO �S MUDAN�AS E NOVAS TEND�NCIAS. PARA UM DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL DE REFER�NCIA, � IMPORTANTE INVESTIR EM CAPACITA��O E TREINAMENTOS AOS PROFISSIONAIS.
CONCLUSဢES
O PROPÓSITO APRESENTADO NO TEMA DESSA PESQUISA ERA ENTENDER O PORQU� DE EMPRESAS COMO A JALLES MACHADO S/A, PROCURA M�O DE OBRA FORA DO MUNIC�PIO, ENQUANTO EXISTEM PESSOAS NA CIDADE ESPERANDO UMA OPORTUNIDADE MELHOR DE EMPREGO.
O TEMA SURGIU DESSA INDAGA��O, COMO POSSIBILIDADE FOI APRESENTADA A FALTA DE CURSOS PROFISSIONALIZANTES NA CIDADE. A PROPOSTA FOI BEM APRESENTADA E EM VISITA � JALLES MACHADO, A PSICÓLOGA CIBELE BRANCO PODE CONFIRMAR ESSA TEORIA. NA PR�TICA, APENAS DOIS DOS CARGOS QUE A JALLES OFERECE A N�VEL T�CNICO � OFERECIDA A CAPACITA��O NA CIDADE DE GOIAN�SIA. EM CONVERSA COM A CIBELE BRANCO, FOI ENTENDIDO QUE REALMENTE H� UMA GRANDE DEFICI�NCIA DE PROFISSIONAIS QUE ATENDAM A OFERTA DE CARGOS DE N�VEL T�CNICO NA EMPRESA. DIANTE DESSA CONVERSA, TAMB�M FOI COLOCADO O FATO DA FALTA DE EXPERI�NCIA, RAZ�O PELA QUAL MUITOS PREFEREM SE FORMAR FORA DO MUNIC�PIO, ADQUIRI EXPERI�NCIA E DEPOIS VOLTAR PARA ATINGIR A EXPECTATIVA DA EMPRESA.
A ANALISE DE CURSOS FOI REALIZADO NO CEPGOL DE GOIAN�SIA, ONDE FOI FEITA UMA PESQUISA DE CAMPO E SE CONTATOU QUE AINDA SÃO POUCO OS CURSOS OFERECIDOS. HOJE APENAS QUATRO CURSOS DE N�VEL T�CNICO SÃO OFERECIDOS PELA INSTITUI��O, ENQUANTO A JALLES OFERTA SETE CARGOS QUE EXIGEM ESSE GRAU DE QUALIFICA��O. � REALIZADO UM ESTUDO POR PARTE DO CEPGOL SOBRE A NECESSIDADE DA CIDADE, TANTO QUE EM 2013 SER�O LAN�ADOS DOIS NOVOS CURSOS NAS �REAS MAIS NECESSITADAS.
POR QUE NÃO OFERECER CURSOS T�CNICOS ESPECIALIZADOS NO RAMO DA CIDADE? O GOVERNO TEM INVESTIDO NISSO E TEM MELHORADO BASTANTE. EXISTEM CARGOS QUE SOMENTE ESPECIALIZA��O NAO BASTA.