A ODONTOLOGIA ATENTA À€ VIOL�NCIA DOMÉSTICA: RELATO DE EXPERI�NCIA

Resumo

A ODONTOLOGIA ATENTA Ⴌ VIOL�ŠNCIA DOM�STICA: RELATO DE EXPERI�ŠNCIA

 

GABRIELLY CAETANO DE SOUZA�¹; DANIELLE BATISTA DE SOUZA�¹; GABRIEL CARNEIRO DE OLIVEIRA¹; LILIANE BRAGA MONTEIRO DOS REIS�²

 

1. DISCENTE DO CURSO DE ODONTOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANG�LICA - ANÁPOLIS - GO
2. DOCENTE DO CURSO DE ODONTOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANG�LICA - ANÁPOLIS - GO

 

RESUMO

O DENTRE OS CASOS DE VIOL�NCIA INTRAFAMILIAR A PRATICADA CONTRA A MULHER � A MAIS COMUM, GERANDO UM GRANDE PROBLEMA SOCIAL. CONSEQUENTEMENTE ESSAS V�TIMAS BUSCAM AS UNIDADES DE SAÚDE APRESENTANDO-SE POLIQUEIXOSAS, DEVIDO �S AGRESS�ES F�SICAS, PSICOLÓGICAS E SEXUAIS E � DEVER DE TODO PROFISSIONAL DA �REA DA SAÚDE ASSIM QUE OBTER SUSPEITA, OBSERVAR OS SINAIS E SINTOMAS DA AGRESS�O, ATUAR NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS QUEIXAS REALIZANDO UMA ABORDAGEM TERAP�UTICA. O PRESENTE TRABALHO TEM POR OBJETIVO RELATAR A ATIVIDADE PROPOSTA POR ACAD�MICOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA NO ANO DE 2018 REALIZADA PARA A EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA. OS ACAD�MICOS DA DISCIPLINA DE POL�TICAS P�BLICAS SAÚDE DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIEVANG�LICA FORAM ATUAR EM EST�GIO NA UNIDADE B�SICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM ANÁPOLIS ONDE SEGUNDO O ARCO DE MAGUEREZ FOI REALIZADA A OBSERVA��O DA REALIDADE E FOI OBTIDO COMO PROBLEMA PACIENTES QUE CHEGAVAM A UNIDADE COM SINAIS DE VIOL�NCIA DOM�STICA RELATADO PELO CIRURGI�O DENTISTA ATUANTE EM UMA DAS �REAS. OS ACAD�MICOS ORGANIZARAM UMA RODA DE CONVERSA, JUNTAMENTE COM OS AGENTES COMUNIT�RIOS SOBRE A ABORDAGEM DO TEMA. PERCEBEU-SE QUE ALGUNS, DENTRE A EQUIPE DE SAÚDE, DESCONHECIAM OS CASOS NA REALIDADE LOCAL OU ALEGARAM QUE O ASSUNTO ABORDADO NÃO ERA DE GRANDE RELEV�NCIA PARA A COMUNIDADE. � DE EXTREMA IMPORT�NCIA A CONSCIENTIZA��O DE TODO PROFISSIONAL DA �REA DA SAÚDE DE QUE A VIOL�NCIA � UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA.

 

PALAVRAS-CHAVE: ODONTOLOGIA. VIOL�NCIA DOM�STICA. CONSCIENTIZA��O.

 

INTRODUÇÃO

A VIOL�NCIA CONTRA MULHER DEIXOU DE SER APENAS UM PROBLEMA SOCIAL E PASSOU A SER VISTO COMO UM AGRAVO DE SAÚDE PÚBLICA (LIMA ET AL., 2016). AS V�TIMAS BUSCAM AS UNIDADES DE SAÚDE COM M�LTIPLAS QUEIXAS RELATANDO ANSIEDADE, PALPITA��ES E PODENDO APRESENTAR HEMATOMAS, DENTRE OUTROS SINAIS E SINTOMAS (BRASIL, 2013). O CIRURGI�O-DENTISTA ESTÁ INTIMAMENTE LIGADO AO TRATAMENTO DESSAS V�TIMAS, HAJA VISTA QUE AS LES�ES QUE ATINGEM A REGI�O OROFACIAL SÃO COMUNS E ESSE PROFISSIONAL DEVE SABER ATUAR AL�M DE TRATAMENTOS CL�NICOS E PRESCRI��O DE MEDICAMENTOS, CONSTRUINDO UM DI�LOGO COM ESSAS MULHERES, INVESTIGANDO SUA HISTÓRIA SOCIAL, OFERECENDO SEGURANÇA E ORIENTANDO-AS SOBRE SEUS DIREITOS (TORNAVOI; GALO; SILVA, 2011). . TODO PROFISSIONAL DA SAÚDE TEM O DEVER DE NOTIFICAR CASOS DE VIOL�NCIA DOM�STICA �S AUTORIDADES RESPONS�VEIS. � DE EXTREMA IMPORT�NCIA QUE A EQUIPE DE SAÚDE SE CONSCIENTIZE DE QUE ESSAS AGRESS�ES F�SICAS, SEXUAIS E/OU PSICOLÓGICAS INTERFEREM DIRETAMENTE NA SAÚDE DO INDIV�DUO, E DEVEM SER DENUNCIADAS. (ALMEIDA ET AL. 2012, OLIVEIRA ET AL. 2018).

 

OBJETIVO

RELATAR A ATIVIDADE REALIZADA PELO GRUPO DE ACAD�MICOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA, NO ANO DE 2018, REALIZADA NA ESTRAT�GIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA, SOBRE O TEMA DE VIOL�NCIA CONTRA A MULHER, PARA GERAR CONSCIENTIZA��O A EQUIPE DE SAÚDE.

 

DESENVOLVIMENTO

OS DISCENTES DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA DISCIPLINA DE PROJETO INTERDISCIPLINAR DE POL�TICAS P�BLICAS DE SAÚDE III, EM 2018, REALIZARAM EST�GIO NA UNIDADE B�SICA DE SAÚDE. A METODOLOGIA UTILIZADA PARA O PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE FOI A PROBLEMATIZA��O POR MEIO DO DENOMINADO ARCO DE MAGUEREZ. INICIA COM A OBSERVA��O DOS PROBLEMAS PARA ELABORA��O DE UM DIAGNÓSTICO E COMPREENS�O DA REALIDADE. AS FASES SEGUINTES SÃO A ELEI��O DOS PONTOS CHAVES, TEORIZA��O, HIPÓTESE DE SOLU��O E APLICA��O � REALIDADE. DURANTE A CONVERSA COM O CIRURGI�O-DENTISTA, FOI RELATADO QUE A VIOL�NCIA CONTRA MULHERES ERA UM PROBLEMA NA �REA DE ABRANG�NCIA. AS V�TIMAS APRESENTAVAM AVULS�ES DENT�RIAS, TRAUMAS, HEMATOMAS, DENTRE OUTROS SINAIS DE VIOL�NCIA. O PONTO-CHAVE DEFINIDO FOI A VIOL�NCIA DOM�STICA. APÓS O MOMENTO DE TEORIZA��O OS ACAD�MICOS DEFINIRAM PELA ABORDAGEM DO TEMA POR MEIO DA REALIZA��O DE UMA RODA DE CONVERSA COM OS AGENTES COMUNIT�RIOS DE SAÚDE EM QUE FORAM ABORDADAS A IMPORT�NCIA DO TEMA, A COMO DETECTAR SINAIS E SINTOMAS E DA SERIEDADE DA DEN�NCIA. FOI CONFECCIONADO UM BANNER (FIGURA 1 E 2) QUE CONTINHAM INFORMA��ES SOBRE COMO A VIOL�NCIA ASSUME E SE MANIFESTA, AL�M DA FORMA DE DEN�NCIA.

 

CONSIDERAအဢES FINAIS

� IMPRESCIND�VEL QUE O CIRURGI�O-DENTISTA E TODA EQUIPE DE SAÚDE TENHAM CONHECIMENTO DO DEVER DE NOTIFICAR CASOS DE VIOL�NCIA CONTRA MULHER, SAIBA RECONHECER OS SINAIS E SINTOMAS DAS AGRESS�ES, AS FORMAS DE MANIFESTA��ES, TENHA O CUIDADO AO ABORDAR A V�TIMA E ESTABELECER CONFIAN�A DANDO A ASSIST�NCIA NECESS�RIA DURANTE E APÓS O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO SEMPRE ORIENTANDO E APOIANDO ESSAS MULHERES. APRENDERAM EQUIPE E ACAD�MICOS.

 

REFER�ŠNCIAS

ALMEIDA, A. H. V.; SILVA, M. L. C. A.; MUSSE, J. O.; MARQUES, J. A. A RESPONSABILIDADE DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA NOTIFICA��O DOS CASOS DE VIOL�NCIA CONTRA CRIAN�AS E ADOLESCENTES DE ACORDO COM SEUS CÓDIGOS DE �TICA. ARQ ODONTOL, BELO HORIZONTE, V. 48, N. 2, P. 102-115, ABR/JUN 2012.

BRASIL. MINIST�RIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATEN��O � SAÚDE. DEPARTAMENTO DE ATEN��O B�SICA. ACOLHIMENTO � DEMANDA ESPONT�NEA: QUEIXAS MAIS COMUNS NA ATEN��O B�SICA. BRAS�LIA: MINIST�RIO DA SAÚDE, 2013.

LIMA, L. A. A.; MONTEIRO, C. F. S.; SILVA J�ŠNIOR, F. J. G.; COSTA, A. V. M. MARCOS E DISPOSITIVOS LEGAIS NO COMBATE � VIOL�NCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL. REVISTA DE ENFERMAGEM REFER�NCIA, S�RIE IV, N. 11, P. 139-146, OUT./NOV./DEZ., 2016.

OLIVEIRA, B. G.; FREIRE, I. V.; ASSIS, C. S.; ET AL. RESPONSABILIDADE DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA NOTIFICA��O DOS CASOS DE VIOL�NCIA. REVISTA BIO�TICA. BRAS�LIA, V. 26, N. 3, P. 403-411, JUL./SET. 2018.

TORNAVOI, D. C.; GALO, R.; SILVA, R. H. A. CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DE ODONTOLOGIA SOBRE VIOL�NCIA DOM�STICA. RSBO (ONLINE), JOINVILLE, V. 8, N. 1, JAN. 2011.