INCID�NCIA DOS ERROS DE ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS EM AMBIENTE HOSPITALAR E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE GESTÃO DE RISCOS IMPLANTADO
Keywords:
Sistemas de notificação de reações adversas a medicamentos, Erros de medicação, Sistemas de medicação no hospital, Segurança do Paciente.Abstract
OS ERROS DE MEDICA��O PODEM SER DEFINIDOS COMO QUALQUER DANO EVIT�VEL CAUSADO AO PACIENTE, REPERCUTINDO NEGATIVAMENTE NO CUIDADO E GERANDO CUSTOS DESNECESS�RIOS AOS SERVI�OS DE SAÚDE. ISSO SE DEVE POR PROLONGAR O TEMPO DE PERMAN�NCIA NO HOSPITAL INTERFERINDO DIRETAMENTE NO PROCESSO DE RECUPERA��O DO PACIENTE. AL�M DE UM POTENCIAL RISCO DE MORTE DO PACIENTE, QUANDO IDENTIFICADOS, OS ERROS DE MEDICA��O CAUSAM UMA S�RIE DE EFEITOS ADVERSOS, PODENDO ELES SEREM REVERS�VEIS OU IRREVERS�VEIS, GERANDO DANOS QUE VARIAM DE LEVES, MODERADOS E GRAVES. SABE-SE QUE A ASSIST�NCIA PRESTADA AO ENFERMO ESTÁ CADA VEZ MAIS FRAGMENTADA DEVIDO A INTERVEN��O DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E, CONSEQUENTEMENTE, DEVIDO � COMPLEXIDADE DOS CUIDADOS DE SAÚDE. ESSA MODERNIZA��O E ESPECIFICIDADE CONT�NUA DA ASSIST�NCIA REQUER MUDAN�AS NO PADR�O DO CUIDADO PRESTADO NO QUE TANGE � CONT�NUA ADEQUA��O DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ERROS �S NOVAS NECESSIDADES E DEMANDAS DA UNIDADE DE SAÚDE. DENTRE OS MAIS VARIADOS AMBIENTES DE SAÚDE, O MAIS PASS�VEL DE ERROS � O AMBIENTE HOSPITALAR DEVIDO A ROTINA DE ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS VIA ENDOVENOSA REALIZADA NO LOCAL, O QUE TORNA ESTE AMBIENTE UM POTENCIAL FACILITADOR PARA A OCORR�NCIA DE DIVERSOS ERROS COM MEDICA��ES. DESTA MANEIRA, JULGA-SE IMPRESCIND�VEL QUE AS UNIDADES DE SAÚDE RECONHE�AM A NECESSIDADE DE ADEQUA��O DO GERENCIAMENTO DE RISCO DE ACORDO COM AS SITUA��ES E PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE INTERNA��O, PARA QUE SE ALCANCE UMA ASSIST�NCIA DE QUALIDADE E SEGURANÇA. PARA TANTO � IMPORTANTE CONHECER A FORMA DE NOTIFICA��O, PREVEN��O E REPARO DOS ERROS DE MEDICA��O NAS UNIDADES DE SAÚDE PARA VERIFICAR SE ESTAS SÃO SUFICIENTEMENTE ADEQUADAS E EFICAZES NA PREVEN��O DOS ERROS. CONTUDO, � SABIDO QUE CADA INSTITUI��O POSSUI CARACTER�STICAS PRÓPRIAS QUE FAZEM COM QUE OS PADR�ES DE ERROS VARIEM COM ESSAS CARACTER�STICAS, TORNANDO EVIDENTE A RELAÇÃO DIRETA DO SISTEMA DE GESTÃO DE RISCOS COM A OCORR�NCIA DOS MESMOS. INDEPENDENTE DAS CAUSAS DOS ERROS DE MEDICA��O, A SUBNOTIFICA��O � UM EMPECILHO NA FORMULA��O DE ESTRAT�GIAS DE CORRE��O E PREVEN��O DOS ERROS. AL�M DO PADR�O CULTURAL PUNITIVO, FATORES COMO O ESTRESSE EMOCIONAL, PRECEITOS �TICOS E A SENSA��O DE FRACASSO PROFISSIONAL, ACABAM POR SE SOBRESSAIR � BUSCA POR SOLU��ES E CAUSAS RAIZ DO ERRO. ESSA SITUA��O PROVOCA UM CICLO INTERMIN�VEL DE ERROS E OMISS�ES QUE AO INV�S DE SOLUCIONAR E PRECAVER, AUMENTAM A CHANCE DE RECORR�NCIA DO ERRO. ACREDITA-SE QUE O PONTO MAIS IMPORTANTE DURANTE A OCORR�NCIA DE UM ERRO NÃO SEJA O CULPADO, MAS SIM OS MOTIVOS QUE LEVARAM AO ERRO. SOMENTE COM ESSA CONVIC��O SER� POSS�VEL CAMINHAR PARA UM SISTEMA DE GESTÃO DE RISCOS EFICAZ E SEGURO NO QUE TANGE � ADMINISTRA��O DE MEDICAMENTOS.