AVALIAÇO DE REPARO PÓS CIRURGIA PARENDODÀ”NTICA RELATO DE CASO
Resumo
 
AVALIA��O DE REPARO PလS CIRURGIA PARENDODဝNTICA
RELATO DE CASO
 
AUTORES: FABIANA SILVA FERREIRA; ARTHUR ALVES DE ANDRADE; JESSYKA MAGELA COELHO; WELTON ESTEVES DE CAMPOS JUNIOR; M�NICA MISA� ENDO; HELDER FERNANDES DE OLIVEIRA
 
 
 
RESUMOA INFEC��O PERSISTENTE PÓS-TRATAMENTO ENDOD�NTICO, NO QUAL O ORGANISMO NÃO CONSEGUE ELIMINAR O AGENTE CAUSADOR, EM MUITOS CASOS A ABORDAGEM CIR�RGICA � NECESS�RIA. ESPERA-SE QUE APÓS A EXCIS�O COMPLETA DO AGENTE IRRITANTE OCORRA O PROCESSO DE REPARO. O OBJETIVO FOI DESCREVER UM CASO CL�NICO DE CIRURGIA PARENDOD�NTICA AVALIANDO O REPARO TECIDUAL OBTIDO APÓS 20 MESES DE ACOMPANHAMENTO. PACIENTE J.M.S, 17 ANOS, COMPARECEU � CL�NICA DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIEVANG�LICA COM QUEIXA DE MOBILIDADE NO DENTE 22. AO EXAME F�SICO INTRABUCAL NOTOU-SE DISCRETO AUMENTO DE VOLUME NA REGI�O PERIAPICAL, E O TESTE DE VITALIDADE PULPAR NEGATIVO. AS IMAGENS TCFC EVIDENCIARAM ROMPIMENTO DA CORTICAL VESTIBULAR E COM UMA AMPLA �REA DE RAREFA��O ÓSSEA PERIAPICAL.  PARA O CONTROLE DA INFEC��O FOI REALIZADO PREVIAMENTE O TRATAMENTO ENDOD�NTICO. REALIZOU-SE A CIRURGIA POSTERIORMENTE, NA QUAL ENVOLVEU PUN��O ASPIRATIVA, COM COLETA DE L�QUIDO AMARELO-CITRINO, CARACTER�STICO DE LES�ES C�STICAS, E BIÓPSIA EXCISIONAL DA LES�O, APICECTOMIA, RETROPREPARO E RETROBTURA��O COM (MTAမ + SEALAPEXမ). O EXAME HISTOPATOLÓGICO REVELOU A PRESEN�A DE UM CISTO PERIAPICAL DE CAR�TER INFLAMATÓRIO. VERIFICOU-SE REPARO DA �REA AFETADA E AUS�NCIA DE SINAIS CL�NICOS DECORRIDOS 20 MESES DE ACOMPANHAMENTO. CONCLUI-SE QUE EM CASOS DE INFEC��O ENDOD�NTICA PERSISTENTE A CIRURGIA PARENDOD�NTICA � UMA ALTERNATIVA PROMISSORA E VI�VEL. PARA AVALIA��O DO REPARO ÓSSEO DA �REA AFETADA � IMPRESCIND�VEL AVALIA��ES POSTERIORES.
PALAVRAS-CHAVE: CISTO PERIAPICAL; REGENERA��O ÓSSEA; CIRURGIA BUCAL.
 
 
INTRODUÇÃOAS DOEN�AS MAIS FREQ�ENTES NO PERIODONTO APICAL SÃO DE NATUREZA INFLAMATÓRIA PROMOVIDAS PELA MORTE TOTAL OU PARCIAL DO TECIDO PULPAR, PRINCIPALMENTE DE ETIOLOGIA BACTERIANA DECORRENTES DA EVOLU��O DA DOEN�A C�RIE. A C�RIE QUANDO NÃO TRATADA GERA O COMPROMETIMENTO DO TECIDO PULPAR CORON�RIO E RADICULAR. AS TOXINAS BACTERIANAS CHEGAM � REGI�O PERIAPICAL PROMOVENDO ALTERA��ES PROFUNDAS NO TECIDO CONJUNTIVO DO LIGAMENTO PERIODONTAL, PROVOCANDO A INFLAMA��O. COM O TRATAMENTO ENDOD�NTICO EFETUADO DENTRO DOS PRINC�PIOS BIOLÓGICOS E EM CONDI��ES QUE PROMOVAM A SANIFICA��O DO CANAL RADICULAR AT� O LIMITE APICAL, INICIA-SE O PROCESSO DE REPARO (ESTRELA, 2004). TODAVIA EXISTEM FATORES LOCAIS E SIST�MICOS QUE PODEM COMPROMETER E INFLUENCIAR NO SUCESSO DESSE TRATAMENTO, DIFICULTANDO O REPARO TECIDUAL. SÃO ELES, FATORES LOCAIS: INFEC��O; HEMORRAGIA; DESTRUI��O TECIDUAL; DEFICI�NCIA NO SUPRIMENTO SANG��NEO; PRESEN�A DE CORPOS ESTRANHOS NOS TECIDOS PERIODONTAIS. FATORES SIST�MICOS: NUTRI��O; ETRESSE; ESTADOS DEBILITANTES CR�NICOS; HORM�NIOS E VITAMINAS; DESIDRATA��O E IDADE. PORTANTO, EXISTIR� UMA SITUA��O EM QUE OS TRATAMENTOS ENDOD�NTICOS CONVENCIONAIS SE TORNARAM IMPRATIC�VEIS PARA ALCAN�AR SEUS OBJETIVOS. NESSAS CONDI��ES, A FORMA DE CONTORNAR E SOLUCIONAR O PROBLEMA � A INDICA��O DA CIRURGIA PARENDOD�NTICA (ESTRELA, 2004). A CIRURGIA PARENDOD�NTICA DE ACORDO COM OS RESULTADOS QUE SE ALMEJA NO TRATAMENTO, RECEBE DIFERENTES NOMENCLATURAS E TÉCNICAS, A CURETAGEM APICAL, APCECTOMIA E OBTURA��O RETROGRADA TALVEZ SEJAM AS MAIS CITADAS (ORSO & FILHO, 2006). A CURETAGEM APICAL TRATA-SE, CONCEITUALMENTE, DE UM PROCEDIMENTO CIR�RGICO QUE TEM A FINALIDADE DE REMOVER O TECIDO PATOLÓGICO LOCALIZADO NO OSSO ALVEOLAR, NA REGI�O APICAL OU LATERAL DE DENTES NECROSADOS. SABE-SE TAMB�M QUE PODE SER INDICADA PARA A REMO��O DE CORPOS ESTRANHOS LOCALIZADOS NESSA �REA, DE ETIOLOGIA IATROG�NICA OU NÃO E EM DENTES PORTADORES OU NÃO DE LES�ES PERIAPICAIS. ENTRETANTO A APICECTOMIA TEM SIDO INDICADA DIANTE DE IN�MERAS SITUA��ES CL�NICAS, A SABER: NOS CASOS DE RA�ZES DILACERADAS QUE IMPEDEM UM TRATAMENTO CONVENCIONAL ADEQUADO; QUANDO DA RETIFICA��O E/OU PERFURA��O DA RAIZ NO TER�O APICAL; EM PRESEN�A DE RAMIFICA��ES APICAIS NÃO OBTURADAS; INSTRUMENTOS ENDOD�NTICOS FRATURADOS; FRATURAS RADICULARES QUE ENVOLVEM O TER�O APICAL ACOMPANHADO OU NÃO DE LES�O PERIAPICAL E EM PRESEN�A DE REABSOR��ES RADICULARES APICAIS EXTERNAS, CUJOS TRATAMENTOS FORAM INCAPAZES DE SOLUCIONAR O PROBLEMA VIA CANAL RADICULAR. J� AS OBTURA��ES RETRÓGRADAS SÃO INDICADAS EM CASOS ONDE OS CANAIS SÃO INACESS�VEIS VIA CORON�RIA, SENDO ESSA OBSTRU��O REPRESENTADA PELA PRESEN�A INCONTORN�VEL DE N�CLEO MET�LICO, FRAGMENTO DE INSTRUMENTO, CALCIFICA��ES, MATERIAL OBTURADOR, M�S FORMA��ES, REABSOR��O INTERNA OU DEFEITO DE INSTRUMENTA��O. ESSES FATORES, IMPEDINDO O ACESSO AO CANAL RADICULAR, COMPROMETEM O RESULTADO DAS CIRURGIAS PARENDOD�NTICAS MAIS SIMPLES, COMO A CURETAGEM PERIAPICAL OU A APICECTOMIA (ESTRELA, 2004).
 
 
 
 
 
OBJETIVOO OBJETIVO FOI DESCREVER UM CASO CL�NICO DE CIRURGIA PARENDOD�NTICA AVALIANDO O REPARO TECIDUAL OBTIDO APÓS 20 MESES DE ACOMPANHAMENTO.
 
  DESENVOLVIMENTOPACIENTE J.M.S, 17 ANOS, COMPARECEU � CL�NICA DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIEVANG�LICA COM QUEIXA DE MOBILIDADE NO DENTE 22. AO EXAME F�SICO INTRABUCAL NOTOU-SE DISCRETO AUMENTO DE VOLUME NA REGI�O PERIAPICAL, E O TESTE DE VITALIDADE PULPAR NEGATIVO. AS IMAGENS TCFC EVIDENCIARAM ROMPIMENTO DA CORTICAL VESTIBULAR E COM UMA AMPLA �REA DE RAREFA��O ÓSSEA PERIAPICAL.  PARA O CONTROLE DA INFEC��O FOI REALIZADO PREVIAMENTE O TRATAMENTO ENDOD�NTICO. REALIZOU-SE A CIRURGIA POSTERIORMENTE, NA QUAL ENVOLVEU PUN��O ASPIRATIVA, COM COLETA DE L�QUIDO AMARELO-CITRINO, CARACTER�STICO DE LES�ES C�STICAS, E BIÓPSIA EXCISIONAL DA LES�O, APICECTOMIA, RETROPREPARO E RETROBTURA��O COM (MTAမ + SEALAPEXမ). O EXAME HISTOPATOLÓGICO REVELOU A PRESEN�A DE UM CISTO PERIAPICAL DE CAR�TER INFLAMATÓRIO. VERIFICOU-SE REPARO DA �REA AFETADA E AUS�NCIA DE SINAIS CL�NICOS DECORRIDOS 20 MESES DE ACOMPANHAMENTO.
CONCLUS�ƑOCONCLUI-SE QUE EM CASOS DE INFEC��O ENDOD�NTICA PERSISTENTE A CIRURGIA PARENDOD�NTICA � UMA ALTERNATIVA PROMISSORA E VI�VEL. PARA AVALIA��O DO REPARO ÓSSEO DA �REA AFETADA � IMPRESCIND�VEL AVALIA��ES POSTERIORES.
 
 
REFER�ŠNCIAS BIBLIOGR�FICAS 
- ESTRELA, C. CI�NCIA ENDOD�NTICA. V.2, P. 657-798. 2004
- ESTRELA, C. CI�NCIA ENDOD�NTICA. V.2, P. 919-942. 2004
- ORSO, VANDERL� DE ARLETE; SANT'ANA FILHO, MANOEL. CIRURGIA PARENDOD�NTICA: QUANDO E COMO FAZER. REVISTA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PORTO ALEGRE. PORTO ALEGRE. VOL. 47, N. 1 (ABR. 2006), P. 20-23, 2006.