HANNAH ARENDT: PODER, LIBERDADE E DIREITOS HUMANOS
Abstract
INTRODUÇÃO
AS RELA��ES DE PODER EST�O NA SOCIEDADE, OU MELHOR, A LINHA DE RACIOC�NIO DE ARENDT APRESENTA QUE ONDE H� SOCIEDADE, H� PODER. CONTUDO, PARA MUITOS POSSUIR O PODER � NECESS�RIO UTILIZAR A VIOL�NCIA. O QUE PARA HANNAH O PODER CONSTITU�DO POR ATOS VIOLENTOS PODE SER DESTRU�DO A QUALQUER MOMENTO. O CONSENTIMENTO - AQUELE PODER ADQUIRIDO ATRAV�S DO CONVENCIMENTO HARMONIOSO TER� UMA DURABILIDADE MAIOR.
MATERIAL E M�TODOS
ANÁLISE BIBLIOGR�FICA
RESULTADOS E DISCUSS�ƑO
A FILÓSOFA AFIRMA QUE O PODER DEIXA DE EXISTIR COM O USO DA VIOL�NCIA, ANALISANDO TAMB�M, QUE OS CONCEITOS DE PODER E VIOL�NCIA SÃO DIFERENTES, ONDE H� UM, NÃO EXISTE O OUTRO.
BITTAR E ALMEIDA (2005) A PARTIR DAS IDEIAS DE HANNAH CORROBORA QUE O PODER DEIXA DE EXISTIR QUANDO ENTRA EM A��O UM CONJUNTO DE APARATOS CUJA FOR�A PODE REPRESENTAR UMA ANIQUILA��O DO PODER DE ESTAR COM, DE DISCUSS�O, DE DEBATE, ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM O ESTAR ENTRE HOMENS (INTER HOMINES ESSERE).
DIANTE DO EXPOSTO, HANNAH ARENDT AFIRMA QUE O PODER CORRESPONDE � HABILIDADE HUMANA NÃO APENAS PARA AGIR, MAS PARA AGIR EM CONCERTO, O PODER NUNCA � PROPRIEDADE DE UM INDIV�DUO - PERTENCE A UM GRUPO E PERMANECE EM EXIST�NCIA APENAS NA MEDIDA EM QUE O GRUPO CONSERVA-SE UNIDO. OS AUTORES BITTAR E ALMEIDA (2005) ABORDAM A QUESTÃO DE MAHATMA GANDHI RELACIONADO A NÃO-VIOL�NCIA JUNTAMENTE COM OS DIREITOS RESGUARDADOS PELOS DIREITOS HUMANOS.
OS HOMENS SÃO LIVRES - DIFERENTEMENTE DE POSSU�REM O DOM DA LIBERDADE - ENQUANTO AGEM, NEM ANTES, NEM DEPOIS: POIS SER LIVRE E AGIR SÃO A MESMA COISA (ARENDT, 1992, P. 199). HANNAH (1992) ASSEVERA AINDA QUE A LIBERDADE NÃO EQUIVALE A LIVRE ARB�TRIO, MAS ESTÁ IDENTIFICADA A ESFERA DA A��O EQUIVALENDO A SOBERANIA E QUE OS HOMENS E MULHERES TORNAM-SE LIVRES, AO EXERCITAREM A A��O E DECIDIREM EM CONJUNTO SEU FUTURO COMUM.
INTERESSANTE ACRESCENTAR QUE A LIBERDADE � A MANIFESTA��O DO INDIV�DUO ATRAV�S DA A��O E DA LINGUAGEM (ANALISANDO QUE TODO O PROCESSO DE INCLUS�O E EXCLUS�O SAI DA LINGUAGEM SEGUNDO FOCAULT) EM DETERMINADO ESPA�O QUE SEJA P�BLICO. HANNAH ARENDT POR SER JUDIA, SOFREU COM A PERSEGUI��O NAZISTA, TANTO QUE CHEGOU A SER EXILADA NOS ESTADOS UNIDOS. ASSIM, A FILÓSOFA NOTA QUE OS DIREITOS PARA EXERCER A CIDADANIA FORAM FERIDOS E QUE COM ISSO, CONSTRUIU-SE UM ESTADO TOTALIT�RIO.
CONCLUSဢES
DIANTE DO EXPOSTO, OBSERVA-SE QUE BITTAR E ALMEIDA (2005) ABORDAM A QUESTÃO DE MAHATMA GANDHI RELACIONADO A NÃO-VIOL�NCIA JUNTAMENTE COM OS DIREITOS RESGUARDADOS PELOS DIREITO HUMANOS EM SEU ARTIGO, REALIZANDO ATRAV�S DESTAS TEM�TICA UMA PROBLEMÁTICA ACERCA DO CONCEITO DE PODER PARA HANNAH ARENDT.