O GERENCIAMENTO, PELOS FEIRANTES, DAS BANCAS DE VERDURAS DA CIDADE DE GOIANÉSIA, COMO SÃO ADQUIRIDOS E VENDIDOS OS PRODUTOS NAS FEIRAS LIVRES

Autores

  • LUCIANO RENATO DA SILVA
  • Juares Aparecido Domingos

Resumo

INTRODUÇÃO
EM GOIAN�SIA-GO SÃO REALIZADAS DUAS FEIRAS EM LUGARES DIFERENTES, QUE SE CARACTERIZAM COMO UMA ATRA��O � PARTE PARA POPULA��O GOIANESIENSE, O SEU FUNCIONAMENTO ACONTECE DURANTE ALGUNS DIAS DA SEMANA, MAIS PRECISAMENTE: NOS DIAS DE QUARTAS-FEIRAS, QUINTAS-FEIRAS E SEXTAS-FEIRAS, PARTICIPAM OS COMERCIANTES DENOMINADOS DE PRODUTORES RURAIS QUE TEORICAMENTE CULTIVAM E VENDEM SEUS PRODUTOS; J� AOS DOMINGOS � A VEZ DOS FEIRANTES NATOS, COMERCIANTES QUE ADQUIREM SEUS PRODUTOS COM FORNECEDORES QUE BUSCAM OS FORA DO MUNIC�PIO PARA A SUA REVENDA.
MAS A FORMA QUE OS PRODUTOS CHEGAM NAS BANCAS DOS COMERCIANTES AT� A SUA SA�DA NAS FEIRAS GEROU UM LEQUE DE QUESTIONAMENTO, A D�VIDA ESTÁ SE O GERENCIAMENTO DESSES PEQUENOS NEGÓCIOS COMO � FEITO PELOS COMERCIANTES DE FORMA EMP�RICA, SÃO EFICAZES OU SE COM A INTRODUÇÃO DE M�TODOS CIENT�FICOS DE GESTÃO LEVARIA A UMA LUCRATIVIDADE MAIOR, CONSIDERANDO QUE A MAIOR PARTE DESSES COMERCIANTES CONSEGUEM OBTER LUCROS E SE MANTEM VIVOS NESSE PEQUENO NEGÓCIO.
O PRESENTE TRABALHO FOI ELABORADO UTILIZANDO FONTES PRIMARIAS POR MEIO DE PESQUISAS REALIZADAS JUNTO A UM PEQUENO N�MERO DE FEIRANTES E SEUS FORNECEDORES; ESTAS FONTES PRIMARIAS FORAM COLHIDAS POR MEIO DE ENTREVISTAS; NO QUESTIONAMENTO ABORDADO PELO PESQUISADOR FORAM EXPOSTAS QUEST�ES DESDE O TEMPO QUE O COMERCIANTE DESENVOLVIA AQUELA ATIVIDADE NAQUELE NICHO DE MERCADO AT� O MODELO DE GESTÃO ADOTADO PELOS MESMOS, ESTE QUESTION�RIO FOI APLICADO EM V�RIAS SESS�ES DAS FEIRAS PARA VERIFICAR AS MUDAN�AS DE MERCADO E O COMPORTAMENTO DOS COMERCIANTES DIANTE DESSAS ALTERA��ES E TAMB�M FONTES SECUNDARIAS DE PUBLICA��ES DIVERSAS RELEVANTES AO TEMA DA PESQUISA.
E DE CAR�TER QUALITATIVO POIS VISA CORROBORAR QUE AO UTILIZAR OS M�TODOS CIENT�FICOS V�O GARANTIR UMA SOLIDEZ NO COMERCIO EM DECORR�NCIA AO AUMENTO DA LUCRATIVIDADE. COMO FOI PERCEBIDO NO PRINC�PIO DA ADMINISTRA��O ABORDADA POR TAYLOR, QUANDO SÃO UTILIZADOS MODELOS CIENT�FICOS DE ADMINISTRA��O, O NEGÓCIO GARANTE MELHOR CUSTO/BEN�FICO ELEVANDO O N�VEL DE PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE (FARIA, S.D.).
MATERIAL E M�TODOS
A METODOLOGIA DE PESQUISA UTILIZADO NESTE PRESENTE ARTIGO � DE CAR�TER QUALITATIVO POIS VEM MOSTRAR A FORMA EMP�RICA DE ADMINISTRAR E A CAUSA/EFEITO, OBSERVANDO AS VARIA��ES DE MERCADO NO CAMPO DE ATUA��O DOS FEIRANTES.
A PESQUISA FOI REALIZADA NA CIDADE DE GOIAN�SIA - GOI�S. OS LOCAIS DA PESQUISA FORAM AS DUAS FEIRAS DA CIDADE E A METODOLOGIA USADA FOI VISTA �€˜�€™IN LOCO�€™�€™ LEVANTANDO JUNTO A UM PEQUENO N�MERO DE COMERCIANTES E SEUS DEVIDOS FORNECEDORES, POR MEIO DE UM QUESTION�RIO CONDUZIDO PELO PESQUISADOR QUE BUSCAVA DADOS DESDE O IN�CIO DE ATUA��O NA ATIVIDADE DE FEIRANTE E FORNECIMENTO DE FRUTAS E VERDURAS AT� A FORMA UTILIZADA PARA O SEU GERENCIAMENTO, NO PER�ODO COMPREENDIDO ENTRE O M�S DE FEVEREIRO A FINAL DE MAR�O DE 2017.
RESULTADOS E DISCUSS�ƑO
A AQUISI��O DAS FRUTAS, VERDURAS, LEGUMES E HORTALI�AS PELOS FEIRANTES � FEITA JUNTO A FORNECEDORES, QUE ADQUIREM ESSES PRODUTOS EM UM ÚNICO LOCAL, QUE � A CENTRAL ESTADUAL DE ABASTECIMENTO - CEASA, OS PRODUTOS A SEREM COMPRADOS SÃO ESCOLHIDOS DE FORMA CONDICIONAL, SENDO OBSERVADO A SUA �POCA DE MAIOR PRODUÇÃO E O PRE�O OFERECIDO NAS CENTRAIS DE DISTRIBUI��ES. PELO FATO DOS COMERCIANTES EXERCEREM ESSE GERENCIAMENTO DE ACORDO COM CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS AO LONGO DO TEMPO, A ESCOLHA DE COMO, O QUANTO COMPRAR, O QUE COMPRAR E QUANDO COMPRAR � FEITO DE ACORDO COM A SUA EXPERI�NCIA, DEIXANDO DE OBSERVAR O DESEJO DO CONSUMIDOR, FOR�ANDO OS CONSUMIDORES A COMPRAR O QUE � OFERTADO NAS BANCAS.
O PROCESSO DE COMPRA � REALIZADO ESTRATEGICAMENTE DE ACORDO COM O DIA DE ATUA��O DE VENDA NAS FEIRAS, SENDO OS PEDIDOS FEITOS NORMALMENTE NAS SEGUNDAS, QUARTAS E SEXTAS-FEIRAS, PARA QUE AS MERCADORIAS SOLICITADAS SEJAM ENTREGUES NO DIA SEGUINTE EM SUA RESIDÊNCIA, OS PEDIDOS SÃO REALIZADOS EM FORMA DE PARCERIA, SENDO FEITO PESSOALMENTE INDO AT� A CASA DO FORNECEDOR OU MESMO PELO TELEFONE, SEM CONTROLE F�SICO DO PEDIDO DAS MERCADORIAS QUE FORAM SOLICITADAS.
UM DOS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELOS FEIRANTES E TAMB�M PELOS FORNECEDORES � SABER QUAL SER� O VALOR DO PEDIDO QUE FOI FEITO, POIS, OS VALORES SÃO COLOCADOS � VENDA NAS CENTRAIS DE DISTRIBUIÇÃO POR MEIO DE COTA��O DI�RIAS, DIFICULTANDO UM CONTROLE FINANCEIRO TANTO PARA O FORNECEDOR, QUE NÃO SABE QUANTO IR� COBRAR PELA MERCADORIA E PELO FEIRANTE QUE TAMB�M NÃO SABER� QUANTO TER� QUE PAGAR QUANDO SEU PEDIDO CHEGAR. A FORMA DE NEGOCIA��O USADO PARA O PAGAMENTO DAS MERCADORIAS TAMB�M � FEITA POR MEIO DE PARCERIA, SENDO FEITO O PAGAMENTO NO ATO DA ENTREGA DAS MERCADORIAS OU NEGOCIANDO PRAZOS DE PAGAMENTO POR MEIO DE EMISS�O DE CHEQUE PR�-DATADOS POR PARTE DOS FEIRANTES, SENDO QUE ESTES CHEQUES SER�O POSTERIORMENTE USADOS PARA FUTURAS COMPRAS PELO FORNECEDOR NO CEASA.
A FIM DE NÃO TER PREJU�ZO, OS FEIRANTES ADOTAM A SEGUINTE ESTRAT�GIA: LOGO QUE CHEGAM AS MERCADORIAS SOLICITADAS, � FEITO UMA ANÁLISE CRITERIOSA PARA SABER QUAL PRODUTO SER� COLOCADO NA BANCA PRIMEIRO PARA VENDA, POIS ESSES PRODUTOS SÃO ALTAMENTE PEREC�VEIS, OFERECENDO MAIOR PROBABILIDADE DE PREJU�ZO SE NÃO HOUVER UM CONTROLE RIGOROSO.
COMO NÃO EXISTE UM CONTROLE DE QUALIDADE NA HORA DA EMBALAGEM POR PARTE DO FORNECEDOR, DENTRO DE UMA CAIXA, SÃO ENCONTRADOS FRUTAS E VERDURAS COM V�RIOS EST�GIOS
DE MATURA��O E COM QUALIDADES DIVERSAS. APÓS FAZER ESSA ANÁLISE � USUAL DESTES COMERCIANTES COLOCAR OS PRODUTOS AMADURADOS JUNTAMENTE COM OS QUE TINHAM NO ESTOQUE PARA A VENDA E ESTOCAR OS DEMAIS. ESSE ESTOQUE SÓ � FEITO COM AQUELES PRODUTOS QUE CONSEGUEM SUPORTAR ALGUNS DIAS PARA SUA MATURA��O, J� OS QUE TEM SUA MATURA��O R�PIDA NÃO POSSUI ESTOCAGEM EM C�MARAS FRIAS OU SIMILARES. A FORMA DE NÃO DEIXAR ESSES PRODUTOS ALTAMENTE PEREC�VEIS SE PERDEREM, � COLOCANDO-OS � VENDA COM PRE�OS PROMOCIONAIS, PROVOCANDO ASSIM SUA VENDA DE FORMA MAIS ACELERADA.
NO AMBIENTE DAS FEIRAS SÃO ENCONTRADAS A VENDA DOS PRODUTOS DE V�RIAS FORMAS: VENDA POR PESO COM PRE�O ESPECIFICO, PACOTES COM UM ÚNICO PRODUTO, OFERTA DE V�RIOS PACOTES COM PRE�OS ATRAENTES OU O FAMOSO SACOL�O ONDE O CLIENTE TEM QUE ESCOLHER NO M�NIMO QUATRO TIPOS DE PRODUTOS, TORNANDO UMA M�DIA DE PRE�O DE COMPRA PARA O CLIENTE MAIS ATRAENTE, VISTO OS MODELOS DE EXPOSI��O NAS FOTOS 09 E 10 NOS ANEXOS.
CONCLUSဢES
DE ACORDO COM OS RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO, P�DE-SE CONSTATAR QUE O OBJETO DE ESTUDO, QUE � O GERENCIAMENTO DOS PRODUTOS VENDIDOS NAS SESS�ES DAS FEIRAS LIVRES EM GOIAN�SIA-GO, DEMONSTRA SER FUNCIONAL MESMO SENDO FEITO DE FORMA EMP�RICA, POIS OS FEIRANTES PESQUISADOS, EM SUA MAIORIA, ATUAM H� MAIS DE 20 ANOS NO RAMO E DA MESMA MANEIRA.
INTRODUZIR M�TODOS CIENT�FICOS, EM TESE, MELHORARIA A QUALIDADE E A LUCRATIVIDADE DO NEGÓCIO, PODENDO AUMENTAR CONSIDERAVELMENTE ESTES QUESITOS. UM DOS PONTOS DE MAIOR FRAGILIDADE OBSERVADO, FOI A LOG�STICA DE AQUISI��O DOS PRODUTOS, POIS TODOS OS FEIRANTES DEPENDEM DOS CHAMADOS "ATRAVESSADORES" NO QUAL DENOMINAMOS DE FORNECEDORES NESTE ARTIGO, ONDE, OS MESMOS SÓ POSSUEM UM ÚNICO LOCAL DE AQUISI��O DOS PRODUTOS QUE � O CEASA. SENDO QUE OS CONCEITOS CIENT�FICOS PREGONIZAM TER V�RIAS OP��ES DE FORNECEDORES.
A VENDA � O FATOR PREDOMINANTE PARA A SOBREVIV�NCIA DOS FEIRANTES, NO AMBIENTE DA FEIRA FOI PERCEBIDO QUE OS PRE�OS E A FORMA DE EXPOSI��O DE SEUS PRODUTOS SÃO PADRONIZADOS, NÃO GERANDO O DESEJO ASCENDENTE DE CONSUMO, FAZENDO COM QUE OS CLIENTES COMPREM APENAS O QUE SE PROPUSERAM A COMPRAR.
PARA UMA MELHOR EFICI�NCIA DE VENDA, � NECESS�RIO QUE ESSES FEIRANTES DESENVOLVAM MEIOS PARA ATRAIR E INDUZIR O CLIENTE A COMPRAR AL�M DO QUE ELE SE PROPOS. UMA DAS FORMAS SERIA CRIAR ESTRAT�GIA DE VENDA COM VALORES DIFERENCIADOS, OFERECENDO MEIOS ALTERNATIVOS DE PAGAMENTO COMO RECEBIMENTO POR MEIO DE CART�ES, PROMOVER PROMO��ES A CADA SESS�O DE FEIRA E OFERECER BRINDES PARA A FIDELIZA��O DE CLIENTES.
A FORMA COM QUE � OFERECIDO SEUS PRODUTOS FAZ COM QUE OS MESMOS FIQUEM NEUTROS AOS OLHOS DOS CLIENTES, MAS SE ESSAS MERCADORIAS FOSSEM OFERECIDAS COM UMA FORMA DE APRESENTA��O DIFERENTES, ISSO CHAMARIA A ATEN��O PODENDO AUMENTAR SUA SA�DA. AL�M DE OFERECER OS PRODUTOS DE FORMA TRADICIONAL, PODERIA-SE TAMB�M AGREGAR VALOR AO PRODUTO, DESCASCANDO-O E OU FRACIONANDO-O EM POR��ES ADEQUADAS PARA CADA REFEI��O.

Publicado

2018-07-25