O IMPERATIVO CATEGÓRICO KANTIANO

Autores

  • KELLY REGINA FERREIRA DOS SANTOS
  • Ivan Clementino de Souza

Palavras-chave:

Filosofia, Moral, Kant

Resumo

O IMPERATIVO CATEGÓRICO � A IDEIA CENTRAL FORMULADA POR KANT PARA QUE SE POSSA ANALISAR O QUE MOTIVA A A��O HUMANA E COMPREENDER A MORAL E A �TICA. O MODO COMO UM INDIV�DUO AGE COM BASE EM PRINC�PIOS QUE GOSTARIA DE VER APLICADOS � A M�XIMA E PODER� SE TORNAR O QUE ELE CHAMA LEI UNIVERSAL.
AGIR COM BASE NO DEVER �€“PRINC�PIO SUPREMO DA MORALIDADE�€“ VAI AL�M DO CONCEITO DE �€ŒFAZER O QUE GOSTARIA QUE LHE FIZESSEM�€ UMA VEZ QUE SUA ATITUDE DEVE SER LIVRE DE INTERESSE E POSSUI UM FIM EM SI MESMA. ESTÁ ACIMA DO RELATIVISMO MORAL EM QUE O CORRETO DEPENDE DA SITUA��O E DO CONTEXTO EM QUE O SUJEITO SE ENCONTRA E ESTÁ AL�M DA SUBJETIVIDADE, POIS PODE SER APLICADO A TODOS. EM SUA ESS�NCIA � O �€ŒFAZER O QUE GOSTARIA QUE TODOS FIZESSEM COM TODOS�€, PARTINDO DO PRINC�PIO DE QUE SUAS A��ES SER�O CORRETAS SE PUDEREM SE TORNAR UMA LEI UNIVERSAL SEGUIDA PELA COLETIVIDADE.
O IMPERATIVO CATEGÓRICO KANTIANO FUNDAMENTA-SE EM ENUNCIADOS QUE SE COMPLEMENTAM E ORIENTAM O MODO COMO ANALISAR A CONDUTA MORALMENTE CORRETA:
1. �€ŒAGE COMO SE A M�XIMA DE TUA A��O DEVESSE TORNAR-SE, ATRAV�S DA TUA VONTADE, UMA LEI UNIVERSAL�€.
2. �€ŒAGE DE TAL FORMA QUE USES A HUMANIDADE TANTO NA TUA PESSOA COMO NA PESSOA DE QUALQUER OUTRO, SEMPRE E AO MESMO TEMPO, COMO FIM E NUNCA COMO MEIO�€.
3. �€ŒAGE DE TAL MANEIRA QUE A TUA VONTADE POSSA ENCARAR A SI MESMA, AO MESMO TEMPO COMO UM LEGISLADOR UNIVERSAL ATRAV�S DE M�XIMAS�€.
PARTINDO DESTES ENUNCIADOS, ENTENDE-SE O IMPERATIVO CATEGÓRICO COMO DEVER MORAL QUE ATINGE A TODOS E NÃO DEVE SER DESOBEDECIDO. TAL PRECEITO POSSUI O FIM EM SI MESMO E NÃO PODE TER JUSTIFICA��O OU FINALIDADE, SENDO UMA DECIS�O MORAL RACIONAL QUE NÃO DEVE SER VINCULADA A QUALQUER TIPO DE INCLINA��O.
O OBJETIVO A QUE SE PROP�E � ESCAPAR DOS ASPECTOS SUBJETIVOS DO UTILITARISMO E COMPREENDER QUE O VALOR MORAL DAS A��ES ESTÁ INTIMAMENTE LIGADO � MOTIVA��O DO AGENTE E NÃO �S CONSEQU�NCIAS DO ATO. ASSIM SENDO, UMA A��O SER� MORALMENTE CORRETA SE A MOTIVA��O PARA A CONDUTA DO AGENTE FOR LIVRE DE QUALQUER INTERESSE.
DESSE MODO, O ATO MORALMENTE CORRETO PODE SER ANALISADO PELO PROCEDIMENTO DE SE ESTABELECER A M�XIMA A SER AVALIADA (O PRINC�PIO DA A��O) E PRESSUPOR A TRANSFORMA��O DESTA M�XIMA EM LEI UNIVERSAL, VERIFICANDO AS CONSEQU�NCIAS DE SUA UNIVERSALIZA��O E AVERIGUANDO SE O AGENTE MORAL ACEITARIA AS CONSEQU�NCIAS DA TRANSFORMA��O DE SUA CONDUTA EM UMA LEI UNIVERSAL SEGUIDA POR TODOS.
COMPREENDE-SE QUE O IMPERATIVO CATEGÓRICO VALORIZA O VALOR INTR�NSECO DA CONDUTA, O CUMPRIMENTO DO DEVER MOVIDO APENAS PELA DECIS�O CORRETA A SER TOMADA IMPARCIAL E DESINTERESSADAMENTE RESPEITANDO O VALOR E A HUMANIDADE DE CADA SER RACIONAL E AGINDO SEGUNDO M�XIMAS QUE TODOS PODERIAM ACOLHER E PRATICAR.

Publicado

2018-07-26