A APLICAÇO DO RACICÀNIO LÓGICO PELA POLICIA MILITAR EM SEU COTIDIANO
Palavras-chave:
Ocorrências, Triângulo do Crime, Vítima, Autor, Local, CFTVResumo
O PRESENTE TRABALHO TEM COMO FINALIDADE EXPLANAR SOBRE A APLICA��O DO RACIOC�NIO LÓGICO PELA POLICIA MILITAR EM SEU COTIDIANO, J� QUE NEM SEMPRE � POSS�VEL PREV� AS MAIS DIVERSAS SITUA��ES DE OCORR�NCIAS E APLICAR �S MESMAS, TÉCNICAS IGUAIS. NESTE PRESENTE INSTRUMENTO SER� ABORDADO  O CAMPO DE ATUA��O, ESTRAT�GIAS DE INTERVEN��O E ESTAT�STICAS, NOS QUAIS PODEM SER VERIFICADO DA VERACIDADE DOS FATOS.
A POLICIA MILITAR DO ESTADO DE GOI�S, POR MAIS QUE VENHA SE QUALIFICAR SE PREPARANDO PARA AS OCORR�NCIAS DO DIA-A-DIA, EM V�RIOS MOMENTOS OS SEUS AGENTES AINDA SE VEEM EM SITUA��ES INOPINADAS. A EVOLU��O DA SOCIEDADE, A MISCIGENA��O DE CULTURAS, FATOS RELIGIOSOS, DENTRE OUTROS FATORES, FAZ COM QUE SE TORNE PRATICAMENTE IMPOSS�VEL TRA�AR UMA LINHA DE A��O EM TODAS AS OCORR�NCIAS, OBRIGANDO QUE CADA POLICIAL MILITAR HAJA CORRETAMENTE, AINDA QUE HAJA DIFEREN�A ENTRE ELAS. A INSTITUI��O CITADA, BUSCANDO MELHORIA NA QUALIDADE DE SERVI�O PRESTADO � COMUNIDADE, BUSCA MENSURAR OS TIPOS DE OCORR�NCIAS TIPIFICANDO-AS EM PELO MENOS TR�S N�VEIS DE RISCO DIANTE DAS SITUA��ES. COM ISSO, � POSS�VEL TRA�AR UM DIAGNÓSTICO DE AVALIA��O ONDE SE OBSERVA AS DIVERSAS MODALIDADES DE ATENDIMENTOS REGIONALIZADOS, EM QUE PONTUA-SE AS NATUREZAS DE ACORDO COM: IDADE, G�NERO, HOR�RIO E LOCAL NOS QUAIS SE TORNA PERCEPT�VEL O NEXO DE CAUSALIDADE, POR EXEMPLO: EM AVENIDAS E RUAS COMERCIAIS, NORMALMENTE OS CRIMES DE FURTO E ROUBO OCORREM DURANTE HOR�RIOS COMERCIAIS, SENDO QUE EM SETORES RESIDENCIAIS AS MESMAS MODALIDADES DE CRIMES ACONTECEM NOS DOIS HOR�RIOS, SENDO QUE OS FURTOS OCORREM ENQUANTO OS PROPRIET�RIOS EST�O PARA SEUS TRABALHOS E SEU  FILHOS NA ESCOLA. J� O ROUBO NORMALMENTE TEM MAIOR INCID�NCIA QUANDO DA CHEGADA DESSES RESPECTIVOS PROPRIET�RIOS RETORNANDO A SEUS LARES DO SEU DIA DE TRABALHO. UTILIZANDO DE UM PROGRAMA CHAMADO POLICIAMENTO COMUNIT�RIO, A POLICIA MILITAR DE GOI�S CRIOU UM ESTUDO ONDE AVALIA COMO O CRIME OCORRE, ESTUDO ESSE DENOMINADO �€ŒTRI�NGULO DO CRIME�€. PARA QUE O CRIME OCORRA, TR�S PONTOS SÃO LEVADOS EM CONSIDERA��O: AUTOR, V�TIMA E LOCAL. NA AUS�NCIA DE UM DELES, NÃO HAVER� O CRIME. ANALISEMOS O SEGUINTE FATO HIPOT�TICO:
UMA DETERMINADA ALUNA - V�TIMA-, DURANTE A AULA, DENTRO DA SALA DA FACULDADE EM QUE ESTUDA, AINDA QUE NESSE MESMO AMBIENTE EXISTA UMA ESTUPRADOR - AUTOR-, JAMAIS SE CONCRETIZAR� O ESTUPRO, POIS NESSE CASO TEMOS APENAS DOIS PONTOS DO FATO ESTUDADO: V�TIMA E AUTOR, NO ENTANTO O LOCAL, NAQUELE MOMENTO, NÃO � PROP�CIO PARA A CONSUMA��O DO CRIME. ISSO DEMONSTRA QUE O CRIME NÃO OCORREU POR QUE NÃO HOUVE O TERCEIRO PONTO, QUE SERIA O LOCAL ( J� QUE NAQUELE MOMENTO NÃO ERA PROP�CIO). AINDA NESSE EXEMPLO HIPOT�TICO, NÓS QUE SOMOS CONSIDERADOS PESSOAS DE �€ŒBEM�€ EM TODAS AS SITUA��ES SEREMOS TIDOS COMO V�TIMAS ( UM PONTO DO TRI�NGULO). EM QUALQUER AMBIENTE NEM SEMPRE SABEREMOS SE O AUTOR ESTÁ OU NÃO PRESENTE, DEIXANDO A D�VIDA SE H� OU NÃO O SEGUNDO PONTO (AUTOR). COMO NÃO CONHECEMOS AS PESSOAS, E EM TODO TEMPO SOMOS V�TIMAS, RESTA-NOS NÃO DAR MARGEM PARA O TERCEIRO PONTO (LOCAL), POIS A UNI�O DOS TR�S RESULTAR� EM CRIME, MAS A SALA DE AULA SÓ NÃO � O LOCAL ENQUANTO H� A PRESEN�A DE PROFESSORES E ALUNOS, CONTUDO ESTANDO A V�TIMA NA SALA DE AULA E HAVENDO A PRESEN�A DE UM AUTOR, SOMENTE, AQUELE AMBIENTE PASSAR� A SER O LOCAL, RESTANDO-NOS SABIAMENTE FICAR ATENTOS E COMPREENDER QUE TODO LOCAL PODER� SER PROP�CIO, DEPENDENDO DE COMO ESTAR� O AMBIENTE .APÓS O ESTUDO CITADO ANTERIORMENTE, E A DIVULGA��O DESSE TRABALHO DE POLICIAMENTO COMUNIT�RIO, HOUVE CONSIDER�VEL REDUÇÃO NOS �NDICES DE CRIMINALIDADE, ONDE OS COMERCIANTES DEIXARAM DE ESTAR SOZINHOS NO LOCAL EM QUE PODERIAM SER V�TIMAS F�CEIS, TRAZENDO PARA SI A COMPANHIA DE UM CFTV
( CIRCUITO FECHADO DE TELEVIS�O), COM MONITORAMENTO 24  ( VINTE E QUATRO) HORAS INTERLIGADOS �S CENTRAIS, TRANSFORMANDO AQUELE LOCAL NUM AMBIENTE DESAPROPRIADO PARA INCID�NCIAS CRIMINAIS. DA MESMA FORMA OS SETORES RESIDENCIAIS QUE NA AUS�NCIA DO CFTV, NA MAIORIA DAS VEZES, UM FAMILIAR ESPERA NO PORT�O A CHEGADA DO OUTRO. O QUE NOS TROUXE UM EXEMPLO DE APLICA��O DE RACIOC�NIO LÓGICO APLICADO PELA POLICIA MILITAR AFIM DE REDUZIR, E REDUZ DE FATO, A INCID�NCIA CRIMINAL. DE ACORDO COM O OBSERVATÓRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA DE GOI�S , SISTEMA OFICIAL DE MENSURA��O DE OCORR�NCIAS NO ANO DE 2020 NO M�S DE JANEIRO E O M�S DE JULHO, A EXEMPLO DAS DUAS NATUREZAS DE OCORR�NCIAS ANALISADAS NESTE TRABALHO, OU SEJA ROUBO A ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E RESIDÊNCIAS; NO PRIMEIRO CASO HOUVE EXATAMENTE 50% DE REDUÇÃO, NO CASO DE RESIDÊNCIA UMA REDUÇÃO DE 72%. SITE: SEGURANÇA.GO.GOV.BR