LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) SITUAÇÂO EPIDEMIOLOGICA EM BARRO ALTO-GO 2012-2017

Autores

  • Debora Larissa de Souza Ribeiro
  • Adelmo Martins Rodrigues
  • Olà­via Reis Correia de Pina
  • Maria da Glà³ria Dutra
  • Camila Cardoso

Palavras-chave:

Leishmaniose Cutânea, Flebotomia, Antimoniato de Meglumina

Resumo

COMENTA-SE COM FREQU�NCIA, A RESPEITO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) QUE � UMA DOEN�A INFECCIOSA, NÃO TRANSMISS�VEL, CAUSADA POR PROTOZO�RIO DO G�NERO LEISHMANIA. SÃO CONHECIDAS MAIS DE 30 ESP�CIES DE LEISHMANIA, SENDO 20 DELAS PATOG�NICAS AO HOMEM. UMA ZOONOSE INTIMAMENTE CORRELACIONADA COM O DESENVOLVIMENTO HUMANO, QUE VEM EM CONJUNTO AO PROGRESSO DAS CIDADES COM ROEDORES SILVESTRES E ANIMAIS DOM�STICOS, COMO C�ES E GATOS DOMESTICADOS. SUA TRANSMISS�O OCORRE ATRAV�S DA PICADA DE F�MEA INFECTADA DE FLEBOTOMIA, UM TIPO DE MOSCA PARECIDA COM MOSQUITO. O CONTATO COM ANIMAL NÃO OFERECE RISCO PARA OUTROS ANIMAIS E NEM MESMO PARA O SER HUMANO. DESTA FORMA, O HOMEM SÓ PODE SER INFECTADO, SE TAMB�M FOR PICADO POR UM INSETO CONTAMINADO. OS CASOS MAIS RECORRENTES DA DOEN�A SÃO EM ZONAS RURAIS, PELO FATO DE AMBIENTE FLORESTAL. O PRINCIPAL SINAL �, GERALMENTE, UMA FERIDA NA PELE QUE SE LOCALIZA PRINCIPALMENTE NAS PARTES DESCOBERTAS DO CORPO, COMO PERNAS, BRA�OS E FACE, OU FERIDA CR�NICA DENTRO DO NARIZ. ATRAV�S DISTO REALIZAMOS UMA PESQUISA NOS REGISTROS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE O MUNIC�PIO DE BARRO ALTO-GO, AFIM DE TOMARMOS CI�NCIA DO N'�MERO DE NOTIFICA��ES DA DOEN�A NA REGI�O E PERCEBERMOS SE O DEVIDO CONTROLE ESTÁ ACONTECENDO. NOS �LTIMOS 5 ANOS FORAM NOTIFICADOS 18 CASOS DE LTA, APRESENTANDO UM PICO DESPROPORCIONAL EM 2014 COM 8 CASOS. A CIDADE APRESENTOU UM �NDICE M�DIO ANUAL DE 32,58 CASOS POR 100 MIL HABITANTES NOS �LTIMOS 5 ANOS, O QUE DESTOA COMPLETAMENTE COM OS �NDICES APRESENTADOS NO SENSO DE 2010 PELO MINIST�RIO DA SAÚDE, ONDE O BRASIL APRESENTAVA 11,6 CASOS E O ESTADO DE GOI�S 9,4 CASOS POR 100 MIL HABITANTES. O MUNIC�PIO APRESENTOU �NDICES ALT�SSIMOS DA DOEN�A, PODENDO SER COMPARADO AOS ESTADOS DO AMAZONAS (32,46) E PAR� (31,78), REGI�ES GEOGR�FICAMENTE DESPRIVILEGIADAS E COM ALTA INCID�NCIA DESTA PATOLOGIA. DIANTE DO EXPOSTO O DIAGNÓSTICO � DE EXTREMA IMPORT�NCIA TERAP�UTICA, PODENDO SER REALIZADO ATRAV�S DE ASPECTOS CL�NICOS, EPIDEMIOLÓGICOS E LABORATORIAIS, SEMPRE VISANDO UM MELHOR DIRECIONAMENTO DO PACIENTE AO TRATAMENTO. O TRATAMENTO � SIST�MICO, O MINIST�RIO DA SAÚDE TEM UMA DROGA CHAMADA �€ŒGLUCANTIME�€, UM ANTIMONIAL PENTA VALENTE. ESSE TRATAMENTO SÓ � REALIZADO EM AMBIENTE HOSPITALAR COM SUPERVIS�O. NO BRASIL TODAS AS APLICA��ES SÃO REALIZADAS POR VIA PARENTERAL, COM INJE��O VENOSAS OU INTERMUSCULARES.

Publicado

2018-07-27