O PAPEL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO CUIDADO COM A SA˼DE BUCAL DE PACIENTES INCAPAZES DE PROMOVER O AUTOCUIDADO
Palavras-chave:
higiene bucal, equipe de enfermagem, unidades de terapia intensivaResumo
INTRODUÇÃO: � RESPONSABILIDADE DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ZELAR PELA HIGIENE BUCAL DE PACIENTES INTERNADOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA. A PERMAN�NCIA DE PACIENTES NESSES LOCAIS, POR VEZES PROVOCA ALTERA��ES NA CAVIDADE ORAL CAPAZES DE MODIFICAR O ESTADO GERAL DE SAÚDE DESTES PACIENTES.
INFECÇÕES QUE ACOMETEM A BOCA PODEM AFETAR TODO O ORGANISMO DE UMA PESSOA, O QUE REVELA A IMPORT�NCIA DE QUE T�CNICOS E TODA A EQUIPE DE ENFERMAGEM CONHE�AM E EXECUTEM DE MANEIRA CORRETA A HIGIENIZA��O DESSE LOCAL, O QUE SERIA POTENCIALMENTE OTIMIZADO SE A RELAÇÃO ENTRE ENFERMAGEM E ODONTOLOGIA FOSSE MAIS ESTREITA.
ALGUNS ESTUDOS DEMONSTRAM A PRECARIEDADE DA SAÚDE BUCAL EM PACIENTES QUE PERMANECEM HOSPITALIZADOS POR LONGO PER�ODO DE TEMPO, O QUE TORNA NECESS�RIA A IMPLANTA��O DE MEDIDAS QUE TENHAM POR OBJETIVO PREVENIR AGRAVOS E RECUPERAR A SAÚDE BUCAL DESSES INDIV�DUOS.
MATERIAL E M�TODOS: O PRESENTE TRABALHO TRATA-SE DE UMA REVISÃO BIBLIOGR�FICA INTEGRATIVA, QUE TEM COMO OBJETIVO DEMONSTRAR A IMPORT�NCIA DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM RELAÇÃO AO PACIENTE HOSPITALIZADO QUE SE ENCONTRA INCAPAZ DE PROMOVER O AUTOCUIDADO. A PARTIR DA LEITURA DOS RESUMOS SELECIONOU-SE 11 ARTIGOS DE UM TOTAL DE 43, SENDO ESTES PUBLICADOS NO PER�ODO DE 2015 A 2018 INDEXADOS NA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE (BVS) E NA BASE DE DADOS LITERATURA LATINO-AMERICANA E DO CARIBE (LILACS). NÃO FORAM UTILIZADAS TESES, DISSERTA��ES E REVIS�ES DE LITERATURA. DOS RESULTADOS ENCONTRADOS FORAM SELECIONADOS APENAS ARTIGOS BRASILEIROS E ESCRITOS NO IDIOMA PORTUGU�S BRASILEIRO.
RESULTADOS E DISCUSS�O: OS ARTIGOS ENCONTRADOS RELATAM QUE A SITUA��O DE VULNERABILIDADE DE PACIENTES DE UTIS, AUMENTAM SOBREMANEIRA AS RESPONSABILIDADES DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM E DE TODA A SUA EQUIPE, J� QUE � ELA QUEM OFERECE O CUIDADO QUE O PACIENTE REQUER PARA SE RESTABELECER. ALGUNS ESTUDOS APONTARAM A GRANDE NECESSIDADE DE HAVER UM PROTOCOLO DE HIGIENE BUCAL PADRONIZADO, PARA QUE O PROFISSIONAL O TENHA COMO REFER�NCIA E NÃO HAJA DE ACORDO COM AS PRÓPRIAS VONTADES DURANTE O PROCEDIMENTO, REALIZANDO A LIMPEZA DA FORMA MAIS ADEQUADA PARA CADA PACIENTE E EM CONJUNTO AO USO DO ANTISS�PTICO GLUCONATO DE CLOREXIDINA 0,12% PARA POTENCIALIZAR A ELIMINA��O DE MICRORGANISMOS. MUITOS PROFISSIONAIS CONHECEM A RELAÇÃO SAÚDE BUCAL/SAÚDE GERAL E CONCORDAM QUE UMA INFEC��O NA BOCA, PODE PREJUDICAR O ORGANISMO INTEIRO, REAFIRMANDO O PAPEL ESSENCIAL QUE OS ENFERMEIROS POSSUEM QUANDO SE TRATA DE HIGIENE BUCAL EM PACIENTES DEBILITADOS.
CONCLUS�ES: FOI POSS�VEL OBSERVAR QUE APESAR DA GRANDE NECESSIDADE DE HIGIENIZA��O ORAL, QUE PACIENTES INTERNADOS POSSUEM, ELA NEM SEMPRE � REALIZADA DA FORMA COMO DEVERIA, O QUE � UM PROBLEMA GRAVE, VISTO QUE EM ALGUNS CASOS A FALTA DE CUIDADO COM A BOCA DEIXA O INDIV�DUO SUSCET�´�VEL A ADQUIRIR DOENCAS EM OUTROS LOCAIS DO CORPO, COMO NO SISTEMA RESPIRATÓRIO POR EXEMPLO.