CRECHES DE GOIANÉSIA: UM OLHAR EPIDEMIOLÓGICO

Abstract

NÃO � MITO QUE A CRIAN�A QUE FREQUENTA CRECHES ADOECE MAIS. O SISTEMA IMUNOLÓGICO DA CRIAN�A, AT� OS 2 ANOS, AINDA ESTÁ EM FORMA��O. QUANDO A CRIAN�A VAI � C RECHE, ESSA DEFESA � ESTIMULADA MAIS CEDO. SE ELA NÃO FOI � CRECHE E ENTRA NA ESCOLA AOS 2 ANOS, COME�A A FICAR DOENTE PORQUE AINDA NÃO TEVE CONTATO COM OUTRAS CRIAN�AS. � INEXOR�VEL QUE UMA CRIAN�A QUE FREQUENTE QUALQUER CRECHE, ESCOLA, OU TENHA CONTATO C OM CRIAN�AS E ADULTOS FORA DE CASA TENHA ACESSO A MAIS V�RUS E BACT�RIAS DO QUE AS QUE SÓ FICAM NO AMBIENTE RESIDENCIAL. PORÉM, PROTEGER O BEB� A SETE CHAVES NÃO � GARANTIA DE QUE ELE SER� MAIS SAUD�VEL. A DOEN�A FAZ PARTE DO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMU NOLÓGICO. E QUANDO A CRIAN�A VIVE EM UM AMBIENTE COM MUITA ASSEPSIA E LIMPEZA CONSTANTE, ELA TEM MAIS CHANCES DE DESENVOLVER PROCESSOS AL�RGICOS QUANDO FICAM GRANDES. MESMO QUE HAJA HIGIENIZA��O DO MATERIAL UTILIZADO, AS CRIAN�AS BEIJAM UMAS AS OUTRAS, SE ABRA�AM, COLOCAM A M�O NA BOCA DO OUTRO E SE CONTAMINAM CONSTANTEMENTE. ENTRE AS DOEN�AS MAIS COMUNS QUE ACOMETEM OS PEQUENOS NAS CRECHES E ESCOLAS EST�O AS VIROSES E FEBRE, INFECÇÕES NAS VIAS A�REAS SUPERIORES COMO GRIPES, RESFRIADO E TOSSE, E INFECÇÕES G ASTROINTESTINAIS, COMO V�MITOS E DIARREIAS. AS M�ES FICAM HORRORIZADAS, MAS � ACEIT�VEL QUE A CRIAN�A TENHA AT� 12 INFECÇÕES POR ANO AT� OS 2 OU 3 ANOS, EM QUADROS MENOS GRAVES COMO GRIPES E FEBRES. DIFERENTE DOS CASOS DE PNEUMONIA E OTITE DE REPETI��O, QU E DEVE TER ACOMPANHAMENTO M�DICO MAIS CONT�NUO. ASSIM DECIDIMOS COMPREENDER QUAIS PATOLOGIAS ACOMETEM AS CRIAN�AS NAS CRECHES DE GOIAN�SIA. POR ABORDAGEM DIRETA COM QUESTION�RIO FOMOS AT� 3 CRECHES E REGISTRAMOS A PREVAL�NCIA DAS DOEN�AS NESTE AMBIENTE. AS PRINCIPAIS PATOLOGIAS QUE ACOMETERAM AS CRECHES EM ESTUDO FORAM: INFLUENZA (36%), VIROSE (33%) E INFE��O DE INTESTINO (31%). A OCORR�NCIA DE VIROSES FOI DETECTADA COM MAIOR INCID�NCIA NO MATERNAL II (3 A 4 ANOS). A IMPORT�NCIA DO ESTUDO DE EPIDEMIOLOGIA N AS CRECHES SE DA PELA FALTA DE INFORMAÇÃO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E DOS PAIS DAS CRIAN�AS SOBRE A NECESSIDADE DA PREVEN��O PRIMARIA, ATRAV�S DE ORIENTAÇÕES COMO CARTAZES, REUNI�ES, DIN�MICAS E CAPACITA��ES AOS FUNCION�RIOS. FAZ - SE NECESS�RIO UMA ATUA�� O COLETIVA DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, GARANTINDO OS CUIDADOS E AS INFORMA��ES NECESS�RIAS PARA PREVENIR PEQUENOS SURTOS NO AMBIENTE. SOMENTE EXPLICAR AOS PAIS QUE O FATO DE COLOCAREM O FILHO NA CRECHE, EM PER�ODO INTEGRAL, NÃO � GARANTIA DE PROTE��O TOTAL E IMUNIDADE DOS FILHOS.