ASSIST�NCIA DE ENFERMAGEM NO PERÀ­ODO PUERPERAL IMEDIATO E MEDIATO

Autores

  • Luciane Pereira da Silva Oliveira Faculdade Evangà©lica de Goianà©sia
  • Adelmo Martins Rodrigues Faculdade Evangà©lica de Goianà©sia

Palavras-chave:

período pós-parto, puerpério, assistência de enfermagem

Resumo

INTRODUÇÃO: O PUERP�RIO COMPREENDE O PER�ODO PÓS-GESTACIONAL, EM QUE SÃO PERCEBIDAS DIVERSAS MUDAN�AS NO CORPO DA MULHER, TANTO PSICOLÓGICAS, QUANTO BIOLÓGICAS E SOCIAIS (GOMES, 2020). NÃO OBSTANTE, CADA MULHER POSSUI UMA EXPERI�NCIA �NICA NESTA FASE, A DEPENDER DE V�RIOS FATORES COMO DIST�RBIOS HORMONAIS, INSEGURAN�AS ADVINDAS PELA PRÓPRIA CONDIÇÃO DE VIDA, INEXPERI�NCIA, CULTURA NA QUAL ESTÁ INSERIDA, CONDI��ES SOCIOECON�MICAS E OUTROS (LIMA, 2018). NESSE SENTIDO, NOTA-SE A IMPORT�NCIA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM DURANTE ESTE PROCESSO, A FIM DE QUE CONSIGA IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DE CADA PACIENTE LEVANDO EM CONSIDERA��O OS FATORES QUE MAIS PRECISAM DE INTERVEN��O (POLES, 2018). PARA TANTO, ESTE ESTUDO OBJETIVOU INVESTIGAR O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PER�ODO PUERPERAL.� 

METODOLOGIA: TRATA-SE DE UMA REVISÃO DE LITERATURA, QUALITATIVA E EXPLORATÓRIA, DESENVOLVIDA A PARTIR DE BUSCAS NAS SEGUINTES BASES DE DADOS ELETR�NICAS: LITERATURA LATINO-AMERICANA E DO CARIBE (LILACS), MEDICAL LITERATURE ANALYSIS�  AND RETRIEVAL SYSTEM ONLINE (MEDLINE), BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE (BVS) E BASE DE DADOS DA ENFERMAGEM (BDENF). A BUSCA POR ARTIGOS TEVE COMO BASE A SEGUINTE PERGUNTA NORTEADORA: QUAL PAPEL O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM ASSUME NO PÓS-PARTO?

RESULTADOS: � A EDUCAÇÃO CONTINUADA DEVE SER PRESEN�A CONSTANTE NO COTIDIANO DESTES PROFISSIONAIS, VISTO QUE O NÃO ENTENDIMENTO SOBRE AS REAIS NECESSIDADES DE CADA PACIENTE ACARRETA EM INEFICI�NCIA DA ASSIST�NCIA (ARRUDA ET AL., 2019). NOS ESTUDOS DE BRAND�O ET AL (2020), OS AUTORES ELENCARAM QUE A ATUA��O DO ENFERMEIRO NO PUERP�RIO SE INICIA LOGO NA SALA DE ACOLHIMENTO OU TRIAGEM, NA QUAL � POSS�VEL A ESTE PROFISSIONAL INVESTIGAR O HISTÓRICO DA PU�RPERA, ASPIRANDO IDENTIFICAR POTENCIAIS PROBLEMAS, SANAR D�VIDAS E OBSERVAR COMO A PACIENTE TEM LIDADO COM A FASE. OUTROSSIM, VALE RESSALTAR QUE INFORMA��ES IMPORTANTES�  DEVEM SER FORNECIDAS AS MESMAS, COMO OS TIPOS DE VIOL�NCIA OBST�TRICA COMUNS DE OCORREM E COMO ELAS DEVEM PROCEDER DIANTE DO PROBLEMA (SOUZA ET AL, 2021). DESSA FORMA, A ATUA��O DA EQUIPE DE ENFERMAGEM COM A PARTURIENTE, DEVE PERPASSAR ASSUNTOS DO CUIDADO COM O REC�M-NASCIDO E ABRANGER TEMAS COMO O AUTOCUIDADO E A IMPORT�NCIA DESTA PR�TICA PARA LIDAR COM A MATERNIDADE (GOMES ET AL., 2017)

DISCUSS�O: DE ACORDO COM VILELA ET AL (2018), A ENFERMAGEM PRECISA APRIMORAR CONSTANTEMENTE SUAS PR�TICAS ASSISTENCIAIS E CAPACIDADE DE ESCUTA QUALIFICADA A FIM DE QUE CONSIGA TORNAR SEU TRABALHO MAIS RESOLUTIVO AO ATENDER AS DEMANDAS E SINGULARIDADES DE CADA PU�RPERA. OUTRO FATOR IMPORTANTE, DIZ RESPEITO � NECESSIDADE DE QUE SEJAM IMPLANTADOS PROGRAMAS DE INCENTIVO AO CONHECIMENTO SOBRE O PÓS-PARTO, DANDO UMA MAIOR �NFASE PARA OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ATEN��O B�SICA, HAJA VISTA SUA MAIOR PROXIMIDADE ESTRAT�GICA DESTES, EM RELAÇÃO � POPULA��O (PRIGOL ET AL., 2017).

CONCLUS�ES: A ASSIST�NCIA DE ENFERMAGEM A PARTURIENTES DEVE COMPREENDER: ACOLHIMENTO ADEQUADO NOS SERVI�OS DE SAÚDE, RETIRADA DE D�VIDAS, PASSAGEM DE INFORMA��ES PERTINENTES, INDIVIDUALIZANDO OS CASOS, BEM COMO O INCENTIVO A PROMO��O DO AUTOCUIDADO. EM FUN��O DE O TRABALHO DO ENFERMEIRO SER NECESS�RIO EM TODOS OS AMBIENTES PRESTADORES DE SAÚDE, ESTE PROFISSIONAL DEVE SE CAPACITAR E, SEMPRE QUE POSS�VEL PARTICIPAR DE FORMA��ES QUE DEEM EMBASAMENTO E MAIOR SUSTENTA��O A SUA PR�TICA CL�NICA.

Publicado

2022-10-18