ALIMENTAÇO NOS PRIMEIROS MIL DIAS DE VIDA: BENEFÀCIOS DE UMA NUTRIÇO ADEQUADA

Abstract

O MINIST�RIO DE SAÚDE PRECONIZA QUE UM PR�-NATAL BEM FEITO DEVE CONSTAR NO M�NIMO SEIS CONSULTAS E UM RETORNO PUERPERAL, VISANDO PREPARAR A MULHER PARA A MATERNIDADE. DESDE SUA CONCEP��O, O NEONATO � TOTALMENTE DEPENDENTE DA M�E, SE ALIMENTANDO ATRAV�S DO CORD�O UMBILICAL, VIA DE TRANSPORTE DE NUTRIENTES. A GESTA��O DEMANDA UMA MUDAN�A DOS H�BITOS NUTRICIONAIS, PER�ODO DE AUMENTO DA INGEST�O DE ALIMENTOS, HAJA VISTO QUE A M�E DEVE NUTRIR-SE PARA SI E SEU FETO, COM O INTUITO DE GARANTIR A ADEQUADA EVOLU��O DO DESENVOLVIMENTO EMBRION�RIO. NESSE CONTEXTO, A DEMANDA INSUFICIENTE DOS NUTRIENTES ESSENCIAIS PODE ACARRETAR PROBLEMAS NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO FETO, ASSIM COMO O EXCESSO PODE SER PREJUDICIAL. PARA EVIDENCIAR A IMPORT�NCIA DA ALIMENTA��O PR� E NEONATAL, REALIZAMOS UMA BUSCA NOS BANCOS DE DADOS DO MINIST�RIO DA SAÚDE, SCIELO, MEDLINE E LILACS. BUSCANDO INFORMA��ES SOBRE COMO A ALIMENTA��O PODE INTERFERIR NO PROGRESSO F�SICO E PS�QUICO DO SER HUMANO, SELECIONAMOS 36 ARTIGOS PUBLICADOS ENTRE 2011 E 2016 QUE EXPLANAVAM SOBRE O TEMA. DE ACORDO COM OS RELATOS A ALIMENTA��O MATERNA INTERFERE DIRETAMENTE NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL, VISTO QUE, A CRIAN�A DEPENDE EXCLUSIVAMENTE DOS H�BITOS ALIMENTARES DA M�E DESDE A SUA CONCEP��O AT� O NASCIMENTO. O PRINCIPAL FATOR DA CAR�NCIA NUTRICIONAL ENCONTRADO DURANTE A GESTA��O � A BAIXA CONDIÇÃO SOCIOECON�MICA, FATOR ESTE QUE OCASIONA LIMITA��O NO CONSUMO DE NUTRIENTES. A CAR�NCIA NUTRICIONAL INFLUENCIA NA LACTA��O MATERNA, DIMINUINDO OU AT� SESSANDO A PRODUÇÃO DE LEITE NESTE PER�ODO. ISSO, ACABA OCASIONANDO O DESMAME PRECOCE DO REC�M-NASCIDO, PREJUDICANDO-O EM TODOS OS SENTIDOS VITAIS. VALE RESSALTAR A IMPORT�NCIA DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NOS PRIMEIROS SEIS MESES DE VIDA, E COMPLEMENTAR AT� OS DOIS ANOS DE IDADE. UMA INADEQUADA ALIMENTA��O COMPLEMENTAR PODE CAUSAR DESACELERA��O DO CRESCIMENTO, ACARRETANDO NA DESNUTRI��O, POR OUTRO LADO, O EXCESSO DESTA PODE CULMINAR NA OBESIDADE. ADEMAIS, AS CONDI��ES SOCIOECON�MICAS E CULTURAIS INTERFEREM DE FORMA NEGATIVA NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA, ACARRETANDO MOL�STIAS IRREVERS�VEIS NA QUALIDADE DE VIDA DO INDIV�DUO. � NECESS�RIO ENT�O UM MONITORAMENTO DA DIETA NESSE PER�ODO, EM RAZ�O DE SER FUNDAMENTAL NA PREVEN��O DA MORBIMORTALIDADE DO CONCEPTO. FICA NOTÓRIA A IMPORT�NCIA DO PR�-NATAL, COMO RESULTADO DE REALIZAR UM ACOMPANHAMENTO DA GESTANTE, FAZENDO A DETEC��O PRECOCE DE AGRAVOS E RISCOS OU DANDO INSTRU��ES QUE VISAM O BEM-ESTAR MATERNO-FETAL.