PREVAL�NCIA DE ALTERAÇÀ•ES NO EXAME DE URINA

Resumo

A URINA � UM IMPORTANTE OBJETO DE ESTUDO PERMITE AVALIAR A FUN��O RENAL E FORNECE IND�CIOS SOBRE A ETIOLOGIA DE DISFUN��ES, SENDO UM FLU�DO DE F�CIL OBTEN��O PODE REVELAR INFORMA��ES IMPORTANTES SOBRE DIVERSAS FUN��ES METABÓLICAS DOS ORGANISMOS. O EXAME DE ELEMENTOS ANORMAIS DE SEDIMENTA��O URIN�RIA (EAS) COMPREENDE A REALIZA��O DE TR�S ETAPAS DISTINTAS: ANÁLISE F�SICA, ANÁLISE QU�MICA E ANÁLISE MICROSCÓPICA DO SEDIMENTO. APÓS A REALIZA��O DO EXAME F�SICO E QU�MICO O SEDIMENTO URIN�RIO DEVE SER OBSERVADO POR MICROSCOPIA. OS COMPONENTES DO SEDIMENTO URIN�RIO BEM COMO OS RESULTADOS DAS AN�LISES QU�MICAS E F�SICAS, T�M GRANDE SIGNIFICADO CL�NICO NO DIAGNÓSTICO E MANEJO DE PACIENTES. PARA A REALIZA��O DESTAS ETAPAS FAZ-SE NECESS�RIA UMA VASTA EXPERI�NCIA PARA IDENTIFICA��O E CLASSIFICA��O PRECISAS. O OBJETIVO DO PRESENTE ESTUDO FOI ESTIMAR AS ALTERA��ES PRESENTES NO EXAME EAS EM AMOSTRAS DE PACIENTES ATENDIDOS EM LABORATÓRIO CL�NICO NO ANO DE 2017. O ESTUDO FOI REALIZADO NO LABORATÓRIO DE AN�LISES CL�NICAS DA UNIEVANG�LICA SITUADO EM ANÁPOLIS - GOI�S - BRASIL. FORAM INCLU�DAS 500 AMOSTRAS DE URINA PROCESSADAS DE ACORDO COM AS RECOMENDA��ES PARA O EXAME DE URINA ESTABELECIDO PELA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. AS AN�LISES ESTAT�STICAS FORAM REALIZADAS ATRAV�S DO PROGRAMA EPIINFO VERS�O 3.5.1. OS RESULTADOS DO EXAME F�SICO APONTARAM A VARIA��O DE ASPECTO EM 170 AMOSTRAS 34%, (170/500) DOS CASOS SENDO QUE AS 66% DOS EXAMES F�SICOS ERAM ASPECTO L�MPIDO (330/500), 24,20% ERAM LIGEIRAMENTE TURVO (121/500), E APENAS 9,8% FORAM TURVO (49/500). A COLORA��O COM MAIOR PREVAL�NCIA FOI AMARELO CITRINO OBSERVADA EM 78,60% (393/500) SEGUIDA DE 20,20% DE AMARELO CLARO (101/500) E OUTRAS CORES 1,2% (6/500). O ODOR SUI GENERIS ESTEVE PRESENTE EM 96% DOS CASOS (480/500), A URINA F�TIDA FOI RELATADA EM 4%DOS CASOS (INDICATIVO DE INFEC��O). O EXAME QU�MICO DEMONSTROU A BILIRRUBINA COM 97,4% AUSENTE NAS AMOSTRAS, 2,4 % DE PRESEN�A COM UMA CRUZ (+) E 1 AMOSTRAS (0,20%) COM DUAS CRUZES (++). A PRESEN�A DE CORPOS CET�NICOS ESTEVE AUSENTE EM 98,4% DAS AMOSTRAS, EM 5 AMOSTRAS OBTEVE TRA�OS (1,00%), 2 AMOSTRAS (0,40%) PRESENTE COM UMA CRUZES (+) E 1 AMOSTRA (0,20%) COM DUAS CRUZES.A DENSIDADE APRESENTOU VALORES EM VARIADAS ESCALAS, DENSIDADES ELEVADAS FORAM VISUALIZADAS EM 11,8% (59/500). A ESTERASE LEUCOCIT�RIA � INDICATIVA DE INFLAMA��O, O EXAME DEMONSTROU QUE 10,2% (51/500) AMOSTRAS APRESENTAVAM TR�S CRUZES (+++), 8,2% (41/500) AMOSTRAS APRESENTAVAM (+) E 5,8% (29/500) DAS AMOSTRAS APRESENTAVAM DUAS CRUZES (++).  A AUS�NCIA DE ESTERASE LEUCOCIT�RIA FOI OBSERVADA EM 379 AMOSTRAS REPRESENTANDO 75,8%. A GLICOS�RIA E PROTE�N�RIA FORAM OBSERVADAS EM 17 AMOSTRAS, REPRESENTANDO 3,4% CADA. O TESTE DE NITRITO QUE PREDIZ UMA INFEC��O DO TRATO URIN�RIO ESTEVE PRESENTE EM 9,8% DAS AMOSTRAS. AS ALTERA��ES PRESENTES NO EAS SEJAM NA AVALIA��O F�SICA DA AMOSTRA, QU�MICA E SEDIMENTOSCÓPICA, REVELARAM SIGNIFICADOS CL�NICOS IMPORTANTES E SERVINDO DE AUX�LIO PARA INVESTIGA��ES DE VARIAS DOEN�AS METABÓLICAS, RENAIS, ENTRE OUTRAS. NA POPULA��O AVALIADA A MAIORIA ESTEVE DENTRO DOS PAR�METROS DE NORMALIDADE O DESEMPENHO DO TESTE FOI SATISFATÓRIO PARA DETERMINAR ANORMALIDADES F�SICAS E QU�MICAS E O DIAGNÓSTICO DE INFECÇÕES DO TRATO URIN�RIO.