DISPLASIA ÓSSEA FLORIDA: RELATO DE CASO CLÀNICO  

Autores

  • Anna Laura Fonsàªca Louza
  • Ana Luiza Farah
  • Carlos Gustavo Moreira Cândido
  • Luà­s Henrique Martins Ferreira
  • Carolina Cintra Gomes
  • Mayara Barbosa Viandelli Mundim-Picoli

Resumo

DISPLASIA လSSEA FLORIDA: RELATO DE CASO CL�NICO

 

ANNA LAURA FONS�CA LOUZA1

ANA LUIZA FARAH1

CARLOS GUSTAVO MOREIRA C�NDIDO1

LU�S HENRIQUE MARTINS FERREIRA1

CAROLINA CINTRA GOMES2

MAYARA BARBOSA VIANDELLI MUNDIM-PICOLI2

 

1ACAD�MICOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS

2PROFESSORAS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS

 

 

 

 

RESUMO SIMPLES

 

A DISPLASIA ÓSSEA FLORIDA CARACTERIZA-SE POR UMA LES�O BENIGNA, NÃO NEOPL�SICA, ASSINTOM�TICA, RESTRINGINDO-SE AO PROCESSO ALVEOLAR OU A �REAS CONT�GUAS AOS ELEMENTOS DENT�RIOS. POSSUI MAIOR EXPRESSÃO NO G�NERO FEMININO, PACIENTES MELANODERMA E, DE MEIA IDADE AO IDOSO. ESTA DISPLASIA � UMA CONDIÇÃO ASSINTOM�TICA TRATANDO-SE DE UM ACHADO RADIOGR�FICO NA MAIORIA DAS VEZES. A BIÓPSIA � CONTRA-INDICADA PARA EVITAR INFEC��O DE DIF�CIL TRATAMENTO. O OBJETIVO SER� RELATAR UM CASO DE DISPLASIA ÓSSEA FLORIDA EM UMA PACIENTE DE 51 ANOS, SEXO FEMININO, MELANODERMA QUE REALIZOU EXAMES RADIOGR�FICOS PARA PLANEJAMENTO DE REABILITA��O PROT�TICA COM USO DE IMPLANTES DENT�RIOS. APÓS EXAME RADIOGR�FICO FOI DIAGNOSTICADA DISPLASIA ÓSSEA FLORIDA EM REGI�O BILATERAL DE MAND�BULA. COMO TRATAMENTO, FOI INSTITU�DO O ACOMPANHAMENTO CL�NICO E RADIOGR�FICO. PARA O IMPLANTODONTISTA � DE FUNDAMENTAL IMPORT�NCIA O DIAGNÓSTICO DE ALTERA��O DA QUALIDADE DO TECIDO ÓSSEO, E O PLANEJAMENTO DEVER� CONSIDERAR ESSA CONDIÇÃO.

 

PALAVRAS CHAVE: DOEN�AS MAXILOMANDIBULARES; DOEN�AS DO DESENVOLVIMENTO လSSEO; DISPLASIA FIBROSA လSSEA; DIAGNÓSTICO POR RAIOS X

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

A DISPLASIA လSSEA FLORIDA � UMA LES�O FIBRO-ÓSSEA DOS MAXILARES, QUE TEM COMO SUA PRINCIPAL INCID�NCIA, PACIENTES DO SEXO FEMININO, MELANODERMAS, A PARTIR DE MEIA D�CADA DE VIDA E GERALMENTE � DIAGNOSTICADA POR INTERM�DIO DE RADIOGRAFIAS DE ROTINA.

A DISPLASIA လSSEA FLORIDA � UMA LES�O BENIGNA, NÃO NEOPL�SICA, ASSINTOM�TICA, RESTRINGINDO-SE AO PROCESSO ALVEOLAR OU A �REAS CONT�GUAS DOS ELEMENTOS DENT�RIOS.

AS LES�ES MOSTRAM UMA MARCANTE TEND�NCIA PARA UM ENVOLVIMENTO BILATERAL E SÃO FREQUENTEMENTE BASTANTE SIM�TRICAS, NÃO SENDO COMUM ENCONTRAR UM ENVOLVIMENTO EXTENSO DA REGI�O POSTERIOR DOS QUATRO QUADRANTES. EM ALGUNS CASOS, PACIENTES PODEM SE QUEIXAR DE DOR FRACA E UMA F�STULA NA MUCOSA ALVEOLAR PODE ESTAR PRESENTE.

RADIOGRAFICAMENTE, GRANDE PARTE DAS LES�ES T�PICAS SÃO ALTAMENTE RADIOPACAS E LOBULAR NA CONFIGURA��O. ESTAS �REAS LOBULARES DENSAS SÃO FREQUENTEMENTE ENTREMEADAS COM ALTERA��ES MISTAS RADIOTRANSPARENTES E RADIOPACAS MENOS BEM DEFINIDAS NO PADR�O RADIOGR�FICO. UM ESTUDO RADIOGR�FICO PERIÓDICO MOSTROU QUE AS �REAS MISTAS REDIOTRANSPARENTES E RADIOPACAS TENDEM A SE TORNAR MAIS FORTEMENTE CALCIFICADAS COM O TEMPO.

HISTOLOGICAMENTE, AS LES�ES MOSTRAM UMA PROLIFERA��O FIBROBL�STICA ASSOCIADA A TRAB�CULAS IRREGULARES DE OSSO TRAN�ADO E MATERIAL SEMELHANTE AO CEMENTO E PRESEN�A DE C�LULAS NÃO INFLAMATÓRIAS.

 

 

 

 

OBJETIVO

O OBJETIVO DO PRESENTE TRABALHO � RELATAR UM CASO DE DISPLASIA ÓSSEA FLORIDA DE UMA PACIENTE DO SEXO FEMININO, 51 ANOS, MELANODERMA, A QUAL REALIZOU EXAMES RADIOGR�FICOS PARA PLANEJAMENTO DE REABILITA��O PROT�TICA COM USO DE IMPLANTES DENT�RIOS.

 

 

DESENVOLVIMENTO

O PRESENTE TRABALHO TEM COMO ALVO, RELATAR UM CASO DE DISPLASIA ÓSSEA FLORIDA, A QUAL A PACIENTE SUBMETEU-SE A UM EXAME RADIOGR�FICO PARA INICIAR UM PLANEJAMENTO DE REABILITA��O PROT�TICA COM USO DE IMPLANTES DENT�RIOS.

NÃO OBSTANTE O DIAGNÓSTICO PRECOCE � DE EXTREMA IMPORT�NCIA PARA INICIAR QUALQUER TRATAMENTO ODONTOLÓGICO.

NO CASO DA DISPLASIA ÓSSEA FLORIDA, O PRESENTE DIAGNÓSTICO FOI DE EXTREMA IMPORT�NCIA PARA A PACIENTE, POIS MESMO QUE A SEGUINTE LES�O NÃO TENHA UM TRATAMENTO ESPEC�FICO, O DIAGNÓSTICO FOI ESSENCIAL PARA QUE O CIRURGI�O-DENTISTA SE ATENTE EM TODOS OS PROCEDIMENTOS EVITANDO ASSIM O RISCO DE INFECÇÕES, INCLUSIVE BIÓPSIA QUE NO CASO DE DISPLASIA ÓSSEA FLORIDA � CONTRAINDICADO. E ORIENTANDO ASSIM A PACIENTE A TER UMA HIGIENE ORAL MINUCIOSA.

 

CONCLUSဢES

EM SUM�RIO, O CORRETO DIAGNÓSTICO, E O CONHECIMENTO DO CIRURGI�O-DENTISTA SOBRE A LES�O � DE SUMA IMPORT�NCIA PARA A REALIZA��O DE QUAISQUER TRATAMENTOS, EVITANDO INTERCORR�NCIAS, RISCOS DE INFECÇÕES E FUTURAS COMPLICA��ES.

 

REFER�ŠNCIAS

 

  1. YANG DD, GHUMAN A, STRATTON R, HALL M, PARTHIPUN A. APPEARANCE OF FLORID CEMENTO-OSSEOUS DYSPLASIA ON SPECT/CT. CLIN NUCL

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  1. TOLEDANO-SERRABONA J, N�ŠဘEZ-URRUTIA S, VEGAS-BUSTAMANTE E, S�NCHEZ-TORRES A, GAY-ESCODA C. FLORID CEMENTOOSSEOUS DYSPLASIA: REPORT OF 2 CASES. J CLIN EXP DENT. 2018 NOV 1;10(11):E1145-E1148.

 

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Publicado

2019-06-09

Edição

Seção

Resumo