Nomofobia: a linha tênue entre saúde e tecnologia.

Abstract

INTRODUÇÃO: Nomofobia se caracteriza como o medo irracional e a ansiedade de ficar sem o smartphone ou de ficar fora das redes sociais. Resultando em sintomas de irritabilidade, ansiedade, stress e dificuldades nas relações sociais, no trabalho e no sono. OBJETIVO: Investigar como o uso exagerado de celulares afeta a saúde mental e o comportamento social das pessoas, destacando a importância de encontrar um equilíbrio saudável entre o uso da tecnologia e o bem-estar emocional. METODOLOGIA: A metodologia consistiu em uma pesquisa bibliográfica, com análise de artigos e estudos recentes sobre o uso excessivo de smartphones e seus impactos na saúde mental. Foram consultadas fontes acadêmicas publicadas entre 2018 e 2025, buscando compreender as causas, sintomas e consequências da nomofobia. RESULTADOS: A análise revelou que a nomofobia está fortemente associada à ansiedade, insônia, dificuldade de concentração e isolamento social. Entre os jovens, especialmente estudantes universitários, mais de 70% apresentaram sinais de dependência moderada a alta do celular. Os estudos indicam que o uso prolongado de redes sociais e a necessidade constante de validação online intensificam o comportamento compulsivo. Também foi observado que práticas de autorregulação digital, como horários de desconexão e monitoramento do tempo de uso, reduzem significativamente os sintomas de ansiedade e estresse relacionados à nomofobia. CONCLUSÃO: A nomofobia evidencia a fronteira delicada entre os benefícios e os riscos da tecnologia. O reconhecimento desse problema é essencial para promover uma relação mais saudável com os dispositivos móveis, incentivando o uso consciente e o cuidado com a saúde emocional em meio à era digital.