DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE CANA DE-A�CAR EM DIFERENTES SUBSTRATOS
Resumo
INTRODUÇÃO
A PRODUÇÃO NACIONAL DE CANA-DE-A��CAR (SACCHARUM SPP.) ALCAN�OU 632 MILH�ES DE TONELADAS NA SAFRA 2014/2015 (UNICA, 2016). AL�M DO BIOETANOL, OS SUBPRODUTOS DA CANA-DE-A��CAR, TAIS COMO A PALHA, O BAGA�O E A VINHA�A, TORNARAMSE RECURSOS DE GRANDE POTENCIAL PARA A GERA��O DE ENERGIA EL�TRICA NO PA�S. O PLANTIO CONVENCIONAL MECANIZADO DA CANA-DE-A��CAR TEM RESULTADO EM ALTA INCID�NCIA DE DANOS �S GEMAS, EXIGINDO UMA QUANTIDADE DE COLMOS-SEMENTE SUPERIOR A 20 T HA-1 PARA EVITAR PREJU�ZOS NA PRODUTIVIDADE. ESSA PR�TICA IMPLICA EM GASTO EXCESSIVO DE COLMOS QUE PODERIAM SER DESTINADOS � INDÚSTRIA (LANDELL ET AL., 2012). O SISTEMA DE MUDAS BROTADAS , DESENVOLVIDO PELO PROGRAMA CANA DO INSTITUTO AGRON�MICO (IAC), PERMITE REDUZIR A QUANTIDADE DE MUDAS, O N�MERO DE FALHAS E OS RISCOS DE PROPAGA��O DE PRAGAS E DOEN�AS. AL�M DISSO, A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS MPB NAS �REAS DE PRODUÇÃO MINIMIZA A COMPETI��O INTRAESPEC�FICA COMUM EM CANAVIAIS PLANTADOS COM EXCESSO DE GEMAS POR METRO LINEAR (LANDELL ET AL., 2012; XAVIER ET AL., 2014). O SUBSTRATO PODE INCIDIR DIRETAMENTE EM V�RIOS FATORES QUE DETERMINAM O DESEMPENHO BEM SUCEDIDO DA BROTA��O DAS MUDAS. A GRANDE MAIORIA DOS SUBSTRATOS DISPON�VEIS NO MERCADO NACIONAL, AL�M DE APRESENTAREM QUALIDADE LIMITADA QUANTO A IMPORTANTES CARACTER�STICAS F�SICO-QU�MICAS, SÃO RECOMENDADOS DE FORMA INDISTINTA PARA DIFERENTES CULTURAS (TRANI ET AL., 2007). PELO FATO DE O SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MPB DE CANA-DE-A��CAR SER UMA PR�TICA RECENTE E INOVADORA, A QUANTIDADE DE INFORMA��ES A RESPEITO DA INFLUÊNCIA DOS SUBSTRATOS NA BROTA��O DAS GEMAS E NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DAS MUDAS AINDA � INCIPIENTE.
MATERIAL E M�TODOS
O EXPERIMENTO FOI CONDUZIDO NO MUNIC�PIO DE GOIAN�SIA � UM MUNIC�PIO BRASILEIRO DO ESTADO DE GOI�S, SITUA-SE NA REGI�O DO VALE DO SÃO PATR�CIO GO 230, FOI UTILIZADO O DELINEAMENTO EM TR�S BLOCOS CASUALIZADOS (DBC) COM CINCO REPETI��ES EM DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATOS, COM O PLANTIO NO DIA 14 DE MAR�O DE 2017. AS PARCELAS FORAM COMPOSTAS EM CINCO REPETI��ES, EM RECIPIENTES PL�STICOS, CONFORME FIGURA 2. NO PRIMEIRO TRATAMENTO FORAM UTILIZADOS CONFORME FIGURA 1: 1 KG TORTA DE FILTRO 50% + SOLO PURO 50%, CONFORME. NO SEGUNDO TRATAMENTO FORAM UTILIZADOS: 1 KG DE SUBSTRATO PURO 100%. NO TERCEIRO TRATAMENTO FOI UTILIZADO: 10 KG TRATAMENTO: TORTA DE FILTRO 100%.
RESULTADOS E DISCUSS�ƑO
FOI OBSERVADO QUE TODOS OS TRATAMENTOS T1, T2, T3, GERMINARAM DE FORMA SATISFATÓRIA DURANTE O PER�ODO ANALISADO APÓS 30 DIAS DE PLANTIO, COM INTERVALOS DE 5 EM CINCO DIAS. A GERMINA��O EM CENT�METRO OCORREU DE FORMA UNIFORME EM TODOS OS TRATAMENTOS.
AOS 5 DIAS PÓS PLANTIO DPP NÃO HOUVE GERMINA��O DE NENHUM DOS TRATAMENTOS. APÓS 10 DPP ANALISOU-SE O CRESCIMENTO DE BROTOS EM TODOS OS TRATAMENTOS. NO T1 O CRESCIMENTO FOI DE 5,4CM. NO T2 CRESCIMENTO DO BROTO FOI DE 6,8 CM. NO T3 5,2CM. APÓS 15 DPP ANALISOU-SE O CRESCIMENTO DE BROTOS EM TODOS OS TRATAMENTOS. NO T1 O CRESCIMENTO FOI DE 7,8 CM. NO T2 CRESCIMENTO DO BROTO FOI DE 11,4 CM. NO T3 8,8 CM. NOS 20 DPP ANALISOU-SE O CRESCIMENTO DE BROTOS EM TODOS OS TRATAMENTOS. NO T1 O CRESCIMENTO FOI DE 8,9 CM. NO T2 CRESCIMENTO DO BROTO FOI DE 10,2 CM. NO T3 8,2 CM. AOS 25 DPP ANALISOU-SE O CRESCIMENTO DE BROTOS EM TODOS OS TRATAMENTOS. NO T1 O CRESCIMENTO FOI DE 9,2 CM. NO T2 CRESCIMENTO DO BROTO FOI DE 12 CM. NO T3 8,4CM. APÓS 30 DPP ANALISOU-SE O CRESCIMENTO DE BROTOS EM TODOS OS TRATAMENTOS. NO T1 O CRESCIMENTO FOI DE 17 CM. NO T2 CRESCIMENTO DO BROTO FOI DE 20 CM. NO T3 14 CM.
AOS 5 DIAS PÓS PLANTIO DPP NÃO HOUVE GERMINA��O DE NENHUM DOS TRATAMENTOS. APÓS 10 DPP ANALISOU-SE O CRESCIMENTO DE BROTOS EM TODOS OS TRATAMENTOS. NO T1 O CRESCIMENTO FOI DE 54%. NO T2 CRESCIMENTO DO BROTO FOI DE 68%. NO T3 52%, EM RELAÇÃO � 5 DPP. APÓS 15 DPP ANALISOU-SE O CRESCIMENTO DE BROTOS EM TODOS OS TRATAMENTOS. NO T1 O CRESCIMENTO FOI DE 78%. NO T2 CRESCIMENTO DO BROTO FOI DE 11,4 %. NO T3 8,8 %. APÓS 20 DPP ANALISOU-SE O CRESCIMENTO DE BROTOS EM TODOS OS TRATAMENTOS. NO T1 O CRESCIMENTO FOI DE 8,9%. NO T2 CRESCIMENTO DO BROTO FOI DE 10,2 %. NO T3 8,2 %. APÓS 25 DPP ANALISOU-SE O CRESCIMENTO DE BROTOS EM TODOS OS TRATAMENTOS. NO T1 O CRESCIMENTO FOI DE 9,2 %. NO T2 CRESCIMENTO DO BROTO FOI DE 12 %. NO T3 8,4%. APÓS 30 DPP ANALISOU-SE O CRESCIMENTO DE BROTOS EM TODOS OS TRATAMENTOS. NO T1 O CRESCIMENTO FOI DE 17 %. NO T2 CRESCIMENTO DO BROTO FOI DE 20 %. NO T3 14%.
CONCLUSဢES
A VARIA��O DOS PAR�METROS BIOM�TRICOS DAS MPB FOI CONSEQU�NCIA DA COMPLEXA INTERA��O ENTRE A VARIEDADE E O SUBSTRATO. OS SUBSTRATOS T1 (SUBSTRATO TORTA DE FILTRO 50% E SOLO PURO 50%), T2 (SUBSTRATO TOPSTRATO 100%) E T3 (SUBSTRATO TORTA DE FILTRO + SOLO PURO) RESULTARAM, EM MAIORES VALORES DE GERMINA��O E DO CRESCIMENTO DO BROTO, RESPECTIVAMENTE, NO T2 (TOPSTRATO 100%), T3 (SUBSTRATO TORTA DE FILTRO 50% E SOLO PURO 50%), T1 (SUBSTRATO TORTA DE FILTRO 50% E SOLO PURO 50%).