DETERMINAÇO DA CONFIABILIDADE DA MEDIDA DE DESEMPENHO ANAERÓBIO EM TESTES EM ESTEIRA CÀ”NCAVA.

Autores

  • Rafael dos Santos Cardozo Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Anne Caroline de Almeida Rodrigues Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Fernanda Pereira da Silva Rocha Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Thiago Albernaz Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • David dos Santos Nascimento Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Adriano Coelho Silva Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Silvio Roberto Barsanulfo Junior Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Danielly Carrijo Pereira dos Santos Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Davi Costa Caixeta Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Pedro Augusto Inácio Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Alessandro Oliveira de Carvalho Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Marcelo Magalhães Sales Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Sà©rgio Machado Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil
  • Alberto Souza de Sá Filho Universidade Evangà©lica de Goiás – UniEVANGà‰LICA, Anápolis-GO, Brasil

Palavras-chave:

corrida, reprodutibilidade, frequência cardíaca

Resumo

INTRODUÇÃO

A AVALIA��O DO DESEMPENHO ANAERÓBIO � COMUMENTE DETERMINADA POR T�CNICOS E TREINADORES DE CORRIDA [1]. UMA VEZ QUE TAL PERFORMANCE EXPLIQUE PARTE DAS VARIA��ES DO DESEMPENHO HUMANO, FAZ SENTIDO PENSAR QUE SUA OBSERVA��O REFLITA MELHORES CHANCES DE SUCESSO NOS TREINAMENTO E COMPETI��ES.

ATUALMENTE, UM IMPORTANTE RECURSO FOI DISPONIBILIZADO NAS ACADEMIAS DE GIN�STICA E BOXES DE TREINAMENTO, SÃO AS ESTEIRAS C�NCAVAS MEC�NICAS [2]. APESAR DA CORRIDA SER UM ATO NATURAL, O DESENROLAR DE SUA PERFORMANCE SE MOSTRA LIGEIRAMENTE DISTINTA DAS ESTEIRAS ROLANTES CONVENCIONAIS DEVIDO PRINCIPALMENTE A SUA CURVATURA E R�PIDA ACELERA��O [3]. PORTANTO, PARA QUE TAL RECURSO REFLITA ADEQUADAMENTE OS RESULTADOS PREVISTOS PARA PERFORMANCE ANAERÓBIA DE CORRIDA, TAL COMO OBSERVADO NUM TESTE ANAERÓBIO DE SPRINT PADR�O, ESTE MERECE SER DEVIDAMENTE QUANTIFICADO.

DESSA FORMA, A CONFIABILIDADE DA MEDIDA � UM IMPORTANTE PAR�METRO A SER DETERMINADO PARA QUE SE POSSA INFERIR SOBRE A MAGNITUDE DO ERRO DE UMA MEDIDA, E ASSIM ENTENDERMOS SE O ERRO QUE APRESENTA � FRUTO DE UMA VARIA��O BIOLÓGICA OU SIMPLESMENTE DE FAMILIARIZA��O [4]. PORTANTO, FAZ-SE NECESS�RIO O ESTABELECIMENTO DE TAL MEDIDA, BEM COMO, SUA COMPARA��O COM TESTES PADR�ES PREEXISTENTES [1-3, 5-7].

 

OBJETIVO

O OBJETIVO PRINCIPAL DESTE ESTUDO FOI ESTABELECER A CONFIABILIDADE DA MEDIDA DE DESEMPENHO ANAERÓBIO DE SPRINTS EM ESTEIRA C�NCAVA. AL�M DISSO, SECUNDARIAMENTE COMPARAMOS ESSA MEDIDA DE DESEMPENHO ANAERÓBIO DE SPRINT EM ESTEIRA C�NCAVA AO DESEMPENHO ANAERÓBIO PADRONIZADOS DE CORRIDA MART.

 

M�TODOS

PARTICIPARAM DO PRESENTE ESTUDO 22 ESTUDANTES UNIVERSIT�RIOS RECREACIONALMENTE TREINADOS PARA CORRIDA, DE BAIXO RISCO SEGUNDO CRIT�RIOS DE ESTRATIFICA��O DE RISCO PROPOSTO PELO ACSM. TODOS OS PARTICIPANTES VIERAM AO LABORATÓRIO NUM TOTAL DE 4 VISITAS. A PRIMEIRA VISITA CONSISTIU EM UMA CARACTERIZA��O DA AMOSTRA, BEM COMO A REALIZA��O DE UM TESTE DE DESEMPENHO ANAERÓBIO DE CORRIDA MART (MAXIMUM ANAEROBIC RUNNING TEST). NA SEGUNDA VISITA OS PARTICIPANTES REALIZARAM UMA FAMILIARIZA��O COM APENAS O PROCEDIMENTO DE SPRINTS DE CORRIDA EM ESTEIRA C�NCAVA, COM UM TOTAL DE 4 TENTATIVAS (INTERVALO DE 5 MIN ENTRE AS TENTATIVAS). NA TERCEIRA VISITA, O MESMO PROCEDIMENTO DE SPRINTS EM ESTEIRA C�NCAVA FOI REPLICADO E UTILIZADO PARA O C�LCULO DA CONFIABILIDADE (CONSIST�NCIA INTERNA).

AS CARACTER�STICAS E DADOS PRINCIPAIS FORAM EXPRESSOS POR M�DIA E DESVIO PADR�O (DP). APÓS ANÁLISE DE PRESSUPOSTOS ESTAT�STICOS, UMA CORRELA��O INTRACLASSE FOI UTILIZADO PARA ESTABELECER A CONFIABILIDADE DA MEDIDA. AL�M DISSO, O ERRO T�PICO DA MEDIDA, ASSIM COMO, A MAGNITUDE DO TAMANHO DO EFEITO FOI TAMB�M CALCULADO. POR FIM, UMA ANOVA DE MEDIDAS REPETIDAS DETERMINOU AS DIFEREN�AS ENTRE OS TESTES MART E OS DESEMPENHOS DE SPRINTS EM ESTEIRA C�NCAVA. FOI ASSUMIDO UM N�VEL DE SIGNIFIC�NCIA DE P = 0,05.

 

 

 

RESULTADOS

A ANÁLISE DE CORRELA��O INTRACLASSE APRESENTOU UM COEFICIENTE CLASSIFICADO COMO MUITO ALTO (CCI = 0,961). O C�LCULO DO ERRO T�PICO DA MEDIDA (ETM) APRESENTOU UM ERRO DE APENAS 2,1% ENTRE AS M�DIAS REAIS DE SPRINT, E UM TAMANHO DO EFEITO D = 0,35, CLASSIFICADO COMO PEQUENO SEGUNDO O �NDICE DE COHEN. POR FIM, A ANOVA DE MEDIDAS REPETIDAS APRESENTOU DIFEREN�AS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS DESEMPENHOS DE SPRINTS QUANDO COMPARADO AO TESTE MART [F(1,21) = 60,51; P < 0,001]. O TAMANHO DO EFEITO ENTRE OS DIFERENTES TESTES FOI DE D = 1,16, CLASSIFICADO COMO ALTO, SEGUNDO O �NDICE DE COHEN. A TABELA 1 APRESENTA DOS DADOS DE M�DIA E DESVIO PADR�O DE DESEMPENHO DE SPRINT EM ESTEIRA C�NCAVA

TABELA 1. DESFECHOS DO DESEMPENHO EM ESTEIRA C�NCAVA

 

FAMILIARIZA��O

TENTATIVA REAL

 

 

TENTATIVA 1

TENTATIVA 2

TENTATIVA 1

TENTATIVA 2

DELTA REAL

 

(KM/H)

(KM/H)

(KM/H)

(KM/H)

%

M�DIA

18,3

20,2

19,6

20,5

4,7 %

DP

3,4

2,7

2,6

2,4

 

                 

DP = DESVIO PADR�O.

 

CONCLUS�O

CONCLUI-SE QUE O DESEMPENHO DE SPRINT EM ESTEIRA C�NCAVA APRESENTOU EXCELENTE CONFIABILIDADE (CONSIST�NCIA INTERNA), COM BAIXO ERRO T�PICO DA MEDIDA. A COMPARA��O ENTRE OS DESEMPENHOS ANAERÓBIOS DE CURTA DURA��O NO TESTE MART X SPRINTS EM ESTEIRA C�NCAVA APRESENTOU SIGNIFICATIVA DIFEREN�A, SUGERINDO DISTINTO PAR�METRO AVALIATIVO.

Referências

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Publicado

2022-11-30