DESFRUTANDO DO L�DICO COM CRIANÇAS DE PROJETO SOCIAL PARA COMPREENSÃO DOS CUIDADOS COM A SAÚDE
Resumo
DESFRUTANDO DO L�ŠDICO COM CRIANအAS DE PROJETO SOCIAL PARA COMPREENS�ƑO DOS CUIDADOS COM A SA�ŠDE
 
GERMANA PIRES PEREIRA DO CARMO1; ALESSANDRA JESSICA VIEIRA1; LAIZ DE MORAES SILVA�¹; MARIA CLARA PIRES DO CARMO1; MARIANA TEIXEIRA OL�MPIO DE SOUZA1; LILIANE BRAGA MONTEIRO DOS REIS2.
 
- ACAD�MICAS DO 8�º PER�ODO DO CURSO DE ODONTOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANG�LICA
- PROFESSORA DO CURSO DE ODONTOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANG�LICA
 
RESUMO
UM DESAFIO GRANDE NA ATEN��O A SAÚDE ATUALMENTE � ATEN��O � SAÚDE DA CRIAN�A E DO ADOLESCENTE, POIS SE TRATA DE UM GRUPO SOCIAL QUE PASSA DURANTE GRANDES E IMPORTANTES TRANSFORMA��ES FISIOLÓGICAS E PSICOLÓGICAS RELACIONADAS A UM ENVOLVIMENTO SOCIAL E A SUA NOVA IDENTIDADE NA SOCIEDADE. O OBJETIVO DESTE TRABALHO � APRESENTAR O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES EDUCATIVAS DE PROMO��O E PREVEN��O DE SAÚDE PARA CRIAN�AS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES DO PROJETO SOCIAL AABB ROTARY-PARCEIROS DO BEM. PARTICIPARAM 118 CRIAN�AS E ADOLESCENTES COM IDADE ENTRE SEIS E 15 ANOS. OS CONTE�DOS TRABALHADOS ESTAVAM RELACIONADOS COM CUIDADOS EM SAÚDE, TRABALHADOS DE FORMA L�DICA E INTERATIVA. OS TEMAS FORAM: C�RIE E ALIMENTA��O SAUD�VEL, TRAUMATISMO DENTAL E DENTI��O DEC�DUA E PERMANENTE, BULLYING E HIGIENE PESSOAL. AS ESTRAT�GIAS UTILIZADAS FORAM RODAS DE CONVERSAS, GINCANAS, TEATRO E M�SICAS. AS ATIVIDADES ACONTECERAM SEMANALMENTE, DISTRIBU�DAS EM SEIS DIAS. OBSERVOU-SE UMA RESPOSTA POSITIVA POR PARTE DO P�BLICO ALVO QUE SE MOSTROU INTERESSADO, ESPECIALMENTE NOS MOMENTOS RESERVADOS AOS ESCLARECIMENTOS DAS D�VIDAS. CONCLU�MOS QUE AS ATIVIDADES EXECUTADAS PERMITIRAM A COMPREENS�O POR PARTE DO P�BLICO ENVOLVIDO A RESPEITO DA IMPORT�NCIA DOS CUIDADOS COM A SAÚDE BUCAL E GERAL, HAJA VISTA QUE SE TRATA DE UMA POPULA��O EM UMA FAIXA ET�RIA NA QUAL AINDA � POSS�VEL SE ESTABELECEREM BONS H�BITOS OU MESMO MUDAN�AS NECESS�RIAS PARA MELHORA DAS CONDI��ES DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA.
PALAVRAS-CHAVE: ADOLESCENTE; CRIAN�A; SAÚDE BUCAL; PROMO��O DE SAÚDE.
INTRODUÇÃO
A ATUAL POLÍTICA NACIONAL DE PROMO��O DA SAÚDE (PNPS) APRESENTA COMO BASE O CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE E O REFERENCIAL TEÓRICO DA PROMO��O DA SAÚDE (BRASIL, 2014). SEGUNDO A PNPS, A EDUCAÇÃO EM SAÚDE � UMA DAS ESTRAT�GIAS PARA CONCRETIZAR A��ES DE PROMO��O DA SAÚDE, DEVENDO SER INSTRUMENTO DA DIN�MICA DA APRENDIZAGEM, PORÉM SUSTENTADA EM PROCESSOS PEDAGÓGICOS PROBLEMATIZADORES DIALÓGICOS, LIBERTADORES, EMANCIPATÓRIOS E CR�TICOS (BRASIL, 2014).
DENTRE OS MODELOS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE, A ABORDAGEM PROBLEMATIZADORA, PROPOSTA POR PAULO FREIRE (1984) APRESENTA NA SUA FUNDAMENTA��O PR�TICAS PEDAGÓGICAS DIALÓGICAS EM QUE OCORRE A TROCA DE SABERES ENTRE EDUCADOR E EDUCANDO PROMOVENDO UM CRESCIMENTO M�TUO. NO MODELO PROBLEMATIZADOR A O EDUCANDO � PORTADOR DE SABERES E PR�TICAS DE SAÚDE E CUIDADO ADQUIRIDOS MEDIANTE EXPERI�NCIAS CONCRETAS DE VIDA, ENQUANTO O EDUCADOR DET�M UM SABER T�CNICO-CIENT�FICO QUE � INACABADO, NO COTIDIANO DE SUAS A��ES REAPRENDE POR MEIO DO DI�LOGO COM O SABER POPULAR (SILVA; SENNA; JORGE, 2013).
O CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANG�LICA, IMBU�DA NO DESENVOLVIMENTO DE SEUS PRINC�PIOS DE PROMO��O E INCLUS�O SOCIAL POSSUI NA MODALIDADE PROJETO DE EXTENS�O O PROJETO �€ŒAABB ROTARY-PARCEIROS DO BEM�€, QUE TEM DENTRE SEUS FUNDAMENTOS A REALIZA��O DE A��ES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE, POSSIBILITANDO A CONSTRU��O DE CONHECIMENTOS E O ACESSO � CIDADANIA.
PARTICIPAM DO PROJETO CRIAN�AS E ADOLESCENTES COM IDADE ENTRE 06 E 18 ANOS INCOMPLETOS, ESTUDANTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO E PERTENCENTES A FAM�LIAS EM SITUA��O DE VULNERABILIDADE SOCIAL.
AS CRIAN�AS E ADOLESCENTES T�M DIFERENTES GRAUS DE PERCEP��O DE SI MESMOS E DO MUNDO, EM FUN��O DA SUA FASE DE DESENVOLVIMENTO, E PARA ELAS, A QUALIDADE DE VIDA ESTÁ MUITO SUJEITA A ALTERA��ES SENDO INFLUENCIADA POR EVENTOS E PROBLEMAS DECORRENTES DO COTIDIANO (HINDS, 1990).
AS A��ES DE PROMO��O E PREVEN��O � SAÚDE SE INTEGRAM NA QUALIDADE DE VIDA DESSAS CRIAN�AS E ADOLESCENTES, ATENDENDO �S SUAS NECESSIDADES QUANTO AOS CUIDADOS DA SAÚDE GERAL E POSSIBILITANDO A MUDAN�AS DE H�BITOS DOS MESMOS.
 
 
 
OBJETIVO
ESTE TRABALHO CONSISTE EM APRESENTAR O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES EDUCATIVAS DE PROMO��O E PREVEN��O DE SAÚDE PARA CRIAN�AS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES DO PROJETO SOCIAL AABB ROTARY-PARCEIROS DO BEM.
 
DESENVOLVIMENTO
O PROJETO SOCIAL AABB- ROTARY- PARCEIROS DO BEM, REALIZADO NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2018, CONTOU COM A PARTICIPA��O DE 118 CRIAN�AS E ADOLESCENTES COM IDADE ENTRE SEIS E 15 ANOS, AS QUAIS FORAM DIVIDIDAS EM QUATRO TURMAS PARA SE TER UMA MELHOR PRODUTIVIDADE NA REALIZA��O DAS ATIVIDADES. OS TEMAS ABORDADOS FORAM RELACIONADOS AOS CUIDADOS NA SAÚDE EM GERAL SENDO DENTRE ELES: C�RIE, ALIMENTA��O SAUD�VEL, HIGIENE PESSOAL, BULLYING, TRAUMATISMO DENT�RIO NA DENTI��O DEC�DUA E PERMANENTE.
SEMANALMENTE FORAM REALIZADAS ATIVIDADES DIRECIONADAS AO TEMA ABORDADO, TOTALIZANDO EM SEIS ENCONTROS. O PRIMEIRO TEMA DESENVOLVIDO FOI A RESPEITO DA C�RIE, O QUAL UTILIZOU-SE DO RECURSO RODA DE CONVERSA, EXPLICANDO SOBRE A ETIOLOGIA, COMO OCORRE O PROCESSO DE DESMINERALIZA��O, QUAIS SÃO AS CARACTER�STICAS DE UMA LES�O DE MANCHA BRANCA E LES�O CAVIT�RIA E O QUE FAZER PARA PREVENIR A OCORR�NCIA DA LES�O DE C�RIE. APÓS A DISCUSS�O DO TEMA, FOI REALIZADO UM QUESTION�RIO A RESPEITO, PARA SEDIMENTAR O CONHECIMENTO APLICADO.
O SEGUNDO TEMA ABORDADO FOI A ALIMENTA��O SAUD�VEL, O QUAL UTILIZOU-SE DE DIN�MICA INTERATIVA POR MEIO DE FIGURAS ILUSTRATIVAS DE ALIMENTOS QUE SERIAM CONSIDERADOS �€ŒSAUD�VEIS�€ E �€ŒN�O SAUD�VEIS�€ PARA A SAÚDE EM GERAL, FOI COMENTADO A RESPEITO DOS COMPONENTES DOS ALIMENTOS E O QUE AFETARIA � SAÚDE CASO NÃO OCORRA A INGEST�O DE FORMA EQUILIBRADA.
O TERCEIRO TEMA ABORDADO FOI A RESPEITO DO BULLYING E HIGIENE PESSOAL, REALIZADA UMA DISCUSS�O DO CONCEITO DE BULLYING E SUAS SUBDIVIS�ES COMO: BULLYING VERBAL, F�SICO, PSICOLÓGICO, CYBER BULLYING E, TRATANDO-SE DO TEMA DE HIGIENE PESSOAL QUE ESTÁ INTIMAMENTE INTERLIGADO AO BULLYING. FOI DIRECIONADA UMA DIN�MICA ENTRE OS ALUNOS, OS QUAIS RETRATARAM POR MEIO DE FRASES E DESENHOS EM UM CARTAZ O QUE PARA ELES ERA A DEFINI��O DE BULLYING. DURANTE A ELABORA��O DOS CARTAZES OS ACAD�MICOS ESTABELECERAM DI�LOGOS E REFLEX�ES COM OS PARTICIPANTES.
O QUARTO E �LTIMO TEMA FOI TRAUMATISMO DENT�RIO EM DENTI��O DEC�DUA E PERMANENTE. FOI APRESENTADO �S TURMAS UM V�DEO ILUSTRATIVO DO PASSO A PASSO DO QUE FAZER NA OCORR�NCIA DE UM TRAUMA DENT�RIO, COMO: PEGAR O REMANESCENTE DENT�RIO PELA COROA E LAVAR EM �GUA CORRENTE, PRESERVAR ESSE REMANESCENTE EM LOCAL COM SORO FISIOLÓGICO, SALIVA OU LEITE, TEMPO DE 30 MINUTOS A 2 HORAS PARA SER REPOSICIONADO. APÓS A EXPLICA��O, UTILIZOU-SE DE DIN�MICA INTERATIVA EM QUE FOI DADO UM ROTEIRO DE UM BREVE TEATRO QUE FOI APRESENTADO PELOS PRÓPRIOS ALUNOS. DIANTE DOS TEMAS PROPOSTOS, OBSERVOU-SE UMA RESPOSTA POSITIVA POR PARTE DOS ALUNOS, QUE SE MOSTRARAM INTERESSADOS E PARTICIPATIVOS, SANANDO SUAS D�VIDAS, RELATANDO SITUA��ES DO COTIDIANO E DISPOSTO A MUDAN�AS DE H�BITOS.
 
CONSIDERAအဢES FINAIS
AS ATIVIDADES EXECUTADAS PERMITIRAM A COMPREENS�O POR PARTE DO P�BLICO ENVOLVIDO A RESPEITO DA IMPORT�NCIA DOS CUIDADOS COM A SAÚDE BUCAL E GERAL, HAJA VISTA QUE SE TRATA DE UMA POPULA��O EM UMA FAIXA ET�RIA NA QUAL AINDA � POSS�VEL SE ESTABELECEREM BONS H�BITOS OU MESMO MUDAN�AS NECESS�RIAS PARA MELHORA DAS CONDI��ES DE SAÚDE E QUALIDADE E VIDA. POR OUTRO LADO, A VIV�NCIA DOS ACAD�MICOS PERMITIU PERCEP��ES RELACIONADAS AOS CUIDADOS EM SAÚDE DE INFORMA��ES VALIOSAS PARA O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL.
 
REFER�ŠNCIAS BIBLIOGR�FICAS
BRASIL. MINIST�RIO DA SAÚDE. GABINETE DO MINISTRO. PORTARIA N�º 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014. REDEFINE A POLÍTICA NACIONAL DE PROMO��O DA SAÚDE (PNPS). BRAS�LIA, 2014
FREIRE, P. PEDAGOGIA DO OPRIMIDO. ED. 13. RIO DE JANEIRO: PAZ E TERRA, 1984.
SILVA, A. N.; SENNA, M. A. A.; JORGE, R. C. EDUCAÇÃO EM SAÚDE. IN: SILVA, A. N.; SENNA, M. A. A. FUNDAMENTOS EM SAÚDE BUCAL COLETIVA. RIO DE JANEIRO: MEDBOOK, 2013. CAP. 6, P.101-116.
HINDS, P. QUALITY OF LIFE IN CHILDREN AND ADOLESCENTS WITH CANCER. SEMINARS IN ONCOLOGY NURSING, V. 6, N. 4, P. 285-291, 1990.
