PROPAGAÇO SEXUADA DE BARU: EFEITO DE PLANTAS MATRIZES E MÉTODOS DE QUEBRA DE DORM�NCIA
Palavras-chave:
DIPTERYX ALATA VOGEL, ; EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS, SEMENTEResumo
O BARU � UMA ESP�CIE NATIVA DO CERRADO, PERTENCENTE � FAMÍLIA FABACEAE. DENTRE AS PLANTAS NATIVAS DO CERRADO T�M POSI��O DE DESTAQUE, POIS PODE SER UTILIZADA DE V�RIAS FORMAS. POSSUI MADEIRA DE ELEVADA RESIST�NCIA, E A POLPA E AS SEMENTES SÃO COMEST�VEIS. O CRESCIMENTO RECENTE DO CONSUMO, SOBRETUDO DA AM�NDOA, GERA UMA NECESSIDADE DE ELEVA��O DA PRODUÇÃO. DESTA MANEIRA O EXTRATIVISMO NÃO CONSEGUE SUPRIR AS DEMANDAS DOS CONSUMIDORES, AL�M DESTA PR�TICA AFETAR DE MANEIRA NEGATIVA OS RECURSOS GENÉTICOS. PORTANTO, H� NECESSIDADE DE IMPLANTA��O DE POMARES EM ESCALA COMERCIAL, PARA ISSO � IMPORTANTE A UTILIZA��O DE TÉCNICAS PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS DE QUALIDADE. NO ENTANTO ESSA ESP�CIE APRESENTA DORM�NCIA POR RIGIDEZ TEGUMENTAR, COM ELEVADO GRAU DE IMPERMEABILIDADE, SENDO ESTA RESPONS�VEL PELA BAIXA TAXA DE GERMINA��O DAS SEMENTES. DESSA FORMA, OBJETIVA-SE COM ESSE TRABALHO AVALIAR M�TODOS PARA SUPERAR A DORM�NCIA EM SEMENTES PROVENIENTES DE MATRIZES DE BARU. O DELINEAMENTO EXPERIMENTAL UTILIZADO FOI O INTEIRAMENTE CASUALIZADO COM TR�S REPETI��ES. OS TRATAMENTOS FORAM DELINEADOS EM ESQUEMA FATORIAL 4X3, SENDO QUATRO MATRIZES E TR�S M�TODOS DE SUPERA��O DE DORM�NCIA (FRUTO, AM�NDOA E AM�NDOA COM ESCARIFICA��O F�SICA). TREZE DIAS APÓS O PLANTIO FOI CONTABILIZADO DIARIAMENTE O N�MERO DE PL�NTULAS EMERGIDAS POR PARCELA AT� OS QUARENTA DIAS APÓS O PLANTIO, A PARTIR DOS DADOS COLETADOS FORAM ESTIMADOS A PORCENTAGEM DE EMERG�NCIA DE PL�NTULAS (E%) E O �NDICE DE VELOCIDADE DE EMERG�NCIA (IVE). OS RESULTADOS OBTIDOS DEMONSTRAM QUE O EFEITO DE MATRIZES NÃO FOI SIGNIFICATIVO PARA OS CARACTERES AVALIADOS, ASSIM A ORIGEM DA MATRIZ NÃO � UM FATOR QUE AFETA A TAXA DE EMERG�NCIA NEM A VELOCIDADE DE EMERG�NCIA DAS SEMENTES. PARA OS M�TODOS DE SUPERA��O DA DORM�NCIA HOUVE DIFEREN�A SIGNIFICATIVA PARA O CARACTERES AVALIADOS. DENTRE OS M�TODOS UTILIZADOS PARA PROPAGA��O DA ESP�CIE, A UTILIZA��O DA AM�NDOA OBTEVE MAIOR PORCENTAGEM DE EMERG�NCIA DE PL�NTULAS DO QUE A UTILIZA��O DO FRUTO E DA AM�NDOA ESCARIFICADA, COM M�DIAS 78%, 28% E 24%, RESPECTIVAMENTE. RESULTADO SEMELHANTE FOI OBSERVADO PARA O �NDICE DE VELOCIDADE DE EMERG�NCIA, COM M�DIAS 7,15, 2,07 E 0,86 PARA OS TRATAMENTOS AM�NDOA, AM�NDOA ESCARIFICADA E FRUTO, RESPECTIVAMENTE. CONCLUI-SE QUE A UTILIZA��O DA AM�NDOA � O M�TODO MAIS EFICIENTE PARA PROPAGA��O DO BARUEIRO, E QUE A EMERG�NCIA DE PL�NTULAS DE BARU NÃO VARIA EM FUN��O DA UTILIZA��O DE SEMENTES DE MATRIZES DIFERENTES.