OTIMIZAÇO ESTÉTICA ASSOCIANDO CLAREAMENTO DENTAL E FECHAMENTO DE DIASTEMAS COM RESINA COMPOSTA
Resumo
OTIMIZA��O EST�TICA ASSOCIANDO CLAREAMENTO DENTAL E FECHAMENTO DE DIASTEMAS COM RESINA COMPOSTA
KESLEY ALVES FLORES
ISADORA  RICARDA AZEVEDO;
LAURA CRISTINA CASTRO;
POLLYANA  SOUSA L�BO EL ZAYEK
ANA L�CIA MACHADO MACIEL
RESUMO SIMPLES
A EST�TICA � UM FATOR QUE ENVOLVE O COTIDIANO DAS PESSOAS, RELACIONANDO FATORES SOCIAIS, CULTURAIS E PSICOLÓGICOS, E OS DENTES T�M GRANDE IMPORT�NCIA QUANDO SE TRATA DE EST�TICA. SENDO ASSIM, A ODONTOLOGIA PERMITE REALIZAR MUDAN�AS NO SORRISO DOS INDIV�DUOS ATRAV�S DA T�CNICA DE CLAREAMENTO E RESTAURA��ES COM USO DE RESINAS COMPOSTAS FOTOPOLIMERIZ�VEIS DIRETAS. O OBJETIVO DESTE TRABALHO � MOSTRAR COMO A FUN��O DO CIRURGI�O-DENTISTA PODE MELHORAR A AUTOESTIMA E A RELAÇÃO DOS PACIENTES COM SUA AUTOIMAGEM, POR MEIO DE PROCEDIMENTOS RESTAURADORES A FIM DE MELHORAR A HARMONIA E A EST�TICA DOS DENTES. A PACIENTE MBMC, 20 ANOS, SEXO FEMININO, PROCUROU A CL�NICA ODONTOLÓGICA DE ENSINO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS-UNIEVANG�LICA COM QUEIXA PRINCIPAL �€ŒQUERIA TER UM SORRISO BONITO, NÃO GOSTO DO MEU SORRISO�€. O EXAME CL�NICO EVIDENCIOU PRESEN�A DE DIASTEMAS DE CANINO A CANINO SUPERIOR E INFERIOR. BASEADOS NOS ACHADOS CL�NICOS, O PLANO DE TRATAMENTO PROPOSTO FOI PRIMEIRAMENTE O CLAREAMENTO DENTAL, PARA POSTERIORMENTE SEGUIREM OS PROCEDIMENTOS RESTAURADORES, DENTRO DO PROTOCOLO CL�NICO, QUE COMPREENDERAM: FECHAMENTO DOS DIASTEMAS E AUMENTO DAS INCISAIS COM RESINA COMPOSTA MICROH�BRIDA. FOI REALIZADO PREVIAMENTE UM ENCERAMENTO DE DIAGNÓSTICO NOS MODELOS DE ESTUDO E UMA GUIA DE SILICONA FACILITOU O PROCEDIMENTO RESTAURADOR. AS RESINAS COMPOSTAS DE USO DIRETO PROMOVERAM UM RESULTADO EST�TICO IMEDIATO E SATISFATÓRIO, OBTENDO-SE O SUCESSO EST�TICO ALMEJADO E A SATISFA��O DA PACIENTE.
PALAVRAS-CHAVE: AUTOIMAGEM. EST�TICA DENT�RIA. CLAREAMENTO DENTAL. RESINAS COMPOSTAS. SORRISO.
INTRODUÇÃO
ATUALMENTE, O N�MERO DE PESSOAS QUE PROCURAM POR PROCEDIMENTOS EST�TICOS PARA ALTERAR PARTES DO CORPO ESTÁ EM CRESCIMENTO. A BUSCA PELA ADAPTA��O DA BELEZA EM NORMAS UNIVERSALMENTE ACEITAS ESTÁ EM EXPANS�O, E EM RELAÇÃO AO SORRISO, ISTO NÃO � DIFERENTE. AS QUEIXAS PRINCIPAIS DE QUERER MELHORAR A FORMA, COR E TAMANHO DOS DENTES NOS CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS � DE GRANDE DEMANDA (KREIDLER ET AL. 2005). ESTES INDIV�DUOS ALMEJAM ALCAN�AR UM SORRISO PERCEPTIVELMENTE HARMONIOSO E AGRAD�VEL, NÃO APENAS PARA SI, MAS TAMB�M PARA O MEIO SOCIAL EM QUE VIVEM, J� QUE A EST�TICA DOS DENTES POSSUI INFLUÊNCIA NOS �MBITOS SOCIAIS, F�SICOS E PSICOLÓGICOS (SIMဢES, 2009).
SENDO ASSIM, A COR DOS DENTES � UMA DAS ALTERA��ES EST�TICAS QUE MAIS LEVA AS PESSOAS AOS CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS, J� QUE ELAS CONSIDERAM DENTES ESCUROS OU AMARELADOS COMO ANTIEST�TICOS, E INTERLIGADOS AO ENVELHECIMENTO HUMANO. ENT�O, A ODONTOLOGIA PODE PROPORCIONAR A MELHORIA NA COR DOS DENTES, ATRAV�S DE TÉCNICAS DE CLAREAMENTO QUE OS DEIXEM MAIS CLAROS E HARM�NICOS, FORNECENDO AOS INDIV�DUOS AUMENTO DA AUTOESTIMA E ESPONTANEIDADE SOCIAL EM RELAÇÃO AO SORRISO, ALCAN�ANDO AS ESFERAS SUBJETIVAS EM RELAÇÃO AOS PADR�ES EXIGIDOS PELA SOCIEDADE (BARATIERI 2003).
A FORMATA��O DO TAMANHO E FORMATO DOS DENTES TAMB�M � MOTIVO FREQUENTE DE BUSCA AOS CONSULTÓRIOS. A ODONTOLOGIA, COM SEUS CONSTANTES AVAN�OS TECNOLÓGICOS EM RELAÇÃO AOS ADESIVOS E RESINAS COMPOSTAS, POSSIBILITA RESTAURA��ES EST�TICAS EM DENTES POSTERIORES E ANTERIORES POR MEIO DE TÉCNICAS DIRETAS, QUE DEVOLVEM AOS INDIV�DUOS AUTOESTIMA E FUN��O, ATRAV�S DO PONTO DE VISTA EST�TICO, BIOLÓGICO E FUNCIONAL (BLITZ, 1999).
A PRESEN�A DE DIASTEMAS OU ESPA�OS � OUTRO MOTIVO QUE LEVA OS INDIV�DUOS A PROCURAREM UMA RESOLU��O. ESSES ESPA�OS MAIORES QUE 0,5 MM EM DENTES CONSECUTIVOS PODEM PREJUDICAR A EST�TICA DO SORRISO. H� TRATAMENTOS MINIMAMENTE INVASIVOS COM USO DE RESINAS COMPOSTAS, QUE PRESERVAM A ESTRUTURA DENTAL E FORNECEM UMA REABILITA��O DA BELEZA DO SORRISO, POR MEIO DE TÉCNICAS DIRETAS (SIMဢES, 2009).
 
OBJETIVOS
 
O OBJETIVO DESTE TRABALHO � MOSTRAR COMO A FUN��O DO CIRURGI�O-DENTISTA PODE MELHORAR A AUTOESTIMA E A RELAÇÃO DOS PACIENTES COM SUA AUTOIMAGEM, POR MEIO DE INTERVEN��O RESTAURADORA, A FIM DE MELHORAR A HARMONIA E A EST�TICA DOS DENTES.
 
DESENVOLVIMENTO
ATUALMENTE, PARA CLAREAMENTO DE DENTES, PODE-SE REALIZAR TÉCNICAS DE CONSULTÓRIO, CASEIRAS OU ASSOCIADAS ENTRE SI. OS AGENTES CLAREADORES USADOS SÃO EM MAIOR PARTE O PERÓXIDO DE HIDROG�NIO OU CARBAMIDA, COM DIFERENTES CONCENTRA��ES, E ATUAM ATRAV�S DA OXIRREDU��O OU FRAGMENTA��O DE PART�CULAS GRANDES EM MENORES, MUDANDO A COR DO DENTE. PARA A T�CNICA DE CONSULTÓRIO USA-SE GEL CLAREADOR � BASE DE PERÓXIDO DE HIDROG�NIO COM CONCENTRA��O DE 35% A 38% E PERÓXIDO DE CARBAMIDA A 37%. J� PARA A T�CNICA CASEIRA, SÃO UTILIZADOS CLAREADORES � BASE DE PERÓXIDO DE CARBAMIDA EM CONCENTRA��ES QUE VARIAM DE 10% A 22%, OU DE PERÓXIDO DE HIDROG�NIO DE 2% A 7%, APLICADOS SOBRE OS DENTES COM O AUX�LIO DE MOLDEIRAS PERSONALIZADAS DE SILICONE PELO PRÓPRIO PACIENTE (BARATIELI, 2003).
            EM RELAÇÃO AOS ESPA�OS ENTRE OS DENTES, CONHECIDOS COMO DIASTEMAS, ELES PODEM SER TRATADOS COM ORTODONTIA; PORÉM, QUANDO O PACIENTE POSSUI OCLUS�O NORMALIZADA EM CLASSE I DE ANGLE, RESTAURA��ES ADESIVAS PODEM SER REALIZADOS PARA DEVOLVER A EST�TICA E FUN��O ADEQUADA, COM VANTAGENS COMO RAPIDEZ E REVERSIBILIDADE (VELLASCO, 2006).
A  PACIENTE M.B.M.C, 20 ANOS, SEXO FEMININO, PROCUROU A CL�NICA ODONTOLÓGICA DE ENSINO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS-UNIEVANG�LICA COM QUEIXA PRINCIPAL �€ŒQUERIA TER UM SORRISO BONITO, NÃO GOSTO DO MEU SORRISO�€. O EXAME CL�NICO EVIDENCIOU PRESEN�A DE DIASTEMAS DE CANINO A CANINO SUPERIOR E INFERIOR. BASEADOS NOS ACHADOS CL�NICOS, O PLANO DE TRATAMENTO PROPOSTO FOI PRIMEIRAMENTE O CLAREAMENTO DENTAL, PARA POSTERIORMENTE SEGUIREM OS PROCEDIMENTOS RESTAURADORES, DENTRO DO PROTOCOLO CL�NICO, QUE COMPREENDERAM: FECHAMENTO DOS DIASTEMAS E AUMENTO DAS INCISAIS COM RESINA COMPOSTA MICROH�BRIDA. FOI REALIZADO PREVIAMENTE UM ENCERAMENTO DE DIAGNÓSTICO NOS MODELOS DE ESTUDO E UMA GUIA DE SILICONA FACILITOU O PROCEDIMENTO RESTAURADOR.
            FOI REALIZADA ANAMNESE, EXAME CL�NICO E RADIOGR�FICO PARA VERIFICAR A SAÚDE PERIODONTAL, A EXIST�NCIA E/OU CONDI��ES DAS RESTAURA��ES, LES�ES CARIOSAS OU �REAS DE DENTINA EXPOSTA. A PACIENTE FOI QUESTIONADA SOBRE SEUS H�BITOS ALIMENTARES, AFIRMANDO NÃO SER TABAGISTA OU CONSUMIR COM ALTA FREQU�NCIA PRODUTOS QUE PODEM FAVORECER O ESCURECIMENTO DOS DENTES, COMO CH� E CAF�. NÃO RELATOU HISTÓRICO DE USO PROLONGADO DE ANTIBIÓTICOS OU TRAUMAS E ANORMALIDADES DOS TECIDOS MOLES.
OS DENTES APRESENTAVAM-SE VITAIS, SEM A PRESEN�A DE RESTAURA��ES OU TRINCAS. DESTA MANEIRA, DIAGNOSTICOU-SE QUE SEUS DENTES ERAM NATURALMENTE ESCURECIDOS, E FOI PLANEJADO O TRATAMENTO CLAREADOR COM A T�CNICA DE CONSULTÓRIO.
AS SESS�ES RESTAURADORAS PARA O FECHAMENTO DOS DIASTEMAS FORAM DIVIDIDAS EM DUAS: A PRIMEIRA PARA A ARCADA SUPERIOR, E A SEGUNDA, PARA A ARCADA INFERIOR.
TRANSCORRIDO O TEMPO DE ESPERA, A SESS�O RESTAURADORA FOI INICIADA COM A SELE��O DE COR, RECAINDO NA A1, E AS RESINAS SELECIONADAS FORAM AS MICROH�BRIDAS TPH SPECTRUM (DENTSPLY) E A Z 250 (3M/ESPE). NÃO FOI REALIZADO NENHUM DESGASTE NOS DENTES ENVOLVIDOS. APÓS A COLOCA��O DO ISOLAMENTO ABSOLUTO DO CAMPO OPERATÓRIO, O PROTOCOLO PARA RESTAURA��ES COM RESINA COMPOSTA FORAM RESPEITADOS, TANTO NOS DENTES SUPERIORES, QUANTO NAS INFERIORES, NA SEQU�NCIA: APLICA��O DO SISTEMA ADESIVO DOIS PASSOS, COM O CONDICIONAMENTO �CIDO COM �CIDO FOSFÓRICO A 37% POR 30�€™, E DEPOIS O PRIMER/ADESIVO SINGLE BOND (3M/ESPE); ADAPTA��O DA GUIA DE SILICONA; ACOMODA��O DA RESINA COMPOSTA EM CAMADAS; CHECAGEM DA OCLUS�O; ACABAMENTO E POLIMENTO.
 
CONSIDERAအဢES FINAIS
O CLAREAMENTO DENTAL PROPORCIONOU UMA MELHORA NA COR DOS DENTES, E ASSOCIADO COM AS RESTAURA��ES DE RESINAS COMPOSTAS DE USO DIRETO, PROMOVERAM UM RESULTADO EST�TICO IMEDIATO E SATISFATÓRIO, OBTENDO-SE O SUCESSO ALMEJADO E A SATISFA��O DA PACIENTE, DEVOLVENDO A HARMONIA AO SEU SORRISO.
REFER�ŠNCIAS
 
KREIDLER MAM, RODRIGUES CDTR, SOUZA RF, OLIVEIRA-J�NIOR OB. FICHA DE ANAMNESE EST�TICA. RGO - REV GA�CHA ODONTOL. 2005;53(1):17-21.
 
BERNARDON JK, SARTORI N, BALLARIN A, PERDIG�O J, LOPES GC, BARATIERI N. CLINICAL PERFORMANCE OF VITAL BLEACHING TECHNIQUES. OPER DENT. 2010;35(1):3-10.
BARATIERI, LN, MAIA, E, CALDEIRA DE ANDRADA, MA, ARAUJO, E. CADERNO DE DENT�STICA: CLAREAMENTO DENTAL. SÃO PAULO: SANTOS; 2003.
BLITZ N. DIRECT BONDING IN DIASTEMA CLOSURE - DRAMA, IMMEDIATE RESOLUTION. ORAL HEALTH.1996;86(7): 23-26
SIM�ES MP; ET AL. RESTAURA��ES EST�TICAS CONSERVADORAS EM DENTES ANTERIORES. R DENTAL PRESS EST�T. 2009; 6(1): 90-101.
VELLASCO K; CAMPOS I; ZOUAIN-FERREIRA TRF; BASTING RT. DENT�STICA MINIMAMENTE INVASIVA: PL�STICA DENTAL. ARQ ODONTOL. 2006; 42(2): 104-112.