DETERMINAÇO DA CONFIABILIDADE DA MEDIDA DE DESEMPENHO ANAERÓBIO EM TESTES EM ESTEIRA CÀ”NCAVA.
Palavras-chave:
corrida, reprodutibilidade, frequência cardíacaResumo
INTRODUÇÃO
A AVALIA��O DO DESEMPENHO ANAERÓBIO � COMUMENTE DETERMINADA POR T�CNICOS E TREINADORES DE CORRIDA [1]. UMA VEZ QUE TAL PERFORMANCE EXPLIQUE PARTE DAS VARIA��ES DO DESEMPENHO HUMANO, FAZ SENTIDO PENSAR QUE SUA OBSERVA��O REFLITA MELHORES CHANCES DE SUCESSO NOS TREINAMENTO E COMPETI��ES.
ATUALMENTE, UM IMPORTANTE RECURSO FOI DISPONIBILIZADO NAS ACADEMIAS DE GIN�STICA E BOXES DE TREINAMENTO, SÃO AS ESTEIRAS C�NCAVAS MEC�NICAS [2]. APESAR DA CORRIDA SER UM ATO NATURAL, O DESENROLAR DE SUA PERFORMANCE SE MOSTRA LIGEIRAMENTE DISTINTA DAS ESTEIRAS ROLANTES CONVENCIONAIS DEVIDO PRINCIPALMENTE A SUA CURVATURA E R�PIDA ACELERA��O [3]. PORTANTO, PARA QUE TAL RECURSO REFLITA ADEQUADAMENTE OS RESULTADOS PREVISTOS PARA PERFORMANCE ANAERÓBIA DE CORRIDA, TAL COMO OBSERVADO NUM TESTE ANAERÓBIO DE SPRINT PADR�O, ESTE MERECE SER DEVIDAMENTE QUANTIFICADO.
DESSA FORMA, A CONFIABILIDADE DA MEDIDA � UM IMPORTANTE PAR�METRO A SER DETERMINADO PARA QUE SE POSSA INFERIR SOBRE A MAGNITUDE DO ERRO DE UMA MEDIDA, E ASSIM ENTENDERMOS SE O ERRO QUE APRESENTA � FRUTO DE UMA VARIA��O BIOLÓGICA OU SIMPLESMENTE DE FAMILIARIZA��O [4]. PORTANTO, FAZ-SE NECESS�RIO O ESTABELECIMENTO DE TAL MEDIDA, BEM COMO, SUA COMPARA��O COM TESTES PADR�ES PREEXISTENTES [1-3, 5-7].
 
OBJETIVO
O OBJETIVO PRINCIPAL DESTE ESTUDO FOI ESTABELECER A CONFIABILIDADE DA MEDIDA DE DESEMPENHO ANAERÓBIO DE SPRINTS EM ESTEIRA C�NCAVA. AL�M DISSO, SECUNDARIAMENTE COMPARAMOS ESSA MEDIDA DE DESEMPENHO ANAERÓBIO DE SPRINT EM ESTEIRA C�NCAVA AO DESEMPENHO ANAERÓBIO PADRONIZADOS DE CORRIDA MART.
 
M�TODOS
PARTICIPARAM DO PRESENTE ESTUDO 22 ESTUDANTES UNIVERSIT�RIOS RECREACIONALMENTE TREINADOS PARA CORRIDA, DE BAIXO RISCO SEGUNDO CRIT�RIOS DE ESTRATIFICA��O DE RISCO PROPOSTO PELO ACSM. TODOS OS PARTICIPANTES VIERAM AO LABORATÓRIO NUM TOTAL DE 4 VISITAS. A PRIMEIRA VISITA CONSISTIU EM UMA CARACTERIZA��O DA AMOSTRA, BEM COMO A REALIZA��O DE UM TESTE DE DESEMPENHO ANAERÓBIO DE CORRIDA MART (MAXIMUM ANAEROBIC RUNNING TEST). NA SEGUNDA VISITA OS PARTICIPANTES REALIZARAM UMA FAMILIARIZA��O COM APENAS O PROCEDIMENTO DE SPRINTS DE CORRIDA EM ESTEIRA C�NCAVA, COM UM TOTAL DE 4 TENTATIVAS (INTERVALO DE 5 MIN ENTRE AS TENTATIVAS). NA TERCEIRA VISITA, O MESMO PROCEDIMENTO DE SPRINTS EM ESTEIRA C�NCAVA FOI REPLICADO E UTILIZADO PARA O C�LCULO DA CONFIABILIDADE (CONSIST�NCIA INTERNA).
AS CARACTER�STICAS E DADOS PRINCIPAIS FORAM EXPRESSOS POR M�DIA E DESVIO PADR�O (DP). APÓS ANÁLISE DE PRESSUPOSTOS ESTAT�STICOS, UMA CORRELA��O INTRACLASSE FOI UTILIZADO PARA ESTABELECER A CONFIABILIDADE DA MEDIDA. AL�M DISSO, O ERRO T�PICO DA MEDIDA, ASSIM COMO, A MAGNITUDE DO TAMANHO DO EFEITO FOI TAMB�M CALCULADO. POR FIM, UMA ANOVA DE MEDIDAS REPETIDAS DETERMINOU AS DIFEREN�AS ENTRE OS TESTES MART E OS DESEMPENHOS DE SPRINTS EM ESTEIRA C�NCAVA. FOI ASSUMIDO UM N�VEL DE SIGNIFIC�NCIA DE P = 0,05.
 
 
 
RESULTADOS
A ANÁLISE DE CORRELA��O INTRACLASSE APRESENTOU UM COEFICIENTE CLASSIFICADO COMO MUITO ALTO (CCI = 0,961). O C�LCULO DO ERRO T�PICO DA MEDIDA (ETM) APRESENTOU UM ERRO DE APENAS 2,1% ENTRE AS M�DIAS REAIS DE SPRINT, E UM TAMANHO DO EFEITO D = 0,35, CLASSIFICADO COMO PEQUENO SEGUNDO O �NDICE DE COHEN. POR FIM, A ANOVA DE MEDIDAS REPETIDAS APRESENTOU DIFEREN�AS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS DESEMPENHOS DE SPRINTS QUANDO COMPARADO AO TESTE MART [F(1,21) = 60,51; P < 0,001]. O TAMANHO DO EFEITO ENTRE OS DIFERENTES TESTES FOI DE D = 1,16, CLASSIFICADO COMO ALTO, SEGUNDO O �NDICE DE COHEN. A TABELA 1 APRESENTA DOS DADOS DE M�DIA E DESVIO PADR�O DE DESEMPENHO DE SPRINT EM ESTEIRA C�NCAVA
TABELA 1. DESFECHOS DO DESEMPENHO EM ESTEIRA C�NCAVA
&NBSP;
FAMILIARIZA��O
TENTATIVA REAL
&NBSP;
&NBSP;
TENTATIVA 1
TENTATIVA 2
TENTATIVA 1
TENTATIVA 2
DELTA REAL
&NBSP;
(KM/H)
(KM/H)
(KM/H)
(KM/H)
%
M�DIA
18,3
20,2
19,6
20,5
4,7 %
DP
3,4
2,7
2,6
2,4
&NBSP;
&NBSP; &NBSP; &NBSP; &NBSP; &NBSP; &NBSP; &NBSP; &NBSP; &NBSP;DP = DESVIO PADR�O.
&NBSP;
CONCLUS�O
CONCLUI-SE QUE O DESEMPENHO DE SPRINT EM ESTEIRA C�NCAVA APRESENTOU EXCELENTE CONFIABILIDADE (CONSIST�NCIA INTERNA), COM BAIXO ERRO T�PICO DA MEDIDA. A COMPARA��O ENTRE OS DESEMPENHOS ANAERÓBIOS DE CURTA DURA��O NO TESTE MART X SPRINTS EM ESTEIRA C�NCAVA APRESENTOU SIGNIFICATIVA DIFEREN�A, SUGERINDO DISTINTO PAR�METRO AVALIATIVO.
Referências
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