ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HANSENÀASE NO MUNICÀPIO DE GOIANÉSIA-GO
Keywords:
Mycobacterium leprae, Doença, NotificaçãoAbstract
A HANSEN�ASE � UMA DOEN�A CR�NICA INFECTOCONTAGIOSA CAUSADA PELA MYCOBACTERIUM LEPRAE, TEM O HOMEM COMO SEU ÚNICO RESERVATÓRIO NATURAL. PODE SER TRANSMITIDA POR GOT�CULAS RESPIRATÓRIAS TRANSMITIDAS PELO AR, AFETANDO A PELE E NERVOS PERIF�RICOS. QUANDO OBSERVAMOS O N�MERO DE OCORR�NCIA DESTA DOEN�A NO MUNDO, O BRASIL ENCONTRA-SE EM SEGUNDO LUGAR, ATR�S APENAS DA �NDIA. DIANTE DESTA SITUA��O REALIZAMOS UM ESTUDO DESCRITIVO SOBRE OS CASOS DE HANSEN�ASE NO MUNIC�PIO DE GOIAN�SIA-GO. EFETUAMOS UMA VISITA A SECRETARIA DE VIGIL�NCIA EPIDEMIOLÓGICA DO MUNIC�PIO NA BUSCA DE RELATÓRIOS REDIGIDOS ENTRE 2010 E 2015. ATRAV�S DA ANÁLISE VIA RELATÓRIOS E DATASUS NESTE PER�ODO, FOMOS CAPAZES DE DETECTAR 182 CASOS, DESTES 59% (107) ACOMETIAM O SEXO MASCULINO. NO DECORRER DO TEMPO O N�MERO DE NOTIFICA��ES FOI REDUZIDO FORTEMENTE NO MUNIC�PIO, PASSANDO DE 47 CASOS EM 2010 PARA APENAS 24 NOTIFICA��ES EM 2015, UM DECR�SCIMO DE 49% EM APENAS 5 ANOS. AO DESTRINCHARMOS OS DADOS, PERCEBEMOS QUE 36% DOS CASOS ACOMETERAM INDIV�DUOS ENTRE 35 E 49 ANOS DE IDADE. A TERCEIRA IDADE (50 OU MAIS ANOS) APARECEU EM SEGUNDO LUGAR, COM 33% DOS CASOS, SEGUIDO PELA FAIXA ET�RIA DE 20 A 34 ANOS COM 24% DOS CASOS. NA MAIORIA DOS CASOS A TRANSMISS�O SE DA ATRAV�S DO CONTATO COM O PARCEIRO, O QUE JUSTIFICA O ACENTUADO PERCENTUAL ENTRE INDIV�DUOS DE 20 A 49 ANOS, FAIXA ET�RIA MARCADA PELO MAIOR RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E O �PICE DA VIDA SEXUAL HUMANA. FATO BASTANTE INTERESSANTE E QUE NOS CHAMA A ATEN��O SÃO OS IDOSOS REPRESENTAREM 33% DOS CASOS DE HANSEN�ASE EM GOIAN�SIA, POIS ACREDITAMOS QUE COM A MATURIDADE EXISTA UMA MAIOR PREOCUPA��O COM A SAÚDE. PORÉM O N�MERO ELEVADO DE CASOS NA POPULA��O MASCULINA, LEVA-NOS A CRER QUE ESTES INDIV�DUOS NÃO T�M O H�BITO DE VISTORIAREM SEU PRÓPRIO CORPO REGULARMENTE, QUANDO O FAZEM E ENCONTRAM, NÃO BUSCAM AJUDA JUNTO AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE. FATO BASTANTE RECORRENTE SÃO RELATOS MASCULINOS QUE NÃO CONCLUEM E DEIXAM O TRATAMENTO DEVIDO A INTRANSIG�NCIA E MEDO DE SEQUELAS FUTURAS, COMO A IMPOT�NCIA SEXUAL. J� COM AS MULHERES, PARECE-NOS QUE AS MESMAS SÃO MAIS ATENTAS E MENOS RELUTANTES AOS PRIMEIROS SINAIS DA DOEN�A, AO NOTAREM ALGO INCOMUM EM SEU CORPO, BUSCAM AJUDA M�DICA. O TRATAMENTO � LONGO, MAS SE FEITO DE FORMA CORRETA � MUITO EFICAZ, QUANDO INICIADO COM O APARECIMENTO DOS PRIMEIROS SINAIS E SINTOMAS E SE NÃO HOUVER INTERRUP��O, OBT�M-SE A CURA FACILMENTE.