AVALIAÇO DO CONHECIMENTO DOS ACAD�MICOS DE ODONTOLOGIA NO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS €“ UNIEVANGÉLICA SOBRE O BRUXISMO

Autores

  • Joyce Elliedrelli Ferreira Silva
  • Laiz de Moraes
  • Maria Clara Pires Do Carmo
  • Sara Milene de Assis
  • Paulo Henrique de Souza Pereira

Resumo

AVALIA��O DO CONHECIMENTO DOS ACAD�ŠMICOS DE ODONTOLOGIA NO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANG�LICA SOBRE O BRUXISMO.

NOME E SOBRENOME DOS PARTICIPANTES: JOYCE ELLIEDRELLI FERREIRA SILVA 1, LAIZ DE MORAES1 MARIA CLARA PIRES DO CARMO1, SARA MILENE DE ASSIS1,  PAULO HENRIQUE DE SOUZA PEREIRA2.

  • ACAD�MICA DO 8�º PER�ODO DE ODONTOLOGIA DA UNIEVANG�LICA - ANÁPOLIS
  • ME. DOUTOR EM PRÓTESE DENT�RIA E PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE PRÓTESE DENT�RIA DA UNIEVANG�LICA - ANÁPOLIS.

 

INTRODUÇÃO

O BRUXISMO � UMA A��O PARAFUNCIONAL CARACTERIZADA CLINICAMENTE, PELO H�BITO DE RANGER E APERTAR OS DENTES DE MANEIRA EXACERBADA, O QUE PODE RESULTAR EM DESGASTE. ESSA FOR�A EXCESSIVA DIFERE-SE DOS MOVIMENTOS FISIOLÓGICOS DO APARELHO ESTOMATOGN�TICO E PODE APRESENTAR-SE DE DIFERENTES FORMAS, PORTANTO O INDIV�DUO PODE OU NÃO PERCEBER A EXIST�NCIA DESSA PATOLOGIA (CLARO, 1998). ESSA DISFUN��O PODE OCORRER EM APROXIMADAMENTE 85 A 90% DA POPULA��O, PORÉM TAL PREVAL�NCIA TORNA-SE IMPRECISA POIS OS ESTUDOS QUE CHEGAM A ESTA CONCLUS�O SÃO SUBJETIVOS E MUITAS VEZES PODEM SER RELATADOS POR PESSOAS PRÓXIMAS AO BRUX�MANO (BADER & LAVIGNER, 2000).                                     

OBJETIVOS

A PESQUISA CIENTÍFICA CONSISTIU EM AVALIAR O CONHECIMENTO DOS ACAD�MICOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANG�LICA, A RESPEITO DO BRUXISMO.

DESENVOLVIMENTO

O QUESTION�RIO DEVIDAMENTE REGISTRADO PELO COMIT� DE �TICA (CPQO N�º 003/18), COMPOSTO POR 10 QUEST�ES SUBJETIVAS FOI APLICADO � ACAD�MICOS MATRICULADOS DO QUARTO AO OITAVO PER�ODO DO CURSO DE ODONTOLOGIA (N=90), DIVIDIDOS EM 5 GRUPOS (N=18). AS PERGUNTAS BASEAVAM-SE NA ETIOLOGIA, ASPECTOS CL�NICOS E TRATAMENTO DESSA PATOLOGIA A METODOLOGIA ESTAT�STICA UTILIZADA FOI O TESTE DE IGUALDADE DE DUAS PROPOR��ES.

A ABORDAGEM SOBRE QUANTOS TIPOS DE BRUXISMO EXISTEM NA ANÁLISE INTERGRUPOS NÃO DEMONSTROU EXPRESSIVA DIFEREN�A DE CONHECIMENTO. SEGUNDO RAMFJORD (1987), O BRUXISMO POSSUI DOIS TIPOS, O C�NTRICO QUE CONSISTE EM MOVIMENTOS DE APERTAMENTO MAXILOMANDIBULAR QUE OCORRE PRINCIPALMENTE DURANTE O DIA E O EXC�NTRICO QUE � CARACTERIZADO PELO DESLIZAMENTO DENT�RIO NOS MOVIMENTOS DE LATERALIDADE E PROTRUS�O O QUE RESULTA EM DESGASTE DE TODOS OS DENTES.

SEGUNDO A LITERATURA, O BRUXISMO TEM ETIOLOGIA MULTIFATORIAL E FATORES COMO: DESARRANJOS OCLUSAIS (CONTATO PREMATURO, APINHAMENTO DENTAL, DENTES GIROVERTIDOS, MORDIDA CRUZADA, ENTRE OUTROS), CONDI��ES PSICOLÓGICAS E DIST�RBIO NEURONAL PODEM SER O GATILHO PARA O DESENVOLVIMENTO DO BRUXISMO. PORÉM NÃO H� CONFIRMA��O QUE INDIV�DUOS COM ESSES DIST�RBIOS TER�O DE FATO A PATOLOGIA DESENVOLVIDA (GAIDA, 2004). NENHUM GRUPO ACERTOU O QUESTIONAMENTO, VISTO QUE JULGARAM O ESTRESSE SER UM FATOR DETERMINANTE.

 

NO QUE CONCERNE �S MANIFESTA��ES DENT�RIAS NÃO OBTIVEMOS DIFEREN�AS SIGNIFICATIVAS ENTRE ACERTOS/ERROS NOS PER�ODOS ANALISADOS, POIS A RESPEITO DAS MANIFESTA��ES DENT�RIAS � PERCEPT�VEL AO EXAME CL�NICO UM DESGASTE AT�PICO, FRUTO DO RANGER DOS DENTES (CAMACHO ET AL, 2016).

 

COM RELAÇÃO � MIALGIA DEVIDO AO BRUXISMO, OS RESULTADOS OBTIDOS ATRAV�S DE UM ESTUDO SOBRE O GRAU DE DOR MUSCULAR FACIAL EM PACIENTES COM BRUXISMO, ALMEIDA ET AL (2011) CONSTATARAM QUE A DOR MAIS PREVALENTE E DE MAIOR INTENSIDADE PERCEBIDAS DURANTE A PALPA��O FOI NA MUSCULATURA MASTIGATÓRIA.

 

QUANDO AVALIOU-SE ADMINISTRA��O MEDICAMENTOSA DIRECIONADA AO BRUXISMO, LAN�AR M�O DE RECURSOS TERAP�UTICOS FAMARCOLÓGICOS NÃO � A MELHOR ALTERNATIVA, J� QUE TAL OFERTA PODE LEVAR � AMEA�AS DE DEPEND�NCIA QU�MICA. ENTRETANTO, � CONVENIENTE EM CASO DE DESCONFORTO MUSCULAR, POIS PROPORCIONA O AL�VIO DA DOR. CONTUDO, H� IND�CIOS QUE A PRESCRI��O DE RELAXANTES MUSCULARES, ANTIDEPRESSIVOS PODEM FAVORECER POSITIVAMENTE OU ACENTUAR UM PROGNÓSTICO DESFAVOR�VEL (SILVA & CASTISANO, 2009).

 

CONCLUS�ƑO

CONCLUI-SE QUE ESTATISTICAMENTE, NÃO FOI OBSERVADO DIFEREN�A SIGNIFICATIVA (P<0.05) DE ACERTOS/ERROS ENTRE OS PER�ODOS NAS PERGUNTAS REFERENTES AOS ASPECTOS CL�NICOS E TRATAMENTOS DA DOEN�A. ENTRETANTO, EM RELAÇÃO A ETIOLOGIA HOUVE UM DESACERTO DE TODOS OS GRUPOS, POIS OS PARTICIPANTES JULGAM QUE O ESTRESSE � O FATOR PRINCIPAL PARA DESENCADEAR O BRUXISMO. DIANTE DO RESULTADO, DEDUZ-SE QUE O DIAGNÓSTICO DESSA PATOLOGIA AINDA � UM FATOR INTERROGATIVO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM ACAD�MICA, SENDO, A MESMA DE ORIGEM MULTIFATORIAL E RECORRENTE NA ROTINA CL�NICA DO CIRURGI�O DENTISTA.

 

 

REFER�ŠNCIAS BIBLIOGR�FICAS

ALMEIDA FL, SILVA AMT, CORREA ECR, BUSANELLO AR. RELAÇÃO ENTRE DOR E A ATIVIDADE EL�TRICA NA PRESEN�A DE BRUXISMO. REVISTA CENTRO DE ESPECIALIZA��O EM FONOAUDIOLOGIA CL�NICA,2011; 13(3):399-406.

BADER G, LAVIGNER G. SLEEPBRUXISM: AN OVERVIEW OFANORAMANDIBULARSLEEPMOVEMENTDISORDER. SLEEP MEDICINE REVIEWS,2000; 4(1):27-43.

CAMACHO GB, MARTINEZ LS, COSTA SSD, KOHLRAUSCH S. BRUXISMO: UMA EXPERI�NCIA COM PACIENTES. DISPONIVEL EM: HTTPS://WP.UFPEL.EDU.BR/ADITEME/FILES/2017/02/BRUXISMO_PART2_2016.PDF, 2016.

CLARO G. BRUXISMO: UMA VIS�O GERAL. [MONOGRAFIA]SÃO PAULO: CENTRO DE ESPECIALIZA��O EM FONOAUDIOLOGIA CL�NICA MOTRICIDADE ORAL; 1998.

 

GAIDA PS.BRUXISMO:UM DESAFIO PARA ODONTOLOGIA. [MONOGRAFIA] FLORIANÓPOLIS:UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; 2004.

 

RAMFJORD SP, SCHMIDSEDER J, ASH MM. OCLUS�O. 3. ED. RIO DEJANEIRO:GUANABARA KOOGAN; 1987.

 

SILVA NR, CANTISANO MH. BRUXISMO: ETIOLOGIA E TRATAMENTO. REVISTA BRASILEIRA ODONTOLOGIA, 2009; 66(2):223-27.

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Publicado

2019-06-07

Edição

Seção

Resumo