INTERFER�NCIA DO BENEFICIAMENTO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MILHO

Resumo

 

 

A QUALIDADE FINAL DAS SEMENTES PODER� SER DIRETAMENTE INFLUENCIADA POR OPERA��ES REALIZADAS DURANTE A COLHEITA, BENEFICIAMENTO (RECEBIMENTO, SELE��O, SECAGEM, DEBULHA) ARMAZENAGEM E CLASSIFICA��O. DESSA FORMA, OBJETIVOU-SE AVALIAR SE O PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DE SEMENTES INTERFERE NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DAS SEMENTES DE MILHO. O EXPERIMENTO FOI CONDUZIDO EM DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO ORGANIZADO EM FATORIAL 2 X 3 X 3 [SAFRAS (2017/2018 E 2018/2018) H�BRIDOS DE MILHO (A, B E C) E FASES DO BENEFICIAMENTO (PÓS-RECEBIMENTO, PÓS-SECAGEM E PÓS-DEBULHA)]. O TESTE PARA AVALIA��O DA QUALIDADE FISIOLÓGICA ADOTADO FOI O DE GERMINA��O EM PAPEL. OBSERVOU-SE DIFEREN�AS SIGNIFICATIVAS NA FONTE DE VARIA��O INTERA��O SAFRA X H�BRIDOS X ETAPAS PARA A VARI�VEL PORCENTAGEM DE GERMINA��O. NO TESTE DE POTENCIAL GERMINATIVO, TODOS OS H�BRIDOS APRESENTARAM DIFEREN�AS ESTAT�STICAS ENTRE AS SAFRAS DE INVERNO E VER�O. NA SAFRA DE INVERNO NÃO HOUVE DIFEREN�A ESTAT�STICA NAS M�DIAS DE PORCENTAGEM DE GERMINA��O ENTRE OS H�BRIDOS AVALIADOS. J� NA SAFRA DE VER�O, A MAIOR PORCENTAGEM DE GERMINA��O FOI OBSERVADA NO H�BRIDO C. A ANÁLISE DAS M�DIAS DE GERMINA��O DAS ETAPAS DE BENEFICIAMENTO DENTRO DAS SAFRAS MOSTROU QUE NA ETAPA DE PÓS-RECEBIMENTO NÃO HOUVE DIFEREN�A ESTAT�STICA ENTRE AS DUAS SAFRAS, PORÉM, NAS ETAPAS DE PÓS-SECAGEM E PÓS-DEBULHA, DIFEREN�AS ESTAT�STICAS FORAM DETECTADAS. ESSES RESULTADOS PODEM ESTAR RELACIONADOS AOS DANOS CAUSADOS PELA TEMPERATURA DE SECAGEM OU DANOS MEC�NICOS CAUSADOS NO DEBULHADOR. NA SAFRA DE VER�O OBSERVARAM-SE M�DIAS INFERIORES DE PORCENTAGEM DE GERMINA��O NAS ETAPAS DE PÓS-SECAGEM E PÓS-DEBULHA EM RELAÇÃO � SAFRA DE INVERNO, O QUE POSSIVELMENTE ESTÁ RELACIONADO �S CONDI��ES AMBIENTAIS PRESENTES NESSE PER�ODO. NA SAFRA DE VER�O, A ETAPA DE PÓS-DEBULHA APRESENTOU M�DIAS DE PORCENTAGEM DE GERMINA��O ESTATISTICAMENTE DIFERENTE DAS DEMAIS. J� NA SAFRA DE INVERNO, NÃO HOUVE DIFEREN�A ESTAT�STICA ENTRE NENHUMA DAS ETAPAS DO PROCESSO DE BENEFICIAMENTO. A COMPARA��O DOS H�BRIDOS DENTRO DE CADA ETAPA DE BENEFICIAMENTO DEMONSTROU QUE, NA ETAPA DE PÓS-RECEBIMENTO, APENAS AS M�DIAS DE PORCENTAGEM DE GERMINA��O DO H�BRIDO C DIFERIU ESTATISTICAMENTE DAS M�DIAS DOS H�BRIDOS A E B.  NA ETAPA DE PÓS-SECAGEM, AS M�DIAS DE PORCENTAGEM DE GERMINA��O DO H�BRIDO C NÃO DIFERIRAM ESTATISTICAMENTE DOS DEMAIS, PORÉM AS M�DIAS DOS H�BRIDOS A E B DIFERIRAM ENTRE SI. J� NA ETAPA DE PÓS-DEBULHA NÃO HOUVE DIFEREN�A ESTAT�STICA ENTRE AS M�DIAS DOS H�BRIDOS. O H�BRIDO B APRESENTOU MENORES PORCENTAGENS DE GERMINA��O. COMO ALGUMAS CARGAS DE SEMENTES DESSE H�BRIDO PERMANECERAM POR MAIOR TEMPO NO P�TIO, COM ESPERA DE AT� 31 HORAS PARA SEREM DESCARREGADAS (DEVIDO A COLHEITA SIMULT�NEA COM OUTROS H�BRIDOS), ACREDITA-SE QUE ISTO POSSA TER COLABORADO PARA A REDUÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DAS SEMENTES DESSE H�BRIDO. QUANDO SE ANALISOU AS ETAPAS DE BENEFICIAMENTO PARA CADA H�BRIDO, OBSERVOU-SE QUE, PARA OS H�BRIDOS A E B, NÃO HOUVE DIFEREN�A ESTAT�STICA NAS M�DIAS DE PORCENTAGEM DE GERMINA��O ENTRE NENHUMA DAS ETAPAS. ENTRETANTO, NO H�BRIDO C, AS M�DIAS DE PORCENTAGEM DE GERMINA��O FORAM ESTATISTICAMENTE SUPERIORES NA ETAPA DE PÓS-RECEBIMENTO EM RELAÇÃO � ETAPA DE PÓS-DEBULHA. CONCLUIU-SE QUE O BENEFICIAMENTO DAS SEMENTES DE MILHO INTERFERE NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DAS SEMENTES. O H�BRIDO B FOI O MAIS AFETADO PELAS ETAPAS DE BENEFICIAMENTO, COM DESTAQUE PARA AS ETAPAS DE PÓS-RECEBIMENTO E PÓS-SECAGEM. AS MENORES PORCENTAGENS DE GERMINA��O FORAM OBTIDAS NA SAFRA DE VER�O.

O H�BRIDO C OBTEVE MELHOR DESEMPENHO GERMINATIVO.