EMPREGABILIDADE E TAXA DE CRESCIMENTO DA CONSTRUÇO CIVIL NO BRASIL NO PERÀODO 2000-2010

Authors

  • Isabella Vità³ria Tavares Silva
  • Adelmo Martins Rodrigues
  • Và­ctor Hugo Tavares Silva
  • Bruno Ismael Oliveira Cardoso Maia
  • Cleber Jean Lacerda
  • Eder Mendes de Paula

Keywords:

Crescimento Econômico, Crise, Edificações, Crescimento Populacional

Abstract

A CONSTRU��O CIVIL NO BRASIL � UM IMPORTANTE INDICADOR DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA DO PA�S, ALOCANDO UMA PARCELA SIGNIFICATIVA DA MASSA TRABALHADORA NACIONAL. EM �POCAS DE CRESCIMENTO ECON�MICO, H� AQUECIMENTO DO SETOR, E DIVERSOS TIPOS DE CARGOS DE ALTA CAPACITA��O (T�CNICO EM EDIFICA��ES, ARQUITETO E URBANISTA E ENGENHEIRO CIVIL) COMO OS DE BAIXA CAPACITA��O (MESTRE DE OBRAS, PEDREIRO, AUXILIAR DE OBRA, CARPINTEIRO, PINTOR, ETC.) SÃO REQUISITADOS. SENDO A CONSTRU��O CIVIL UMA DAS OP��ES PARA OS QUE NÃO TIVERAM ACESSO A FORMA��O PROFISSIONAL EXERCEREM ATIVIDADE COM DIGNIDADE SOMENTE COM O CONHECIMENTO EMP�RICO ADQUIRIDO COM A PR�TICA ROTINEIRA DE ALGUNS SERVI�OS, COMO OS DE BAIXA CAPACITA��O. OUTRO FATOR QUE AFETA O �NDICE DE EDIFICA��ES � O AUMENTO DA POPULA��O, POIS QUANTO MAIOR O N�MERO DE INDIV�DUOS, MAIOR A NECESSIDADE DE INFRAESTRUTURA. VALE RESSALTAR QUE, APESAR DO SETOR PASSAR POR UM PROCESSO DE MODERNIZA��O ACELERADA, ADVINDA DA AUTOMA��O E DA ADO��O DE NOVAS TÉCNICAS, A M�O DE OBRA CONTINUA SENDO IMPRESCIND�VEL PARA EXECU��O DE ATIVIDADES DE CONSTRU��O. NESSA PERSPECTIVA, CABE-NOS CALCULAR E REFLETIR SOBRE A SITUA��O DA EMPREGABILIDADE NO SETOR DA CONSTRU��O CIVIL NO CEN�RIO ATUAL BRASILEIRO. OBSERVOU-SE QUE NO DECORRER DOS ANOS DE 2000 A 2006, O PERCENTUAL DE PESSOAS OCUPADAS NO SETOR DA CONSTRU��O CIVIL NÃO SOFREU VARIA��ES BRUSCAS, MANTENDO-SE EST�VEL (ENTRE 3,10% E 3,28%). APÓS 2006, VERIFICOU-SE CRESCIMENTO M�DIO DE 0,18% AO ANO, TENDO EM 2010 APRESENTADO MAIOR TAXA OCUPA��O, COM 3,99%. A POPULA��O AUMENTOU CERCA DE 21,5 MILH�ES (10,9%) ENTRE 2000 E 2010, EVIDENCIANDO O CRESCIMENTO OCUPACIONAL NA �REA DA CONSTRU��O CIVIL EM 0,8% NESTE MESMO PER�ODO. VALE RESSALTAR QUE A PARTIR DE 2005 O GOVERNO CRIOU PROGRAMAS DE DESONERA��O EM DIVERSOS SETORES NO INTUITO DE ESTIMULAR O CONSUMO, AUMENTAR A OFERTA DE CR�DITO E PROMOVER POL�TICAS DE DISTRIBUIÇÃO DE RENDA. O PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA FOMENTOU FORTEMENTE A INDÚSTRIA DA CONSTRU��O AT� MEADOS DE 2015, ONDE NOVAMENTE O PA�S ENTROU EM RECESS�O ECON�MICA. DESSE MODO, VIMOS QUE O INVESTIMENTO NO SETOR POR PARTE DO GOVERNO, � DE GRANDE VALIA PARA A ECONOMIA, IMPACTANDO DE FORMA DR�STICA O AUMENTO DO N�MERO DE EDIFICA��ES POR MEIO DA REDUÇÃO DOS CUSTOS PARA REALIZA��O DAS MESMAS. O PERCENTUAL DE AUMENTO ACOMPANHOU O CRESCIMENTO POPULACIONAL, ISSO IMPLICA DIZER QUE INDEPENDENTEMENTE DOS MOMENTOS DE CRISE ENFRENTADOS, A INDÚSTRIA DA CONSTRU��O RESISTIU BEM AOS AUMENTOS NO N�VEL DE DESEMPREGO.

Published

2018-07-27