AVALIAÇO FÀSICO-QUÀMICA DE SUCOS NATURAIS DE LARANJA COMERCIALIZADOS EM GARRAFAS PET NO MUNICÀPIO DE ANÁPOLIS

Resumo

O SUCO DE LARANJA � O SUCO MAIS CONSUMIDO NO BRASIL EM SUA FORMA NATURAL, SEGUNDO A INSTRU��O NORMATIVA N�º 01, DE 07 DE JANEIRO DE 2000 (BRASIL, 2000), QUE APROVA O REGULAMENTO T�CNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA POLPA DE FRUTA E SUCO DE FRUTA, A DEFINI��O DE SUCO DE LARANJA CONSISTE EM UMA BEBIDA NÃO FERMENTADA, NÃO DILU�DA, OBTIDA DA PARTE COMEST�VEL DA LARANJA (CITRUS SINENSIS), ATRAV�S DE PROCESSOS TECNOLÓGICOS ADEQUADOS. ASSIM COMO QUALQUER ALIMENTO, ESTE SUCO NECESSITA DA REALIZA��O DE AN�LISES F�SICO-QU�MICAS, PARA IDENTIFICAR ALGUNS PROBLEMAS COMO ALTERA��ES, TANTO F�SICO-QU�MICAS, QUANTO SENSORIAIS, PARA PESQUISAR E QUANTIFICAR ADITIVOS ALIMENTARES E VERIFICAR SE H� FRAUDES E ADULTERA��ES FEITAS NO PRODUTO, POIS ESSES FATORES QUANDO ALTERADOS INFLUÊNCIA DIRETAMENTE EM SUA QUALIDADE (FLORIANO, 2012).O OBJETIVO DO ESTUDO FOI REALIZAR AN�LISES F�SICO-QU�MICAS DE SUCOS NATURAIS, DE SABOR LARANJA, VENDIDOS EM GARRAFAS PET, PARA AVALIAR A QUALIDADE E A ADEQUA��O DOS PRODUTOS AO SEU REGULAMENTO T�CNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE. FORAM ANALISADOS, NO LABORATÓRIO DE QU�MICA, LOCALIZADO NO BLOCO C DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS-UNIEVANG�LICA, SEIS SUCOS NATURAIS DE LARANJA, SENDO TODOS COMERCIALIZADOS EM GARRAFAS PET, LACRADOS, DENTRO DO PRAZO DE VALIDADE E MANTIDO SOB REFRIGERA��O, COMO EXIGIDO PELO FABRICANTE. REALIZOU-SE AS AN�LISES DE ACIDEZ TOTAL, SENDO SEU RESULTADO DE NO M�NIMO 7,0G/100G DETERMINA��O DE A��CARES TOTAIS PELO M�TODO DE LANE EYNON, ONDE O VALOR EXIGIDO � DE NO M�XIMO 13,00G/100G, DETERMINA��O DE RES�DUOS SECOS PELO M�TODO GRAVIM�TRICO, ONDE A LEGISLA��O NÃO ESTABELECE PADR�ES PARA TAL ANÁLISE, DETERMINA��O DE VITAMINA C PELO M�TODO DE TILLMANS, COM PADR�O DE 25G/100G, COR E AROMA QUE DEVER�O SER ESPEC�FICOS. AS METODOLOGIAS SÃO DESCRITAS PELO INSTITUTO ADOLFO LUTZ (IAL, 2008). E TODAS OS PADR�ES CITADOS FORAM BASEADOS DE ACORDO COM A INSTRU��O NORMATIVA N�º01/2000.OS RESULTADOS OBTIDOS NAS AN�LISES DOS PRODUTOS ANALISADOS FORAM: EM VITAMINA C, OS VALORES ENCONTRADOS NAS AMOSTRAS VARIARAM DE 12,5MG/100MG A 258MG/100MG, COM M�DIA DE 98,4MG/100MG, EM DETERMINA��O DE ACIDEZ TOTAL VARIOU-SE DE 7,7G/100G A 15G/100G, COM M�DIA DE 9,5G/100MG, NA DETERMINA��O DE A��CARES TOTAIS, VALORES VARIARAM ENTRE 0,04G/100G E 0,07G/100G, APRESENTANDO M�DIA DE 0,05G/100G. A QUANTIDADE DE A��CARES TOTAIS FOI BASEADA APENAS EM GLIC�DIOS REDUTORES EM GLICOSE, POIS, A ANÁLISE DE DETERMINA��O DE GLIC�DIOS NÃO REDUTORES EM SACAROSE APRESENTOU-SE AUSENTE, PORQUE O SUCO � NATURAL E NÃO H� ADI��O DE A��CAR. NAS AN�LISES DE COR E AROMA OBTEVE-SE PAR�METROS CARACTER�STICOS, COMO DESCRITOS EM SUAS ESPECIFICA��ES. EM DETERMINA��O DE RES�DUOS SECOS OS RESULTADOS APRESENTADOS FORAM DE 5,02% A 9,02%, COM M�DIA DE 7,23%. TAL PADR�O NÃO � ESTABELECIDO NA LEI, ASSIM, COMPAROU-SE COM O ESTUDO DE ANDRADE ET AL. (2014), QUE ENCONTRARAM VALORES ENTRE 9,22% E 18,48%.CONCLUI-SE QUE DE SEIS AMOSTRAS ANALISADAS, CINCO EST�O DE ACORDO COM OS PADR�ES DE IDENTIDADE E QUALIDADE DA LEGISLA��O VIGENTE, POIS UMA DAS AMOSTRAS ESTAVA EM DESACORDO PARA A DETERMINA��O DE VITAMINA C. OS PADR�ES DE IDENTIDADE E QUALIDADE SÃO DE SUMA IMPORT�NCIA E NECESSITAM SER DEVIDAMENTE SEGUIDOS, PORQUE ELES ESTABELECEM OS VALORES PERMITIDOS E COM ISSO GARANTE A QUALIDADE AO PRODUTO E AO CONSUMIDOR.