AMELOBLASTOMA UNICÀSTICO: RELATO DE CASO CLÀNICO

Resumo

AMELOBLASTOMA UNIC�STICO: RELATO DE CASO CL�NICO

 

AUTOR: JOAQUIM AUGUSTO SILVA GOMES�¹, ARTHUR ALVES DE ANDRADE�¹, CAMILA DE OLIVEIRA MELO�¹, ELO�ZA FERREIRA FURTADO MELO�¹, MAYARA BARBOSA VIANDELLI MUNDIM-PICOLI�², CAROLINA CINTRA GOMES�³.

¹DISCENTES DO CURSO DE ODONTOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITR�RIO DE ANÁPOLIS UNIEVANG�LICA;�²DOCENTE DO CURSO DE ODONTOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS UNIEVANG�LICA

 

RESUMO SIMPLES: AMELOBLASTOMAS SÃO TUMORES ODONTOG�NICOS BENIGNOS RELATIVAMENTE RAROS, LOCALMENTE AGRESSIVOS E DE ELEVADA TEND�NCIA � RECIDIVA, APESAR DE SUAS CARACTER�STICAS HISTOPATOLÓGICAS BENIGNAS. PODEM SER CLASSIFICADOS EM QUATRO GRUPOS: UNIC�STICOS; SÓLIDOS OU MULTIC�STICOS; PERIF�RICOS; E MALIGNOS. O OBJETIVO NESSE TRABALHO SER� DESCREVER AS CARACTER�STICAS RADIOGR�FICAS DE UM CASO DE AMELOBLASTOMA UNIC�STICO, ACOMETENDO UM PACIENTE DO SEXO MASCULINO DE 29 ANOS DE IDADE, QUE COMPARECEU PARA REALIZA��O DE EXAME RADIOGR�FICO PERIAPICAL ONDE OBSERVADA UMA �REA RADIOL�CIDA NA REGI�O DOS DENTES 46, 47 E 48. DIANTE DA IMPOSSIBILIDADE DA AVALIA��O DE EXTENS�O DA LES�O FOI REALIZADA RADIOGRAFIA PANOR�MICA ONDE FOI OBSERVADA IMAGEM RADIOL�CIDA UNILOCULAR, ENVOLVENDO OS DENTES 46, 47 E 48 CAUSANDO REABSOR��O NAS RA�ZES MESIAL E DISTAL DO DENTE 46 E RAIZ MESIAL DO DENTE 47, COM HIPÓTESES DE DIAGNÓSTICO DE AMELOBLASTOMA UNIC�STICO E QUERATOCISTO ODONTOG�NICO. PARA O PLANEJAMENTO DE INTERVEN��O CIR�RGICA FOI SOLICITADO EXAME POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE C�NICO (TCFC), APRESENTANDO �REA HIPODENSA COM EXPANS�O DE CORTICAL ÓSSEA LINGUAL E RECHA�AMENTO DO CANAL DA MAND�BULA DO LADO DIREITO. O DIAGNÓSTICO RADIOGR�FICO FINAL FOI DE AMELOBLASTOMA UNIC�STICO E O PACIENTE FOI ORIENTADO DA NECESSIDADE DA REALIZA��O DE EXAME HISTOLÓGICO. A TCFC SE MOSTROU ESSENCIAL NESSE CASO AO ELUCIDAR A EXPANS�O ÓSSEA CARACTER�STICA DE AMELOBLASTOMA.

PALAVRAS CHAVES: AMELOBLASTOMA, DIAGNÓSTICO, TOMOGRAFIA

 

RESUMO EXPANDIDO

 

INTRODUÇÃO: O AMELOBLASTOMA � UM TUMOR ODONTOG�NICO BENIGNO COM PREDILE��O PELA MAND�BULA. REPRESENTA APROXIMADAMENTE 1% DOS TUMORES ORAIS E GERALMENTE OCORRE NA TERCEIRA A QUARTA D�CADAS SEM PREDILE��O POR G�NERO (SILVA,2010). ESTE TUMOR ORIGINA-SE DOS REMANESCENTES DAS L�MINAS DENT�RIAS E DO EPIT�LIO ODONTOG�NICO. ISSO LEVA AO AFROUXAMENTO E DESLOCAMENTO DOS DENTES E � DESTRUI��O DE ESTRUTURAS ANAT�MICA CIRCUNDANTE. O AMELOBLASTOMA � ATUALMENTE CLASSIFICADO EM QUATRO TIPOS: AMELOBLASTOMAS SÓLIDOS / MULTIC�STICOS, EXTRAÓSSEOS / PERIF�RICOS, DESMOPL�SICOS E UNIC�STICOS HISTOPATOLOGICAMENTE, A LES�O PODE SER CLASSIFICADA COMO FOLICULAR, ACANTOMATOSA, GRANULAR, BASAL, DESMOPL�STICA E PLEXIFORME (LEDESMA,2007).

O AMELOBLASTO GERALMENTE SE MANIFESTA COMO UMA TEND�NCIA DE CRESCIMENTO LENTO, SEM SINTOMAS, CARACTERIZANDO-SE PELA EXPANS�O ÓSSEA CORTICAL, PERFURA��O E INFILTRA��O DE TECIDOS MOLES (G�LTEKIN,2018). O PLANEJAMENTO PR�-OPERATÓRIO DOS TUMORES ORAIS � BASEADO EM SEU TIPO PATOLÓGICO, COMPORTAMENTO BIOLÓGICO E APRESENTA��O CL�NICA . O TIPO NÃO-C�STICO REQUER REMO��O DOS TECIDOS EPITELIAIS DENTRO DO TUMOR (TROIANO,2018). PORTANTO, O DIAGNÓSTICO PR�-OPERATÓRIO PRECISO � ESSENCIAL.

A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR FEIXE C�NICO (TCFC) FORNECE MAIS DETALHES DO AMELOBLASTOMA NA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL (3D) DO QUE AS IMAGENS RADIOGR�FICAS SIMPLES. � CAPAZ DE REVELAR AS ESTRUTURAS INTERNAS PRECISAS, ALTERA��ES DO TUMOR E SEUS TECIDOS ADJACENTES (YU, 2017). ATUALMENTE, V�RIAS TÉCNICAS DE IMAGEM DIAGNÓSTICA RADIOGR�FICA, INCLUINDO RADIOGRAFIA PANOR�MICA, TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) E RESSON�NCIA MAGN�TICA (RM) SÃO COMUMENTE USADAS NO DIAGNÓSTICO DE DOEN�AS BUCAIS E MAXILOFACIAIS. PORÉM, AS LIMITA��ES DAS RADIOGRAFIAS PANOR�MICAS, NÃO FORNECEM INFORMA��ES SUFICIENTES PARA O DIAGNÓSTICO. A TC HELICOIDAL TEM A VANTAGEM DE MOSTRAR A �REA DA LES�O EM M�LTIPLAS DIRE��ES E CORTES TRANSVERSAIS COM MAIOR PRECIS�O. NO ENTANTO, O CUSTO E A DOSE DE RADIA��O DA TC HELICOIDAL SÃO MAIORES DO QUE OUTROS M�TODOS DE DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM E REPRESENTAM UMA PREOCUPA��O (LI, 2018). A RESSON�NCIA MAGN�TICA (RM) TAMB�M FORNECE SOLU��ES DE IMAGEM EM V�RIAS DIRE��ES COM MAIOR CAPACIDADE DE MOSTRAR TECIDOS MOLES. ALGUNS CONTE�DOS C�STICOS SOB RM REGISTRAM-SE COMO SINAL HETEROG�NEO E NÃO UNIFORME, O QUE PODE CONTRIBUIR AINDA MAIS NO DIAGNÓSTICO. ENTRETANTO, EM COMPARA��O COM AS RADIOGRAFIAS PANOR�MICAS, A RESSON�NCIA MAGN�TICA � MAIS DISPENDIOSA E DEMORADA, COM MAIOR QUANTIDADE DE DOSE DE RADIA��O (PENG, 2016).

COM A TCFC, A INFORMAÇÃO 3D DO PADR�O MANDIBULAR PODE SER OBTIDA ,A INSER��O, AS BORDAS E A QUANTIDADE DE DESTRUI��O ÓSSEA ASSOCIADA � LES�O MANDIBULAR PODEM SER OBSERVADAS COM PRECIS�O EM CADA DIRE��O ( ZHOU, 2017).

ASSIM, NESTE TRABALHO, PRETENDEMOS RELATAR UM CASO DE UM AMELOBLASTOMA MANDIBULAR.

OBJETIVO: O OBJETIVO DESTE TRABALHO E RELATAR UM CASO NO QUAL A TCFC REPRESENTOU UM PAPEL CRUCIAL NO DIAGNÓSTICO PARA O TRATAMENTO DE AMELOBLASTOMA.

RELATO DE CASO: PACIENTE DO SEXO MASCULINO, 29 ANOS DE IDADE, COMPARECEU PARA REALIZA��O DE EXAME RADIOGR�FICO PERIAPICAL ONDE OBSERVOU-SE UMA �REA RADIOL�CIDA NA REGI�O DOS DENTES 46, 47 E 48. DIANTE DA IMPOSSIBILIDADE DA AVALIA��O DE EXTENS�O DA LES�O FOI REALIZADA RADIOGRAFIA PANOR�MICA ONDE FOI OBSERVADA IMAGEM RADIOL�CIDA UNILOCULAR, ENVOLVENDO OS DENTES 46, 47 E 48 CAUSANDO REABSOR��O NAS RA�ZES MESIAL E DISTAL DO DENTE 46 E RAIZ MESIAL DO DENTE 47, COM HIPÓTESES DE DIAGNÓSTICO DE AMELOBLASTOMA UNIC�STICO E QUERATOCISTO ODONTOG�NICO. PARA O PLANEJAMENTO DE INTERVEN��O CIR�RGICA FOI SOLICITADO EXAME POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE C�NICO (TCFC), APRESENTANDO �REA HIPODENSA COM EXPANS�O DE CORTICAL ÓSSEA LINGUAL E RECHA�AMENTO DO CANAL DA MAND�BULA DO LADO DIREITO. O DIAGNÓSTICO RADIOGR�FICO FINAL FOI DE AMELOBLASTOMA UNIC�STICO E O PACIENTE FOI ORIENTADO DA NECESSIDADE DA REALIZA��O DE EXAME HISTOLÓGICO.

CONCLUS�ƑO: A TCFC SE MOSTROU ESSENCIAL NESSE CASO AO ELUCIDAR A EXPANS�O ÓSSEA CARACTER�STICA DE AMELOBLASTOMA, CONSIDERA��ES IMAGINOLÓGICAS SECCIONAIS PERMITEM AVALIA��O TOPOGR�FICA E SEU ENVOLVIMENTO COM AS ESTRUTURAS ADJACENTES.

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