PERFIL DA MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA NO BRASIL - PERÀODO DE 2010 A 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: CONSIDERADO PELA SUA GRAVIDADE E INTENSIDADE A PRIMEIRA CAUSA DE MORTE POR C�NCER ENTRE AS MULHERES, COM OCORR�NCIA DE 522 MIL MORTES EM 2012 A N�VEL GLOBAL, O QUE REPRESENTA 14,7% DE TODOS OS ÓBITOS E A N�VEL NACIONAL 14.388 ÓBITOS, SENDO QUE 181 CASOS FORAM EM HOMENS. E EM 2015 NO BRASIL CONSTAM NOS REGISTROS 15.403 ÓBITOS POR C�NCER DE MAMA. O C�NCER DE MAMA TEM LETALIDADE RELATIVAMENTE BAIXA, DADO QUE A TAXA DE MORTALIDADE � MENOR QUE UM TER�O DA TAXA DE INCID�NCIA (BRASIL, 2017). OBJETIVO: TRA�AR O PERFIL DE MORTALIDADE NO BRASIL, REGI�O CENTRO OESTE E GOI�S, NO PER�ODO DE 2010 A 2015. METODOLOGIA: TRATA-SE DE UM ESTUDO RETROSPECTIVO COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, UTILIZANDO-SE DE DADOS SECUND�RIOS DO DATASUS. OS DADOS PARA O ESTUDO FORAM OBTIDOS POR MEIO DE CONSULTA �S SEGUINTES BASES DE DADOS SIM (SISTEMA DE INFORMA��ES DE MORTALIDADE), DISPONIBILIZADOS PELO DEPARTAMENTO DE INFORM�TICA DO SISTEMA �ŠNICO DE SAÚDE (DATASUS), SALA DE APOIO A GESTÃO ESTRAT�GICA DO MINIST�RIO DA SAÚDE (SAGE), E INSTITUTO NACIONAL DO C�NCER (INCA), ARTIGOS CIENT�FICOS E MANUAIS. FORAM UTILIZADOS DADOS DE DOM�NIO P�BLICOS OU SECUND�RIOS, NÃO SENDO NECESS�RIO A SUBMISS�O AO COMIT� DE �TICA EM PESQUISA. A POPULA��O DO ESTUDO FOI CONSTITU�DA POR DADOS DE MULHERES DO BRASIL, REGI�O CENTRO OESTE, GOI�S, OBSERVANDO E DESCREVENDO A INCID�NCIA PROPORCIONAL POR C�NCER DE MAMA EM RELAÇÃO AO TOTAL DE ÓBITOS, USANDO DETERMINANTES COMO FAIXAS ET�RIAS, COR, CAUSA B�SICA DE MORTE, LOCAL DE RESIDÊNCIA E OCORR�NCIA NO PER�ODO DE 2010 A 2015. PARA EVITAR ERROS DE RETARDO DE NOTIFICA��O, ANALISAREMOS OS DADOS DISPON�VEIS AT� 2014, �LTIMO ANO EM QUE CONSTAM OS DADOS COMPLETOS NO DATASUS. OS DADOS COLETADOS FORAM APLICADOS AO PROGRAMA MICROSOFT�® EXCEL 2010 PARA TABULA��O E ANÁLISE ESTAT�STICA DESCRITIVA COM FREQU�NCIA ABSOLUTA E RELATIVA E EST�O APRESENTADOS POR MEIO DE TABELAS E GR�FICOS. RESULTADOS: AS MAIORES TAXAS DE MORTALIDADE ACONTECERAM EM MULHERES DE 50 A 69 ANOS, CONTUDO FOI POSS�VEL PERCEBER UM DECL�NIO A PARTIR DO ANO DE 2014 AT� O ANO DE 2015.O MAIOR N�MERO DE ÓBITOS FORAM A DE ETNIA/RA�A BRANCA SEGUIDA PELA PRETA, QUE PODE SER JUSTIFICADA PELA POPULA��O BRASILEIRA SER MAIOR CONSTITU�DA POR ESSA RA�A. NA REGI�O CENTRO-OESTE O QUE SE DESTACOU FOI O DISTRITO FEDERAL, SENDO ELE O DE MAIOR PREDOMIN�NCIA NO N�MERO DE ÓBITOS AT� MAIS QUE O BRASIL. CONCLUS�O: HOJE O ACESSO AO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO � MAIS F�CIL, POIS HOUVE A CRIA��O E O DESENVOLVIMENTO DE POL�TICAS P�BLICAS NO DECORRER DOS ANOS QUE PROPORCIONARAM MELHORIAS E MUDAN�AS NA SAÚDE DA MULHER, SEM FALAR QUE ATUALMENTE AS INFORMA��ES PODEM SER ENCONTRADAS EM DIVERSAS �REAS DA SAÚDE, CONTUDO AINDA H� RESIST�NCIA POR MUITAS MULHERES AO TRATAMENTO, PELO RECEIO DE UMA POSS�VEL MASTECTOMIA, PELO NÃO APOIO FAMILIAR, PELAS CR�TICAS DA SOCIEDADE. A ENFERMAGEM TEM UM PAPEL FUNDAMENTAL NA COORDENA��O DE A��ES PARA A PREVEN��O, EXECUTANDO ESTRAT�GIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE.