ANÁLISE DE BACTERI�RIA DURANTE O PERÀODO GESTACIONAL

Resumo

ESTIMA-SE QUE ENTRE 10 A 20% DAS MULHERES TER�O UMA INFEC��O DO TRATO URIN�RIO EM ALGUM MOMENTO. AS TRANSFORMA��ES ANAT�MICAS E FISIOLÓGICAS QUE OCORREM NO TRATO URIN�RIO NESTA FAVORECEM PARA O DESENVOLVIMENTO DE INFECÇÕES URIN�RIAS SINTOM�TICAS. SABE-SE QUE A REDUÇÃO DA CAPACIDADE RENAL DE CONCENTRAR A URINA DURANTE A GRAVIDEZ REDUZ A ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DESTE FLUIDO, PASSANDO A EXCRETAR QUANTIDADES MENORES DE POT�SSIO E MAIORES DE GLICOSE E AMINO�CIDOS, E PRODUTOS DE DEGRADA��O HORMONAL, FORNECENDO UM MEIO APROPRIADO PARA A PROLIFERA��O BACTERIANA. NESTE PER�ODO, OBSERVA-SE TAMB�M QUE A URINA DA GR�VIDA APRESENTA PH MAIS ALCALINO, SITUA��O FAVOR�VEL AO CRESCIMENTO DAS BACT�RIAS PRESENTES NO TRATO URIN�RIO. O EXAME QUALITATIVO DE URINA � IMPORTANTE PARA DETECTAR A EXIST�NCIA DE BACTERI�RIA E PI�RIA QUE SÃO INDICADORES DE INFEC��O DO TRATO URIN�RIO (ITU). A ASSOCIAÇÃO ENTRE INFEC��O DO TRATO URIN�RIO E A PIORA DO PROGNÓSTICO GESTACIONAL J� � CONHECIDA. DESTACAM-SE ENTRE AS COMPLICA��ES O TRABALHO DE PARTO E PARTO PR�-TERMO, RUPTURA PREMATURA DE MEMBRANAS AMNIÓTICAS, RESTRI��O DE CRESCIMENTO INTRA-�TERO, REC�M-NASCIDOS DE BAIXO PESO E ÓBITO PERINATAL. OBJETIVO FOI ESTIMAR A PREVAL�NCIA DE BACTERI�RIA EM PACIENTES GESTANTES A PARTIR DE AMOSTRAS DE URINA ANALISADAS NO LABORATÓRIO DE AN�LISES CL�NICAS DA UNIEVANG�LICA. A PRESENTE PESQUISA TRATOU-SE DE UM ESTUDO PROSPECTIVO DE CORTE TRANSVERSAL REALIZADO NO LABORATÓRIO DE AN�LISES CL�NICAS DA UNIEVANG�LICA SITUADO EM ANÁPOLIS - GOI�S - BRASIL, ONDE AVALIARAM AS CARACTER�STICAS QU�MICAS, F�SICAS E SEDIMENTOSCÓPICAS DA URINA. A METODOLOGIA BASEOU-SE EM UMA AVALIA��O SEDIMENTOSCÓPICA DAS AMOSTRAS COLHIDAS NO ANO DE 2017 EM GESTANTES. A PRESEN�A DE BACT�RIA NA ANÁLISE DO SEDIMENTO URIN�RIO BEM COMO A QUANTIFICA��O FORAM CONSIDERADAS PARA O DIAGNÓSTICO DE BACTERI�RIA. O TRABALHO TEVE APROVA��O DO COMIT� DE �TICA EM PESQUISA DA INSTITUI��O UNIEVANG�LICA SOB PROTOCOLO DE N�MERO: 2.147.426/2017.DAS 1000 AMOSTRAS REALIZADAS NO ANO DE 2017, 73 ERAM DE GESTANTES REPRESENTANDO UMA PREVAL�NCIA GERAL DE 7,3%. A PRESEN�A EXPRESSIVA DE BACT�RIAS FOI OBSERVADA EM 38 (52,0%) PACIENTES SENDO QUE10 (7,3%) EVIDENCIARAM BACT�RIAS AUMENTADAS, O QUE � DE MAIOR RELEV�NCIA CL�NICA PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO E 28 (20,44%) APRESENTARAM BACT�RIAS LEVEMENTE AUMENTADAS, ESSE DIAGNÓSTICO � INCONCLUSIVO, PODENDO SUGERIR IN�CIO DE INFEC��O OU CONTAMINA��O DA AMOSTRA. APENAS 6 (4,38%) AMOSTRAS NÃO APRESENTARAM BACT�RIAS NA URINA E29 (21,17%) APRESENTARAM BACT�RIAS RARAS PODENDO SER IND�CIO DE CONTAMINA��O DA AMOSTRA. 28 (20,44%). A ITU REPRESENTA RELEVANTE FONTE DE COMPLICA��ES MATERNAS E PERINATAIS, TORNA-SE INCONTEST�VEL A IDENTIFICA��O E TRATAMENTO DESTA FORMA DE INFEC��O DURANTE O PR�-NATAL, EVITANDO-SE COMPLICA��ES, TRATAMENTO � VIABILIZADO PELO ANTIBIOGRAMA. J� O CONTROLE DE TRATAMENTO � FEITO UTILIZANDO-SE A UROCULTURA, SOLICITADA SETE DIAS APÓS O T�RMINO DO TRATAMENTO, MENSALMENTE NOS TR�S PRIMEIROS MESES E, CASO TODAS SEJAM NEGATIVAS, BIMENSALMENTE A SEGUIR, AT� O T�RMINO DA GRAVIDEZ. A PREVEN��O E O DIAGNÓSTICO PRECOCE CONFEREM RESGUARDO PARA A GESTANTE E FETO, VISTO QUE POSSIBILITAM INTERVEN��ES CL�NICAS SEGURAS E IMEDIATA. CONCLUI-SE A PARTIR DO PRESENTE ESTUDO QUE OS RESULTADOS ENCONTRADOS CONFIRMAM A PREVAL�NCIA DE BACTERI�RIA EM PACIENTES NO PER�ODO GESTACIONAL. SABENDO QUE ESTE � UM ESTADO ALARMANTE, O TRATAMENTO R�PIDO, OBJETIVO E INDIVIDUALIZADO DEVE SER PRIORIDADE NA CONDUTA TERAP�UTICA DESTAS PACIENTES.