TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS ATRAVÀ©S DO POTENCIAL DA UTILIZA��O DE PLANTAS NA DESPOLUI��O DA �GUA, ASSOCIADO À DECANTA��O E FILTRA��O LENTA.

Abstract

COM O AUMENTO DA DEMANDA POR �GUA, ASSOCIADO � ESCASSEZ DE RECURSOS HÍDRICOS E A POLUI��O AMBIENTAL, FAZ COM QUE SEJA NECESS�RIA A BUSCA POR NOVAS ALTERNATIVAS DE PRESERVA��O E REAPROVEITAMENTO. O USO DE PLANTAS NA DESPOLUI��O DE EFLUENTES INDUSTRIAIS APARECE COMO UMA POSSIBILIDADE SUSTENT�VEL. OBJETIVOU-SE COM ESSA PESQUISA AVALIAR O DESEMPENHO VEGETAL JUNTAMENTE COM A DECANTA��O E FILTRA��O NO TRATAMENTO DE EFLUENTES, APROVEITANDO SUAS CARACTER�STICAS DE RETEN��O E ELIMINA��O DE NUTRIENTES. O EXPERIMENTO FOI CONDUZIDO NA INDÚSTRIA DE LATIC�NIOS COOPERATIVA AGROPECU�RIA DE GOIAN�SIA LTDA.- CAGEL.COM COORDENADAS GEOGR�FICAS LATITUDE (S) - 15�°18'17.0; LONGITUDE (W) -49�°05'45.4, SITUADA NO MUNIC�PIO DE GOIAN�SIA. O EFLUENTE UTILIZADO NO EXPERIMENTO FOI COLETADO DA LAGOA DE DECANTA��O DA EMPRESA QUE POSSUI CERCA DE 3 000 000 DE LITROS DE �GUA CONTAMINADA, O MESMO FOI TRANSFERIDO PARA UM TANQUE MET�LICO COM CAPACIDADE DE 3360 LITROS. FOI UTILIZADA NO SISTEMA A PLANTA AQU�TICA (EICHHORNIA CRASSIPES) POPULARMENTE CONHECIDA COMO AGUAP� AL�M DE BANANEIRAS (MUSA SPP) E TAIOBAS (XANTHOSOMA SAGITTIFOLIUM) POR MEIO HIDROP�NICO. O SISTEMA DE TRATAMENTO FOI MANTIDO EM REPOUSO, O QUE PROPORCIONOU A DECANTA��O DAS PART�CULAS MAIS PESADAS. APÓS A ETAPA DE DECANTA��O E A��O VEGETAL O EFLUENTE FOI FILTRADO ATRAV�S DE CAMADAS DE AREIA E BRITA. FORAM DEFINIDAS AS PRINCIPAIS CONDI��ES F�SICO-QU�MICAS DO EFLUENTE BRUTO COMO: TURBIDEZ, PH, CONDUTIVIDADE EL�TRICA, CLORETOS, SÓLIDOS TOTAIS, TEMPERATURA E AN�LISES MICROBIOLÓGICAS SENDO COMPARADAS COM OS RESULTADOS DE CADA ETAPA DO SISTEMA E COM A LEGISLA��O ATUAL PARA LAN�AMENTO DE EFLUENTES. COM O SISTEMA ADOTADO FORAM OBTIDOS RESULTADOS SATISFATÓRIOS DURANTE O TRATAMENTO, COMO REDUÇÃO DE TURBIDEZ (82,7%), SÓLIDOS TOTAIS (97%), CONDUTIVIDADE EL�TRICA (98%), CLORETOS (92%), DBO (M�DIA 32,5%), DQO (M�DIA 26,3%) E DIMINUI��O NO N�MERO DE BACT�RIAS PATOG�NICAS. O QUE IMPLICA QUE AO UTILIZAR PLANTAS, PRINC�PIOS DE DECANTA��O E FILTROS DE AREIA E BRITA � POSS�VEL OBTER EFEITOS SATISFATÓRIOS QUANTO AO TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS EM ESPECIAL OS DE LATIC�NIOS. OS �NDICES DE PH E TEMPERATURA APRESENTARAM POUCA VARIA��O E EST�O EM CONFORMIDADE COM A LEGISLA��O. DE ACORDO COM OS RESULTADOS OBTIDOS O AGUAP� REDUZ OS N�VEIS DE MAT�RIA ORG�NICA (DQO E DBO) E AUMENTA AS TAXAS DE OXIG�NIO DISSOLVIDO. CONCLUI-SE QUE O SISTEMA DESENVOLVIDO SE APRESENTA COMO UM BIOFILTRO SAUD�VEL E DE BOM DESEMPENHO, AL�M DE UMA ALTERNATIVA DE BAIXO CUSTO.