FATORES QUE INFLUENCIAM NA INCID�NCIA DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 NA ADOLESCENCIA
Keywords:
DCNT, Obesidade, Sedentarismo, HereditariedadeAbstract
O DIABETES MELLITUS TIPO 2 (DM2) CARACTERIZA-SE PELA RESIST�NCIA � INSULINA E CONSEQUENTE COMPROMETIMENTO DA FUN��O SECRETORA. MANTEM-SE DENTRE AS DOEN�AS CR�NICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) COM UMA GRANDE CONTRIBUIDORA NA MOBIMORTALIDADE E CUSTOS DE ASSIST�NCIA EM SAÚDE. NESTE CONTEXTO PRETENDEMOS CONTRIBUIR PARA A AMPLIA��O DO CONHECIMENTO, ASSIM COMO DESTACAR E ANALISAR AS EVID�NCIAS CIENTIFICAS ENCONTRADAS NA LITERATURA SOBRE OS FATORES INFLUENCIADORES DE DM2. TRATA-SE DE UM LEVANTAMENTO BIBLIOGR�FICO ELETR�NICO ATRAV�S DAS BASES DE DADOS ONLINE SCIELO E LILACS, COM AS PALAVRAS-CHAVE: DIABETES MELLITUS TIPO 2; ADOLESCENTE; FATORES DETERMINANTES. COMO CRIT�RIOS DE INCLUS�O E EXCLUS�O FORAM SELECIONAMOS SOMENTE ARTIGOS NA L�NGUA PORTUGUESA QUE FAZIA REFER�NCIA A JOVENS ENTRE 10 E 19 ANOS PORTADORES DE DM2. FORAM EXCLU�DOS OS ARTIGOS DE L�NGUA ESTRANGEIRA, POR T�TULOS E RESUMOS QUE NÃO CONDIZIAM COM O TEMA. SATISFAZENDO NOSSOS CRIT�RIOS DE ELEGIBILIDADE SELECIONAMOS 10 ARTIGOS, QUE FORAM DIVIDIMOS EM TR�S CATEGORIAS, DE ACORDO COM OS FATORES DE RISCO ABORDADOS: CARACTER�STICAS MODIFIC�VEIS, NÃO-MODIFIC�VEIS E OUTROS FATORES RELEVANTES. EM RELAÇÃO AOS FATORES MODIFIC�VEIS, AS ELEVADAS TAXAS DE OBESIDADE NA ADOLESC�NCIA EST�O RELACIONADAS COM O SEDENTARISMO E MUDAN�A NOS H�BITOS ALIMENTARES. NO QUE DIZ RESPEITO AOS FATORES NÃO-MODIFIC�VEIS, OS ARTIGOS RELATARAM RESTRI��O A HEREDITARIEDADE COMO PAPEL GEN�TICO PRIMORDIAL, POIS, DENTRE OS INDIV�DUOS ESTUDADOS PELO MENOS UM DOS PARENTES DE PRIMEIRO OU SEGUNDO GRAU TAMB�M ERA PORTADOR DA DOEN�A. ENTRE OUTROS FATORES RELEVANTES EST�O A ETNIA, GORDURA ABDOMINAL, TABAGISMO E HIPERTENS�O ARTERIAL SIST�MICA. COM EXCE��O DA HEREDITARIEDADE E ETNIA, TODOS OS OUTROS FATORES PODEM SER PREVENIDOS OU CONTROLADOS POR UMA DIETA ADEQUADA E PELA PR�TICA DE ATIVIDADE F�SICA REGULAR. NO ENTANTO, A RESIST�NCIA �S MUDAN�AS DE H�BITOS, JUNTAMENTE COM AS CARACTER�STICAS DA IDADE, FAZ COM QUE ESSES INDIV�DUOS NÃO SE SINTAM �€ŒDOENTES O SUFICIENTE�€ PARA UMA MUDAN�A DE H�BITOS IMEDIATA. PORTANTO, � NECESS�RIO QUE PESQUISAS E A��ES INTEGRADAS, JUNTAMENTE COM POL�TICAS P�BLICAS SEJAM PLANEJADAS PARA EVITAR A ASCENS�O DESTA DOEN�A CR�NICA NÃO TRANSMISS�VEL ENTRE OS JOVENS. E AINDA, QUE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ESTEJAM HABILITADOS A IDENTIFICAR OS FATORES DE RISCO DA DOEN�A NO �MBITO HOSPITALAR, PODENDO PREVENIR MAIORES PROBLEMAS NO FUTURO.