O PAPEL DO ENFERMEIRO NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
Keywords:
Papel do Profissional de Enfermagem, Período de Recuperação da Anestesia, Enfermagem em Pós-Anestésico, EnfermeiroAbstract
Introdução: A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é a unidade designada para receber pacientes após o procedimento cirúrgico-anestésico. A assistência em uma SRPA é complexa devido à gravidade, nível de inconsciência, redução dos reflexos e instabilidade clínica do estado de saúde do paciente após o procedimento. Logo, o enfermeiro deve possuir conhecimentos e habilidades técnico-científicas necessárias para lidar com os possíveis desconfortos e complicações inerentes a este período. Objetivo: Analisar o papel do enfermeiro na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA). Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e na Scientific Eletronic Library (SciELO), utilizando os descritores: Papel do Profissional de Enfermagem; Enfermeiro; Profissionais de Enfermagem; Período de Recuperação da Anestesia; Enfermagem em Pós-Anestésico. Os critérios de inclusão abarcam artigos em Língua Portuguesa relacionados ao tema e publicados nos últimos cinco anos. Artigos que não se encaixaram no período de 2019 a 2024 e publicações não relacionadas ao tema foram excluídos. Inicialmente, 11 publicações foram selecionadas e após a análise de elegibilidade, seis artigos foram incluídos nesta revisão. Resultados: Verificou-se uma deficiência nos registros de enfermagem de forma geral, evidenciando a ausência da prescrição de enfermagem pós-operatória ao término do procedimento anestésico-cirúrgico. Sob esse viés, os profissionais devem estar atentos para identificar os riscos e assegurar a segurança do paciente, protegendo-o de traumas e possíveis eventos adversos. Nesse sentido, a recuperação segura do indivíduo na SRPA depende dos cuidados de enfermagem baseados em conhecimentos científicos e habilidades técnicas, aliados a utilização de recursos e equipamentos de monitoramento para garantir as intervenções necessárias. Conclusão: Evidencia-se que para garantir uma assistência eficaz, os enfermeiros devem estar atentos em relação às possíveis complicações, identificando os pacientes que apresentam elevados riscos na avaliação pré-operatória de enfermagem, uma vez que as ações preventivas podem reduzir os riscos de adversidades associadas, que envolvem infecção de sítio cirúrgico, sangramento durante a exérese, eventos do sistema cardiovascular, lesões cutâneas, entre outros. Portanto, cabe ao enfermeiro estruturar e prescrever ações durante a estadia do paciente da SRPA, visando a aplicação do processo de enfermagem.
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