ENZYME REPLACEMENT THERAPY IN FABRY DISEASE: A REVIEW OF THE LITERATURE
Palavras-chave:
terapia de reposição enzimática, doença de fabry, deficiência de alfa-galactosidase a.Resumo
RESUMO: A DOEN�A DE FABRY (DF) � UM DIST�RBIO DE ARMAZENAMENTO CAUSADO PELA DEFICI�NCIA NA PRODUÇÃO DA ENZIMA LISOSS�MICA ALFA-GALACTOSIDASE (α-GAL), RESULTANDO NO AC�MULO DA GLOBOTRIAOSILCERAMIDA (GL-3) NOS LISOSSOMOS DE C�LULAS ENDOTELIAIS DE ALGUNS ÓRGAOS, ACARRETANDO DIVERSOS PREJU�ZOS PARA O INDIV�DUO PORTADOR. DESSA FORMA, A TERAPIA DE REPOSI��O ENZIM�TICA (TRE) ENTRA COMO UMA TERAPIA ESPEC�FICA QUE TEM COMO BASE A INCORPORA��O DE UMA ENZIMA DO MEIO EXTRACELULAR UTILIZANDO-A PARA SEU METABOLISMO USUAL. TEM COMO OBJETIVO ANALISAR A EFIC�CIA DA TRE NA DOEN�A DE FABRY, ASSIM COMO SUAS CARACTER�STICAS E M�TODOS. TRATA-SE DE UMA REVISÃO DE LITERATURA, A PARTIR DE UM LEVANTAMENTO BIBLIOGR�FICO DE ESTUDOS PUBLICADOS NO GOOGLE ACAD�MICO,  SCIELO E PUBMED SENDO SELECIONADOS 5 ARTIGOS PERTINENTES AO TEMA. A DF � JULGADA COMO DOEN�A DE DEPÓSITO LISSOSS�MICO, TRATANDO-SE DE UM ERRO INADO DO METABOLISMO DOS GLICOESFINGOLIP�DEOS, SENDO RESULTADO DE MUTA��ES NA CODIFICA��O DA α-GAL. O TRATAMENTO, POR SUA VEZ, EXIGE UMA EQUIPE MULTIDICIPLINAR, EM VIRTUDE DE SUA APRESENTA��O CL�NICA MULTISSIST�MICA. NA ATUALIDADE, DUAS DIFERENTES FORMAS DE TRE EST�O DISPON�VEIS: A ALGASIDASE ALFA, E A ALGASIDASE BETA, SENDO A PRIMEIRA PRODUZIDA POR CULTURA DE FIBROBLASTOS HUMANOS E REGISTRADO A UMA DOSE DE 0,2 MG/KG QUINZENAL, E A SEGUNDA OBTIDA POR TERAPIA RECOMBINANTE DE OV�RIOS DE HAMSTERS EM DOSE DE 1,0 MG/KG. NO CONTEXTO GERAL, OS ESTUDOS CL�NICOS DEMONSTRARAM A LONGO PRAZO UM DISCRETO, PORÉM SIGNIFICATIVO EFEITO SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR E RENAL, LEVANDO EM CONSIDERA��O A TAXA DE COMPLICA��O, QUE SÃO LEVES  E TOLER�VEIS NA MAIORIA DOS CASOS, MAIS COMUNS RELACIONADAS � INFUS�O. UM ESTUDO NO QUAL AVALIOU O RESULTADO DA TERAPIA POR 10 ANOS COM A ALGASIDASE ALFA, FOI MOSTRADO QUE EM 81% DOS PACIENTES NÃO HOUVE NENHUMA OCORR�NCIA CL�NICA GRAVE DURANTE O INTERVALO DE TRATAMENTO E 94% PERMANECEM VIVOS NO FINAL DO PER�ODO DE ESTUDO. AL�M DISSO, CONSTATOU-SE QUE, PACIENTES MAIS JOVENS E COM MENOR COMPROMETIMENTO RENAL, SE BENEFICIARAM MAIS COM A TERAPIA. J� EM PACIENTES COM IDADE AVAN�ADA E MAIOR COMPROMETIMENTO RENAL APRESENTARAM PROGRESS�O DA DOEN�A. CONSIDERANDO OS FATOS ANALISADOS PODE-SE CONCLUIR QUE A TRE DEMONSTRA SER UMA CONSIDER�VEL FORMA DE TRATAMENTO PARA A DF, DEVENDO SER  INSTITU�DA PRECOCEMENTE PARA QUE POSSA DESFRUTAR DE RESULTADOS MAIS BEN�FICOS. NO ENTANTO, AINDA EXISTEM D�VIDAS SOBRE O SEU MELHOR REGIME E LIMITA��ES A SEREM RESOLVIDAS, COMO A LIMITADA PENETRA��O TECIDUAL E A INCONGRU�NCIA DA ADMINISTRA��O INTRAVENOSA QUINZENAL DURANTE A VIDA, QUE DEFINITIFAMENTE GERAR� NOVOS CAMPOS OTIMISTAS DE PESQUISAS FUTURAMENTE.