CISI - SOFTWARE PARA C�LCULO DE SAPATAS ISOLADAS

Autores

  • Và­ctor Hugo Tavares Silva
  • Ivandro Josà© de Freitas Rocha
  • Isabella Vità³ria Tavares Silva
  • Carolina Ribeiro da Silva
  • Josà© Bento de Sousa Filho
  • Raquel Carolina Campos
  • Luiz Tomaz de Aquino Neto

Resumo

INTRODUÇÃO
� INDISCUT�VEL QUE OS PROJETOS - ARQUITET�NICOS, ESTRUTURAIS, DE FUNDA��O, HIDR�ULICOS E EL�TRICOS - SÃO DE SUMA IMPORT�NCIA PARA AS CONSTRU��ES, VISTO QUE AFETA DIRETAMENTE NO RESULTADO ALMEJADO, PREVENDO PROBLEMAS E ANTECIPANDO SOLU��ES. ENTRETANTO, O POUCO TEMPO QUE A MAIORIA DOS PROFISSIONAIS DISPONIBILIZA PARA ESSA ETAPA ALIADO � COMPLEXIDADE, � FREQUENTE PLANEJAMENTOS FALHOS E INCOMPLETOS, GERANDO IMPREVISTOS QUE PRECISAM SER RESOLVIDOS DURANTE O ANDAMENTO DA OBRA, ATRASANDO DE FORMA SIGNIFICATIVA O PRAZO DE ENTREGA DA EDIFICA��O.
NO QUE DIZ RESPEITO AOS PROJETOS DE FUNDA��O, � INEG�VEL QUE SE TRATA DE UMA ETAPA IMPRESCIND�VEL, VISTO QUE OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE FUNDA��ES DEVEM APRESENTAR RESIST�NCIA ADEQUADA PARA SUPORTAR AS TENS�ES GERADAS PELOS ESFOR�OS SOLICITANTES. AL�M DISSO, DEVE TRANSFERIR E DISTRIBUIR SEGURAMENTE AS A��ES DA SUPERESTRUTURA AO SOLO, DE MODO QUE NÃO CAUSE RECALQUES DIFERENCIAIS PREJUDICIAIS AO SISTEMA ESTRUTURAL NEM � PRÓPRIA RUPTURA DO SOLO (ALVA,2007).
EM GERAL, EXISTEM DIVERSOS TIPOS DE FUNDA��ES, AS QUAIS VARIAM EM FUN��O DO TIPO DE SOLO E DA GRANDEZA DA CARGA RECEBIDA. DENTRE AS V�RIAS FERRAMENTAS USADAS NO PLANEJAMENTO DA FUNDA��O, DESTACA-SE AS SAPATAS. DE ACORDO COM FARIA (2016), A SAPATA � UM BLOCO DE CONCRETO ARMADO CONSTRU�DO DIRETAMENTE SOBRE O SOLO DENTRO DE UMA ESCAVA��O. A MAIS COMUM � DE SEIS OU OITO FERROS, DEPENDENDO DA RESIST�NCIA REQUERIDA, SENDO UMA SOLU��O MAIS VI�VEL FINANCEIRAMENTE DO QUE O USO DE ESTACAS. ELA DISTRIBUI O PESO DA OBRA POR UMA �REA MAIOR E SUSTENTA A COLUNA COM BASE NA PRESS�O DISTRIBU�DA SOBRE UMA MAIOR SUPERF�CIE PARA CONFERIR ESTABILIDADE � OBRA. SÃO USADAS EM TERRENOS QUE APRESENTAM UMA BOA TAXA DE TRABALHO E QUANDO A CARGA A SER DISTRIBU�DA � RELATIVAMENTE PEQUENA. PARA A ELABORA��O DO PROGRAMA, FOI ESTUDADA AS SAPATAS ISOLADAS QUE, SEGUNDO BASTOS (2016), � A MAIS COMUM NAS EDIFICA��ES, SENDO AQUELA QUE TRANSMITE AO SOLO AS A��ES DE UM ÚNICO PILAR.
NESSAS PERSPECTIVAS, CONSIDERANDO A IMPORT�NCIA DESSA FERRAMENTA E LEVANDO EM CONTA A FREQU�NCIA DE PLANEJAMENTOS FALHOS, FEZ-SE NECESS�RIO BUSCAR ALTERNATIVAS A FIM DE GARANTIR UM PROCESSO MAIS EFICAZ. SENDO ASSIM, VISANDO MINIMIZAR A OCORR�NCIA DE ERROS,
O RETRABALHO E O TEMPO GASTO, O PRESENTE TRABALHO OBJETIVOU DESENVOLVER UM SOFTWARE CAPAZ DE REALIZAR O COMPLEXO PROJETO DAS SAPATAS ISOLADAS, INCLUINDO O SEU DIMENSIONAMENTO, BEM COMO SUA OTIMIZA��O E DETALHAMENTO.
MATERIAL E M�TODOS
NO QUE DIZ RESPEITO AOS PROCEDIMENTOS, A PESQUISA REALIZADA CLASSIFICA-SE COMO SENDO BIBLIOGR�FICA, POIS TEVE COMO FONTES LIVROS, ARTIGOS E OUTROS TEXTOS, DE CAR�TER CIENT�FICO, OS QUAIS PERMITIRAM O ACESSO �S INFORMA��ES NECESS�RIAS AO DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE.
FORAM REALIZADAS PESQUISAS BIBLIOGR�FICAS ACERCA DAS ETAPAS DO PROCESSO DE PROJETOS DAS SAPATAS ISOLADAS, BEM COMO DOS DADOS NECESS�RIOS PARA A REALIZA��O DOS C�LCULOS. AL�M DISSO, FOI CONSULTADO O PROFESSOR E ENGENHEIRO CIVIL LUIZ TOMAZ AQUINO NETO, A FIM DE TIRAR AS D�VIDAS PERTINENTES E ADQUIRIR MAIS INFORMA��ES. O MESMO NOS DISPONIBILIZOU ARQUIVOS QUE CONTINHAM TODAS AS FÓRMULAS, AL�M DE UMA APOSTILA BEM DETALHADA SOBRE O ASSUNTO. AL�M DISSO, A NBR 6122-1996 FOI ESTUDADA, PARA QUE O SOFTWARE TRABALHASSE DENTRO DAS NORMAS.
SEGUIDAMENTE, REALIZOU-SE O LEVANTAMENTO DAS DIRETRIZES DO DIMENSIONAMENTO GEOM�TRICO E DE ARMADURA, VERIFICA��O DA PRESS�O NO SOLO E DE TENS�O NO CONCRETO, ESPA�AMENTO E DETALHAMENTO DAS SAPATAS, A FIM DE DETERMINAR OS DADOS DE ENTRADA, DE SA�DA E O PROCESSAMENTO DO PROGRAMA.
DESSE MODO, FORAM DEFINIDOS COMO SENDO DADOS DE ENTRADA: CARGA APLICADA, TENS�O DO SOLO, RESIST�NCIA DO CONCRETO, RESIST�NCIA DO A�O, LADOS DO PILAR, DI�METRO DA BARRA, COBRIMENTO E DI�METRO DO AGREGADO. O PROCESSAMENTO SE BASEOU NOS C�LCULOS, E OS DADOS DE SA�DA CONSISTE NO DETALHAMENTO.
POSTERIORMENTE, ESTES MEIOS FORAM TRADUZIDOS PARA A LINGUAGEM DE PROGRAMA��O C++ E LAN�ADOS NO PROGRAMA DEV C++, CONTANDO COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR DE INFORM�TICA IVANDRO JOS� DE FREITAS ROCHA E LIVROS REFERENTES AO ASSUNTO.
VALE RESSALTAR QUE, A FIM DE ATENDER AS VONTADES DO USU�RIO, O PROGRAMA CONTA COM UMA INTERA��O EM QUE � POSS�VEL ESCOLHER O QUE VISUALIZAR, E AT� MESMO CORRIGIR DADOS DIGITADOS ERRADOS, PROMOVENDO MAIOR COMODIDADE.
RESULTADOS E DISCUSS�ƑO
APÓS A PROGRAMA��O DO ALGORITMO EM LINGUAGEM C++, BASEADO EM C�LCULOS NECESS�RIOS PARA O PROJETO DE UMA SAPATA ISOLADA, O OBJETIVO GERAL DE DESENVOLVER UM SOFTWARE CAPAZ DE REALIZAR ESSES C�LCULOS DE MANEIRA MAIS SIMPLES FOI ALCAN�ADO.
O SOFTWARE, INTITULADO CISI PELOS INTEGRANTES DO GRUPO, RECEBE OS PRIMEIROS DADOS A CERCA DA SAPATA A SER PROJETADA E LOGO INICIA OS C�LCULOS INICIAIS E OS EXIBE OS VALORES NA TELA, EM FORMA DE TABELA, COM VALORES DO PESO ESTIMADO , �REA DE SESS�O, COMPRIMENTO DE
ANCORAGEM, RESIT�NCIA DO CONCRETO, CARGA APLICADA DO PROJETO E RESIT�NCIA DO A�O. ESSES DADOS SÃO CALCULADOS EM CIMA DOS DADOS DE ENTRADA CITADOS NO TÓPICO ANTERIOR. O MESMO ACONTECE COM OS CALCULOS REFERENTES � GEOMETRIA, PRESS�O DO SOLO, TENS�O DO CONCRETO E �REA DE A�O. VALE RESSALTAR QUE O PROGRAMA TAMB�M INFORMAR� SE A PRESSAO QUE SER� APLICADA NO SOLO E A TENS�O QUE SER� APLICADA NO CONCRETO EST�O DE ACORDO COM AS ESPECIFICA��ES NECESS�RIAS OU EST�O SUPERIORES AO ADEQUADO.
POSTERIORMENTE, � FEITA A OTIMIZA��O, OU SEJA, VERIFICAR QUAIS TIPOS DE BITOLA PODER�O SER UTILIZADAS E INFORMAR A QUANTIDADE NECESS�RIA E A DIST�NCIA DE UMA PARA A OUTRA, DANDO AS OP��ES DE ESCOLHA AO USU�RIO.
APÓS A DECIS�O DO USU�RIO, O PROGRAMA SE ENCARREGA DE FORNECER O DETALHAMENTO, OU SEJA, O PROJETO FINAL, PRONTO PARA A EXECU��O.
A EXEMPLIFICA��O DA EXECU��O DO SOFTWARE SEGUE EM ANEXO.
CONCLUSဢES
HABITUALMENTE, ENCONTRA-SE OBRAS QUE NÃO POSSUEM UM PROJETO ESTRUTURAL, ALEGANDO QUE O EMPREITEIRO SABE DIMENSIONAR A ESTRUTURA. O QUE MAIS SE V� EM PROJETOS SEM ESSE TIPO B�SICO DE FUNDAMENTA��O SÃO DANIFICA��ES E POSS�VEIS PATOLOGIAS COMO FISSURAS, TRINCAS, INFILTRA��ES E DANOS POR UMIDADE, AL�M DE ACARRETAR PROBLEMAS COM OBRAS SUPERDIMENSIONADAS. SENDO ASSIM, AS CONSTRU��ES DEMANDAM EXATID�O NO QUE DIZ RESPEITO AO C�LCULO DE VIGAS, PILARES E FUNDA��O. NESSE INTERIM, D�-SE A IMPORT�NCIA DE SOFTWARES QUE POSSAM SER UTILIZADOS POR PROFISSIONAIS DA CONSTRU��O CIVIL PARA AUXILIAR EM C�LCULOS ESTRUTURAIS COMPLEXOS QUE OCUPAM MUITO TEMPO E ATEN��O SE FEITOS DE FORMA MANUAL. ACREDITA-SE QUE O RESULTADO OBTIDO, LEVANDO EM CONSIDERA��O SUA SIGNIFIC�NCIA PARA O MEIO DA CONSTRU��O CIVIL, POSSA REPRESENTAR UMA FORMA DE AUXILIAR NO PROJETO DAS SAPATAS ISOLADAS NO QUE DIZ RESPEITO �S SUAS DIMENS�ES, DETALHAMENTO, OTIMIZA��O E GEOMETRIA. AL�M DE DIMINUIR A MARGEM DE ERRO, O PROGRAMA CISI FOI CRIADO COM O INTUITO DE AGILIZAR O TRABALHO DO PROFISSIONAL, REDUZINDO O TEMPO DE SERVI�O E, CONSEQUENTEMENTE, AUMENTANDO A SATISFA��O DO CLIENTE, VISTO A COMPETITIVIDADE NO MERCADO DE TRABALHO.

Publicado

2018-07-25