ATRIBUTOS DE QUALIDADE DA BANANA-MAÇ SOB ARMAZENAMENTO REFRIGERADO COM APLICAÇO DE 1-METILCICLOPROPENO
Resumo
A BANANA, CONHECIDAMENTE COMO FRUTO CLIMAT�RICO, CONTINUA SUAS ATIVIDADES METABÓLICAS APÓS A COLHEITA. O ETILENO AUMENTA SUA CONCENTRA��O � MEDIDA QUE AUMENTA A TAXA DE RESPIRA��O DO FRUTO, O QUE INFLUENCIA NO AMADURECIMENTO R�PIDO DESSE FRUTO. O 1-MCP PODE RETARDAR O AMADURECIMENTO GARANTINDO A INIBI��O DA A��O DO HORM�NIO ETILENO DENTRO DO FRUTO. QUANDO ASSOCIADO AO ARMAZENAMENTO REFRIGERADO, GARANTE �S FRUTAS CLIMAT�RICAS A DIMINUI��O DE SUAS TAXAS RESPIRATÓRIAS E DIMINUI��O NA PRODUÇÃO DO ETILENO. DESSA FORMA, OBJETIVOU-SE AVALIAR OS EFEITOS DO 1-METILCICLOPROPENO (1-MCP) NOS ATRIBUTOS DE QUALIDADE DA BANANA-MA�� SOB ARMAZENAMENTO REFRIGERADO. UTILIZOU-SE O DELINEAMENTO EXPERIMENTAL INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) COM CINCO DOSES DE 1-MCP (0, 10, 50, 100 E 500 MG L-1) E TR�S TEMPOS DE ARMAZENAMENTO APÓS APLICA��O DO 1-MCP (5, 10 E 15 DIAS). APÓS A AQUISI��O DOS FRUTOS, ESTES FORAM SELECIONADOS QUANTO � AUS�NCIA DE DEFEITOS FISIOLÓGICOS E MEC�NICOS, VISANDO UNIFORMIZAR O LOTE E SEPARADOS EM QUANTIDADES IGUAIS EM EMBALAGENS DE PEAD (POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE), CAPACIDADE 30L, NAS DIMENS�ES 49 CM (C) X 33 CM (L) X 28CM (A) PARA REALIZA��O DOS TRATAMENTOS COM AS DOSES DE METILCICLOPROPENO. CADA DOSE DP 1-MCP FOI DILU�DA EM 1 LITRO DE �GUA DESTILADA EM B�QUER DE 1000 ML. EM SEGUIDA, O B�QUER CONTENDO CADA DOSE DO PRODUTO FOI COLOCADO JUNTAMENTE COM AS BANANAS J� SEPARADAS E CLASSIFICADAS E FOI REALIZADO O FECHAMENTO HERM�TICO DA EMBALAGEM DE PEAD. APÓS 24 HORAS DE EXPOSI��O DAS BANANAS �S DOSES DO PRODUTO, CADA TRATAMENTO FOI COLOCADO EM EMBALAGEM DE PEBD [POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE (120 μM)] E DEVIDAMENTE LACRADA COM FITA ADESIVA, PARA QUE, NO PROCESSO DE EXPERIMENTA��O, OS TRATAMENTOS NÃO SOFRESSEM INFLUÊNCIA DO O2 E CO2 ATMOSF�RICO. AS VARI�VEIS AVALIADAS FORAM: ACIDEZ TITUL�VEL, SÓLIDOS SOL�VEIS E �NDICE DE MATURA��O. NA ANÁLISE DA ACIDEZ TITUL�VEL, USA-SE COMO REFER�NCIA O EQUIVALENTE-GRAMA DO �CIDO M�LICO E, PARA ESTA CARACTER�STICA, CONSTATOU-SE QUE NÃO HOUVE DIFEREN�AS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS TRATAMENTOS COM 1-MCP EM BANANA-MA��. OBSERVOU-SE QUE NÃO HOUVE DIFEREN�A ENTRE OS TRATAMENTOS COM 1-MCP E A TESTEMUNHA EM RELAÇÃO � ACIDEZ TITUL�VEL DAS BANANAS DURANTE TODOS OS PER�ODOS DE ARMAZENAMENTO. TODOS OS TRATAMENTOS, INCLUINDO A TESTEMUNHA, APRESENTARAM AUMENTO NA ACIDEZ TITUL�VEL NO PER�ODO DE ARMAZENAMENTO DE 5 PARA 10 DIAS E DECR�SCIMO DE 10 PARA 15 DIAS. CONSTATOU-SE TAMB�M QUE, POR MEIO DO USO DO 1-MCP, FOI POSS�VEL DIMINUIR PERDAS NOS TEORES DE ACIDEZ TITUL�VEL DOS FRUTOS, SUGERINDO, PORTANTO, MENOR ATIVIDADE METABÓLICA DOS FRUTOS. EM RELAÇÃO AO TEOR DE SÓLIDOS SOL�VEIS, NOTA-SE QUE HOUVE DIFEREN�AS ESTAT�STICAS ENTRE A TESTEMUNHA E OS TRATAMENTOS COM 1-MCP ASSOCIADOS AOS PER�ODOS DE ARMAZENAMENTO. NO PER�ODO DE ARMAZENAMENTO DE 5 DIAS, OBSERVOU-SE DIFEREN�A SIGNIFICATIVA ENTRE A TESTEMUNHA E O TRATAMENTO COM 1-MCP 100 MG L-1. AS DOSES DE 1-MCP 50 MG L-1 E 100 MG L-1 PROPORCIONARAM MENOR TEOR DE SÓLIDOS SOL�VEIS AOS 10 DIAS DE ARMAZENAMENTO QUANDO COMPARADO � TESTEMUNHA NO MESMO PER�ODO. AOS 15 DIAS DE ARMAZENAMENTO, NÃO FORAM CONSTATADAS DIFEREN�AS SIGNIFICATIVAS. ENTRE AS DOSES NÃO HOUVE DIFEREN�AS ESTAT�STICAS NO TEOR DE SÓLIDOS SOL�VEIS. QUANTO AO �NDICE DE MATURA��O, OBSERVOU-SE DIFEREN�AS SIGNIFICATIVAS NOS TRATAMENTOS COM 1-MCP NAS DOSES 50 MG L-1, 100 MG L-1 E 500 MG L-1 QUANDO COMPARADAS � TESTEMUNHA AOS 5 DIAS DE ARMAZENAMENTO. CONCLUI-SE QUE AS DOSES DE 1-MCP 50 MG L-1 AOS 5 DIAS DE ARMAZENAMENTO E 10 MG L-1 E 100 MG L-1 AOS 10 DIAS SÃO EFICAZES NA PRESERVA��O DOS ATRIBUTOS DE QUALIDADE (SÓLIDOS SOL�VEIS, �NDICE DE MATURA��O) DA BANANA-MA��.