HÁBITOS DE CONSUMO DE MEDICAMENTOS ENTRE IDOSOS DE GOIANÉSIA-GO

Abstract

A FORMA DE TERAP�UTICA NA QUAL O PACIENTE DECIDE POR SI MESMO SE DEVE FAZER TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E QUAL O PRODUTO QUE VAI UTILIZAR � CONSIDERADO AUTOMEDICA��O; � UMA PR�TICA BASTANTE DIFUNDIDA, NÃO APENAS NO BRASIL, MAS TAMB�M EM OUTROS PA�SES. A AUTOMEDICA��O � CONSIDERADA UM FATOR DE RISCO PARA OS PROBLEMAS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS E PODE TER COMO CONSEQU�NCIA REA��ES ADVERSAS, TOXIDADE, ABUSO NO CONSUMO, ENFERMIDADES IATROG�NICAS, MASCARAMENTO DE DOEN�AS EVOLUTIVAS, ENTRE OUTRAS. A SUA EXPANS�O NO MUNDO SE DEVE A FATORES ECON�MICOS, POL�TICOS E CULTURAIS, TORNANDO-A UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. DIANTE DISTO, REALIZAMOS UMA ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DURANTE A DISCIPLINA DE MEDICINA INTEGRADA � SAÚDE DA COMUNIDADE (MISCO) JUNTO � COMUNIDADE E AQUI DESCREVEMOS A EXPERI�NCIA DOS ACAD�MICOS DO 3�º PER�ODO DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE RIO VERDE, CAMPUS GOIAN�SIA. A A��O EDUCATIVA ACONTECEU NO GIN�SIO MUNICIPAL ALFREDO NASSER, LOCALIZADO NO MUNIC�PIO DE GOIAN�SIA, SITUADO NO BAIRRO CARRILHO, TENDO OS IDOSOS COMO P�BLICO ALVO. POR MEIO DE EXPOSI��O DIALOGADA E DE RECURSOS �UDIO-VISUAIS, FOI ABORDADO O TEMA �€ŒAUTOMEDICA��O�€, DISCUTINDO SEUS PRINCIPAIS RISCOS E CONSEQU�NCIAS COMO, EFEITOS ADVERSOS, AGRAVAMENTO DO PROBLEMA DE SAÚDE, ANULA��O DA EFIC�CIA DOS MEDICAMENTOS CAUSADA PELO CONSUMO INAPROPRIADO, MASCARAMENTO DE DIAGNÓSTICOS NA FASE INICIAL DA DOEN�A E SOBRE O USO EXAGERADO DE ANTIBIÓTICOS. POSTERIORMENTE, ABRIU-SE AOS CONVIDADOS, UMA DISCUSS�O PARA QUE COMPARTILHASSEM SUAS D�VIDAS, INSEGURAN�AS E VIV�NCIAS. APÓS A A��O FOMOS CAPAZES DE PERCEBER QUE OS IDOSOS APRESENTAVAM D�FICITS DE INFORMAÇÃO SOBRE O TEMA ABORDADO, ALIADO A D�VIDAS EM RELAÇÃO AOS MALEF�CIOS CAUSADOS PELA PR�TICA DA AUTOMEDICA��O. DIANTE DO EXPOSTO, A AUTOMEDICA��O POR SE TRATAR DE UM TEMA DE SUMA IMPORT�NCIA, DEVE SER TRABALHADA JUNTO � POPULA��O IDOSA PELOS IN�MEROS PRESENTES NESTA PR�TICA QUE COLOCAM SUA CONDIÇÃO DE SAÚDE EM RISCO DE PIORA. MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONSCIENTIZA��O DA POPULA��O, EM ESPECIAL DOS IDOSOS, COM VISTAS AO USO ADEQUADO DE MEDICAMENTOS E AOS RISCOS DA AUTOMEDICA��O SE FAZEM NECESS�RIAS, CABENDO AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE CONSTRUIR E DISPONIBILIZAR UMA MAIOR QUANTIDADE DE INFORMA��ES E DISCUTIR ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO. DESSA FORMA, OS ACAD�MICOS CONSIDERARAM A EXPERI�NCIA SATISFATÓRIA E DE MUITA RELEV�NCIA E ACREDITAM QUE ESSA INTERVEN��O POSSA SE REFLETIR EM CONDUTAS MAIS SEGURAS E PONDERADAS POR PARTE DESTE P�BLICO.