MORDIDA ABERTA ANTERIOR NA DENTADURA MISTA: RELATO DE CASO  

Autores

  • ARTHUR BARBOSA MACHADO
  • LUIZ CARLOS COURA
  • MONARKO NUNES DE AZEVEDO
  • PAULO EDUARDO COURA
  • SàLVIO SANTANA DE OLIVEIRA
  • SAMUEL LIMA LEITE DO NASCIMENTO

Resumo

MORDIDA ABERTA ANTERIOR NA DENTADURA MISTA: RELATO DE CASO

 

ARTHUR BARBOSA MACHADO

LUIZ CARLOS COURA (UNIEVANG�LICA)

MONARKO NUNES DE AZEVEDO (UNIEVANG�LICA)

PAULO EDUARDO COURA (UNIEVANG�LICA)

S�LVIO SANTANA DE OLIVEIRA (UNIEVANG�LICA)

SAMUEL LIMA LEITE DO NASCIMENTO (UNIEVANG�LICA)

 

RESUMO SIMPLES

 

A MORDIDA ABERTA ANTERIOR (M.A.A.), � UMA DAS M�S OCLUS�ES DE MAIOR COMPROMETIMENTO EST�TICO-FUNCIONAL, APRESENTANDO GRANDE INCID�NCIA EM PACIENTES JOVENS. A ANOMALIA RELACIONA-SE QUASE SEMPRE, A ALGUM H�BITO POR MEIO DO QUAL OS DENTES QUE EST�O EM INFRA-OCLUS�O, FORAM MECANICAMENTE IMPEDIDOS DE COMPLETAR SUA IRRUP��O. � UMA DISCREP�NCIA DE NATUREZA VERTICAL, APRESENTA UM PROGNÓSTICO DE BOM A DEFICIENTE, DEPENDENDO DA IDADE DO PACIENTE, DE SUA GRAVIDADE E DA ETIOLOGIA A ELA ASSOCIADA. NESTE TRABALHO, SER� RELATADO UM CASO CL�NICO DE CORRE��O DA M.A.A., REALIZADA NA CL�NICA ODONTOLÓGICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS UNIEVANG�LICA. SER�O ABORDADOS IMPORTANTES CONCEITOS SOBRE DEFINI��O, PREVAL�NCIA, ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA MORDIDA ABERTA ANTERIOR NA FASE DE DENTADURA MISTA.

INTRODUÇÃO

             A MORDIDA ABERTA ANTERIOR PODE SER DEFINIDA COMO A PRESEN�A DE UMA DIMENS�O VERTICAL NEGATIVA ENTRE AS BORDAS INCISAIS DOS DENTES ANTERIORES SUPERIORES E INFERIORES. UM ESTUDO REALIZADO POR SILVA FILHO ET AL. AVALIOU 2.416 CRIAN�AS ENTRE 7 E 11 ANOS DE IDADE, TODAS NO PER�ODO DA DENTADURA MISTA, CONSTATANDO QUE 88,53% APRESENTAVAM M� OCLUS�O, SENDO 18,5% MORDIDA ABERTA ANTERIOR.1

            OS PRINCIPAIS FATORES ETIOLÓGICOS DA MORDIDA ABERTA ANTERIOR NA DENTADURA MISTA SÃO: ALTERA��ES DOS TECIDOS LINFÓIDES DA REGI�O BUCOFARINGE, H�BITOS DELET�RIOS (SUC��O DE DEDO E CHUPETA) ASSOCIAÇÃO A INTERPOSI��O DA L�NGUA OU DO L�BIO INFERIOR.2,3,4

            O CORRETO DIAGNÓSTICO DEVE SER FEITO POR MEIO DE ANAMNESE, EXAME CLINICO, RADIOGR�FIA PANOR�MICA, FOTOGRAFIAS, EXAMES DE MODELO E AVALIA��O CEFALOM�TRICA DAS PROPOR��ES DENTARIAS, ESQUEL�TICAS E FACIAIS. NA FASE DA DENTADURA MISTA, A TERAPIA COMGRADE PALATINA FIXA � UMA DAS CONDUTAS EFICIENTES, POIS IMPEDE A CONTINUA��O DO HABITO DELETERI, PROPICIANDO UM EQUIL�BRIO DAS FUN��ES MUSCULARES INTRA E EXTRABUCAIS, INDEPENDENTE DA COLABORA��O DO PACIENTE.3,4,5

OBJETIVO

NESTE TRABALHO SER� APRESENTADO UM CASO CLINICO DE CORRE��O DA M.A.A., REALIZADA NA CL�NICA ODONTOLÓGICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ANÁPOLIS. SER�O ABORDADOS IMPORTANTES CONCEITOS SOBRE DEFINI��O, PREVAL�NCIA, ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA MORDIDA ABERTA ANTERIOR NA FASE DA DENTADURA MISTA.

DESENVOLVIMENTO

O PACIENTE KCS, G�NERO FEMININO, COM IDADE DE 8 ANOS E 4 MESES, PROCUROU A CL�NICA DE GRADUAÇÃO DA DISCIPLINA DE ORTODONTIA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE ANÁPOLIS-UNIEVANG�LICA, TENDO COMO QUEIXA PRINCIPAL A MORDIDA ABERTA ANTERIOR. A MORDIDA ABERTA LOCALIZAVA-SE NA REGI�O DOS INCISIVOS. OS FATORES ETIOLÓGICOS DESTA M� OCLUS�O FORAM A SUC��O DE POLEGAR E INTERPOSI��O LINGUAL. UTILIZOU-SE UMA GRADE PALATINA FIXA COM FIO ORTOD�NTICO 1.0, SOLDADO NAS BANDAS DOS PRIMEIRAS MOLARES PERMANENTES.

            APÓS 13 MESES DE TRATAMENTO, CONSTATOU-SE O FECHAMENTO DA MORDIDA ABERTA ANTERIOR. A GRADE PALATINA � EFICIENTE PARA IM PEDIR A INTERPOSI��O LINGUAL E A SUC��O DO POLEGAR. � IMPORTANTE SALIENTAR QUE O PACIENTE PERMANE�A COM OS L�BIOS SELADOS DURANTE TODO O TRATAMENTO PARA A OBTEN��O DOS RESULTADOS DESEJADOS, POIS O SELAMENTO LABIAL PROMOVE UMA FO�A NO SEGMENTO ANTERIOR, PROPICIANDO O FECHAMENTO DA MORDIDA.

CONCLUS�O

            A GRADE PALATINA FIXA � CONSIDERADA UM DISPOSITIVO PASSIVO QUE NÃO EXERCE FOR�A ALGUMA SOBRE AS ESTRUTURAS DENT�RIAS, OU SEJA, ATUA COMO UM OBST�CULO MEC�NICO OBJETIVANDO A ELIMINA��O DA SUC��O DO DEDO OU CHUPETA, MANTENDO A L�NGUA NUMA POSI��O MAIS RETRU�DA, EVITANDO SUA INTERPOSI��O ENTRE INCISIVO DURANTE A FALA OU DEGLUTI��O.   

REFER�NCIAS BIBLIOGR�FICAS

  1. SILVA FILHO, O.G. ET AL. PREVAL�NCIA DE OCLUS�O NORMAL E M� OCLUS�O EM ESCOLARES DA CIDADE DE BAURU(SÃO PAULO). PARTE I: RELAÇÃO SAGITAL. REVISTA ODONTOLÓGICA USP, V. 4, N. 2, P. 130-137, ABRIL/JUNHO.1990.
  2. BRONZI, E.S. ET AL. MORDIDA ABERTA EM PACIENTES JOVENS. RELATO CL�NICO. UNIMEP, PIRACICABA, VOL 14, N 1, JAN/JUN. 2002.
  3. SANTOS, E.C.A; ARANTES, F.M. ET AL. TRATAMENTO INTERCEPTIVO DA MORDIDA ABERTA ANTERIOR E MORDIDA CRUZADA POSTERIOR: RELATO DE CASO CL�NICO. REVISTA ODONTOLÓGICA DE ARA�ATUBA, V. 25, N.2, P. 28-32, JULHO/DEZEMBRO, 2004.
  4. ALMEIDA, R.R. MORDIDA ABERTA ANTERIOR- CONSIDERA��ES E APRESENTA��O DE UM CASO CL�NICO. REVISTA DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL. VOLUME 3, N�° 2, MAR�O/ABRIL, 1998.
  5. HENHIQUE, J.F.C. MORDIDA ABERTA ANTERIOR : A IMPORT�NCIA DA ABORDAGEM MULTIDICIPLINAR E CONSIDERA��ES SOBRE ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. APRESENTA��O DE UM CASO CL�NICO. REV DENTAL PRESS ORTODON ORTOP FACIAL- V.5, N.3, P.29-36- MAIO/JUN- 2000.

 

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Publicado

2019-06-09

Edição

Seção

Resumo