A importância da identificação do usuário no Programa de Segurança do Paciente

Resumo

Introdução: Dentre as metas internacionais de segurança do paciente definidas pela OMS, a correta identificação do usuário configura-se como a primária, essencial para prevenir erros assistenciais graves, como administração incorreta de medicamentos e procedimentos em pacientes errados. Objetivo: Relatar a importância da identificação do paciente. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, com análise de estudos, protocolos da OMS, ANVISA e publicações de órgãos reguladores nacionais, consultadas na PubMed e SciELO, utilizando os descritores: identificação do paciente; segurança do paciente; enfermagem; prevenção de erros. O recorte temporal priorizou publicações dos últimos cinco anos. Resultados: A literatura recente reforça que a identificação correta do paciente é a primeira barreira contra falhas assistenciais. O uso de dois identificadores, como nome completo e data de nascimento, é mais eficaz do que um único dado isolado. A checagem da pulseira de identificação antes de procedimentos está associada à redução significativa de eventos adversos. Ademais, a participação ativa da enfermagem na educação do paciente sobre a importância da pulseira e na comunicação de inconsistências fortalece essa efetividade. Conclusão: A identificação do paciente é um pilar da segurança, e a enfermagem desempenha um papel central e insubstituível na sua aplicação e manutenção. A adesão rigorosa a protocolos de identificação, utilizando múltiplos identificadores, é vital para prevenir erros e garantir que cada paciente receba o tratamento correto. A importância da enfermagem nesse processo vai além de seguir uma regra, é uma questão de ética profissional e compromisso com a vida e a segurança de quem está sob seus cuidados.